Entrega de UTI pediátrica em Assis

O governador José Serra entregou nesta sexta-feira, 21, em Assis, o governador entregou nova e moderna ala de atendimento pediátrico, instalada no Hospital Regional. A UTI pediátrica será a primeira da […]

sex, 21/11/2008 - 20h22 | Do Portal do Governo

O governador José Serra entregou nesta sexta-feira, 21, em Assis, o governador entregou nova e moderna ala de atendimento pediátrico, instalada no Hospital Regional. A UTI pediátrica será a primeira da região. Na ocasião, Serra fez o seguinte pronunciamento.

Governador: Queria pedir para a minha assessoria me passar os papéis.

Bem, queria boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar o prefeito Ézio. O vereador Márcio Aparecido, que é presidente da Câmara. O vice-prefeito João Rosa. O deputado federal Valter Ioshi. Os deputados estaduais Vinícius Camarinha, Mauro Bragato, Ed Thomas, que também estava aqui, não sei se continua, já foi. O secretário Barradas. O secretário da Segurança, Ronaldo Marzagão. O secretário de Transportes em exercício, Sílvio Aleixo.

O coronel Diniz, que é o comandante-geral da Polícia Militar do Estado. O José Moreno, diretor do Hospital Regional aqui de Assis. Os prefeitos de Pedrinhas Paulista, Bernardino de Campos, Lutécia, Florínea, Salto Grande, São Bento do Turvo, Cândido Mota, Ribeirão do Sul, Platina e Tarumã.

Queria também cumprimentar os prefeitos eleitos de Pedrinhas Paulista, Salto Grande e de Ipaussu. Queria cumprimentar os vice-prefeitos aqui presentes, secretários, vereadores. O corpo clínico do Hospital Regional de Assis. Os presidentes de associações de bairro. Queria cumprimentar os Jovens Acolhedores e o Grupo Hora do Conto, que está aqui comigo no palco.

Aliás, qual é a historinha que ficou faltando? Quem ia me contar? Uma de vocês ia me contar a história, e eu entrei e falei: não, conta lá no palco. Taís, venha para cá, se não tiver vergonha. Cadê a Taís? Bom, procurem enquanto eu falo aqui.

Bem, hoje é uma boa inauguração. Nós estamos ampliando os leitos de UTI infantil do Hospital Regional. Isto vai contribuir, viu prefeito Ézio, até para baixar mais a mortalidade infantil, porque quando a mortalidade infantil é muito alta, em geral ela abaixa em razão de obras de saneamento, de higiene  pública. Mas quando ela já é mais baixa, é em nível do parto e do pós-parto. Aí é mais complicado, o resultado é mais difícil. Com essa ampliação de leitos de UTI, nós vamos salvar muitas vidas de crianças que nascem abaixo do peso, que nascem com problemas respiratórios. Isto vai atender não apenas Assis, mas vai atender a toda a região.

Nós investimos aqui R$ 1,5 milhão nessas obras, porque a gente sabe que o dinheiro aqui é bem utilizado. Portanto, é um bom investimento. Essa instituição, como já foi dito aqui, é muito bem administrada e os números que o diretor apresentou aqui são bastante significativos.

Temos também outra inauguração, que é de estradas vicinais, de recuperação de estradas vicinais. São essas estradas pequenas, que comunicam os municípios entre si, e às vezes são dentro de um município. Em geral, não estão bem mantidas, estão muito deterioradas. Nós estamos refazendo os 12 mil quilômetros de vicinais no Estado de São Paulo. E aqui são centenas de quilômetros, na região de Assis.

Tem mais, ainda na área de estradas, que é a recuperação da SP-333 e da SP-294. São obras grandes nas proximidades de Marília e de Assis. Há a concessão também da Raposo Tavares, que vai permitir que nós tenhamos a duplicação da Raposo Tavares daqui até São Paulo. Nós já estamos fazendo um trecho de 24 quilômetros entre Assis e Maracaí – esse está sendo feito – e o resto vai ser feito no âmbito da concessão. Eu mesmo agora passei e me mostraram Assis-Maracaí, um trecho lá, que está sendo duplicado.

Para que vocês tenham uma idéia, são 23 vicinais aqui, 423 quilômetros, e não custa barato. São mais de R$ 65 milhões. Só estas aqui de hoje custam 6,7 milhões. É, realmente, muito caro. Mas vale a pena porque isso facilita a circulação de pessoas, de mercadorias, o desenvolvimento do nosso Estado. É um gasto diferente do da saúde, porque a manutenção, depois, é barata, enquanto na saúde, a gente faz um hospital, custa tanto.  Em um ano, a gente gasta para manter o hospital aquilo que gastou para construir.

