Escolas terão 0800 para pronto atendimento

Sistema agilizará todo o processo de contratação de serviços

qua, 05/11/2008 - 19h49 | Do Portal do Governo

O governo estadual lançou na quarta-feira, 5, o Sistema Estadual de Manutenção Permanente da Rede Escolar (Sempre). A novidade agilizará todo o processo de contratação de serviços. As reformas urgentes, que atrapalhem o andamento das aulas, por exemplo, terão início em no máximo cinco dias. Na ocasião, José Serra fez o seguinte pronunciamento.

Governador: Queria saudar a nossa secretária Maria Helena. O Bonini, que é o presidente do FDE. Queria cumprimentar também o Rubens Rizek, que é presidente da Corregedoria Geral da Administração em São Paulo. Os coordenadores e dirigentes de ensino. Educadores, representantes também de sindicatos e associações da construção civil.

Realmente, este é um dia muito aguardado, por mim particularmente, porque tenho insistido – desde o começo do governo – na necessidade de montarmos esse programa que acabou sendo denominado Sempre. Sempre as reformas vão ser feitas. Sistema Estadual de Manutenção Permanente da Rede Escolar, que deve dar Sempre, aqui, não dá? Coincide dando Sempre. É muita coincidência.

É um sistema complexo de organizar: basta dizer que há 67 empresas envolvidas. São mais de 5.300 unidades. Às vezes, reformas que demoram dois anos vão passar a demorar dois meses. Isto para as maiores, mas há coisas que, às vezes, demoravam meses e agora vão demorar dois dias. Haverá também gerenciadoras no meio, e nós conseguiremos gastar o dinheiro, porque um grande problema que há na reforma e manutenção de escolas é não conseguir gastar. Porque, olha que falta dinheiro, mas na prática não se consegue gastar, porque não se tem um sistema ágil de detecção dos problemas, de encaminhamento, de concorrência e de tudo mais. Eu acho que a rede física de São Paulo, que já não é ruim, vai ficar bastante melhor.

Ao mesmo tempo, para dirimir qualquer dúvida, é importante ter claro que as verbas repassadas às escolas serão mantidas para compras de materiais, de material de limpeza, papel higiênico. Enfim, tudo isso será mantido. Este esquema não substitui as transferências feitas diretamente às escolas. Complementa, portanto, a ação muito intensa que nós temos feito no Estado para elevação do padrão educacional das nossas crianças. Em última análise, é isso o que interessa. É o aproveitamento na sala de aula, e temos que criar as condições em volta para que esse aproveitamento possa se materializar.

A alma da nossa ação está no programa Ler e Escrever. Está na introdução de uma auxiliar da professora no primeiro ano do ensino fundamental. Uma auxiliar universitária, que é bolsista. Está nos programas de recuperação dos alunos que chegam à quarta série com deficiências de aprendizado. Enfim, há um conjunto de ações que eu não vou resumir novamente aqui.

Na aplicação de currículos de material para professora e para aluno, também, que devem estar prontos proximamente. Não estão ainda, dos alunos, mas estão sendo elaborados. Enfim, num conjunto de ações voltadas para o aprendizado na sala de aula. Paralelamente, as condições materiais têm lá o seu papel importante, e a iniciativa de hoje vai permitir melhorá-las bastante.

Quero destacar também – me dizia agora o Bonini – que o nosso programa de computadores para os servidores da educação está avançando de maneira significativa. Nós já temos 80 mil inscritos, não sei se tem gente aqui que se inscreveu. Quem se inscreveu? Quase todo mundo. Até porque será feita uma concorrência pela totalidade dos produtos.

Portanto, conseguiremos uma redução substancial no preço. Quanto deve reduzir o preço, Bonini? De 2.500 para 1.500, no mínimo, além do que haverá o financiamento da Nossa Caixa subsidiado. De maneira que a prestação, na prática, será da ordem de R$ 60 e poucos, R$ 64 – uma coisa assim por mês – facilitando muito o acesso de toda a rede do magistério, incluindo o Centro Paula Souza, à informática, à computação.

Vamos desenvolvendo, tomando essas iniciativas, paralelamente. Mas o essencial – não tenhamos dúvida – é a melhora na sala de aula. Tudo o que servir ao aprendizado está servindo à educação em São Paulo, está servindo aos nossos propósitos.

Queria cumprimentar o Bonini. Eu já peguei bastante no pé dele por causa desse programa. Muita bronca, muita reunião, muito ensino para poder completá-lo, completou bem agora. Nós vamos, neste ano, ainda neste ano, vamos totalizar uns 600 milhões de investimentos. No ano que vem, isso será repetido e nós vamos ter uma rede física à altura da qualidade que o sistema de ensino de São Paulo merece.

Muito obrigado pela presença de todos e de todas. E meus parabéns à Maria Helena, ao Bonini e a toda a equipe da Secretaria e do FDE.