Saúde é uma área muito exigente em matéria de custeio. Aliás, é custeio, é pessoal, é remédio, equipamentos pouco a pouco desgastados, precisam ser repostos. Mas é basicamente atendimento humano.

Eu queria aqui cumprimentar todos profissionais de saúde, os médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem, que são nossos parceiros. Não apenas aqui, mas no Brasil inteiro. Para onde eu vou, eu vejo estes parceiros presentes. Queria fazer um elogio especial às enfermeiras, auxiliares e técnicas de enfermagem, que carregam os hospitais nas costas, não é?

O médico vem lá, é o chefão, etc. e tal, mas quem está lá cumprindo o horário e garantindo o funcionamento é a enfermeira, é a auxiliar, é o técnico. Está certo, Barradas? Você que é médico não vai ficar com ciúmes. Algum médico aqui tem ciúmes do que eu estou dizendo? Todo mundo concorda, não é? Hem?

Bem, temos também emendas parlamentares. Enfim, nós estamos trabalhando bastante. No nosso governo, os prefeitos não vêm de pires na mão ao Palácio pedir coisas. É a gente que pede que eles façam, não é verdade? Nós pressionamos os prefeitos para fazer, porque tem muito programa que precisa andar e o Governo do Estado não pode fazer sozinho. Nós estamos investindo muito em São Paulo.

Vocês viram a questão que foi apresentada ontem da venda da Nossa Caixa, foi vendida para o Banco do Brasil. O governo vai receber perto de 5,5 bilhões.

Em primeiro lugar, eu preciso dizer que esse é um montante muito grande, mas é nove por cento daquilo que nós investimos nos quatro anos do nosso mandato. Não é tanto assim. É menos de cinco por cento do orçamento do ano que vem, e um mês e meio de folha de salários que a gente paga em São Paulo.

Não de cada ano, de uma vez só.

Agora, é um bom dinheiro para investir e para ir completando as coisas. Desse dinheiro, nós vamos separar um bilhão para termos a Nossa Caixa Desenvolvimento, que vai ser um banco de investimentos. Não vai fazer captação, vai ter só 50 pessoas trabalhando, mas vai usar a rede do Banco do Brasil para emprestar nos programas de fortalecimento da pequena e média empresa, inclusive da agricultura.

Neste ano, por exemplo, nós fizemos um programa que é o de compra de tratores. Propriedades de até R$ 400 mil de rendimento por ano estão tendo a possibilidade de comprar trator por 20% a menos do preço e sem pagar juro, tendo três anos de carência. Esse é o tipo de programa de emprego do governo estadual, e nós vamos continuar fazendo isso por meio de uma agência.

O resto do dinheiro – que é a maior parte – vai para as estradas, para as vicinais, para outra rede hospitalar que nós vamos criar, estamos criando já, que é a Rede de Reabilitação, de hospitais de reabilitação para pessoas que tenham algum tipo de deficiência física, motora, nas pernas, nos braços, na visão, na audição. Vamos ter hospitais para cuidar delas, seis em São Paulo.

Já estamos construindo dois – um em Campinas, um na cidade de São Paulo – e vamos fazer outro em Marília. Vamosfazer seis distribuídos pelo Estado de São Paulo. E isto vamos fazer com recursos da venda da Nossa Caixa. Ou seja, estamos fortalecendo a área social, a área econômica, com as estradas, deixando de ter um banco comercial – do qual o Estado não precisa.

Ao mesmo tempo, na associação com o Banco do Brasil, todos os 645 municípios de São Paulo, sem exceção, vão ter ou uma agência ou um posto bancário do Banco do Brasil-Nossa Caixa. De maneira que todo mundo vai ser atendido nesta rede, não vai ficar ninguém prejudicado, muito pelo contrário.

Assim, queria deixar meu abraço, agradecer a presença e agradecer a participação, a parceria aqui com vocês, o pessoal da área da saúde, com os prefeitos e com essas meninas também. Então, uma delas agora vai contar uma história aqui. Eu já ouvi duas lá fora, agora falta uma terceira. Elas contam para os doentes, para o pessoal internado, que também conta histórias para elas. Está bom? Têm histórias boas que eles também contam?

Vozes: Tem.

Governador: Olha aí.

Voz: Eu vou contar uma história de dois irmãos que se gostavam muito (…).