O Governo do Estado repassou nesta quarta-feira, 11, um montante de R$ 47 milhões para obras de infra-estrutura urbana em 110 municípios paulistas, por intermédio de 151 convênios assinados no Palácio dos Bandeirantes.
Governador: Queria dar os meus boas vindas a todos e a todas. Já não é a primeira reunião, eu vejo fisionomias que já estavam nas outras. Fico meio acanhado de repetir coisas que eu já tinha dito. Mas paciência.
Apesar de repetidas, elas para mim são sempre novas, no sentido de que representam a nossa prática diária, cada dia a gente renova. Hoje são 112 municípios e 127 convênios, sem falar dos famosos convênios do Dade, que hoje são 28 para 14 municípios.
O Dade sempre é um processo complicado. Nós tentamos, agora, imprimir uma normalidade dentro deste governo. São investimentos de muito peso na infra-estrutura dos municípios considerados turísticos.
Bem, nós trabalhamos em parceria – este é um primeiro ponto – com os prefeitos. Os prefeitos sabem que nós estamos pressionando para que as coisas sejam feitas, em vez do contrário. Em vez de o governo ser pressionado, quem é pressionado hoje são as Prefeituras.
Por outro lado, não trabalhamos partidariamente. Trabalhamos com todos e todas, independentemente de coloração partidária, porque esse é o nosso princípio. Do contrário, a população seria prejudicada.
Ao mesmo tempo, nós trabalhamos de forma muito estreita com a Assembléia Legislativa. Grande parte dos convênios daqui provém de emendas ou de indicações de deputados, também de todos os partidos. Nós trabalhamos com a Assembléia de igual para igual. É outro Poder, tão essencial quanto é o Poder Executivo.
Nesse sentido, nós damos seqüência a nosso trabalho sempre baseado nesses princípios: não-partidarismo, parceria com os municípios, parceria com a Assembléia, pressão para que as coisas sejam feitas.
Realmente, temos aflição para que as coisas aconteçam em todos os lugares. Há um aspecto que eu queria, aqui, mencionar aos prefeitos, que é importante para o Governo do Estado. É que nas obras, mesmo naquelas que sejam locais, como pavimentação com recursos do Estado, que ponham as placas indicando a participação do governo.
Eu sei que a maioria faz isso, mas é a única maneira que a gente tem de dizer para a população, porque não dá para fazer propagada paga falando de cada cidade e de cada município. Também seria proibido fazer isso de uma forma mais direta. E indiretamente não tem como, não dá para ficar pondo anúncio no jornal, etc.
Então nossa expectativa é que os prefeitos façam isso porque tal atitude não prejudica o prefeito. Pelo contrário, mostra a capacidade de trazer recursos para a cidade.
Portanto, isso, para nós, é importante. Por mais que a gente converse com o DER, com o DAEE, enfim, com diferentes órgãos, sempre é muito difícil fazer isso no nível micro, em cada lugar.
E há outro princípio que para nós é fundamental. E que, aliás, se espelha nos convênios da Casa Civil, com os municípios. Porque são R$ 20 milhões divididos em 112 municípios. Quer dizer, uma média inferior a R$ 200 mil para cada um, sem contar que alguns dividem.
Na verdade, são mais de um convênio por município. São obras pequenas do ângulo do Governo do Estado, mas são grandes do ponto de vista das necessidades de quem as recebe. Na rua, em casa, no trabalho, na cidade.
Este é outro princípio que eu reitero, sempre, desde a campanha: não há obra pequena; o que há é obra essencial, obra importante. Isso é o que nós estamos fazendo.
Quero agradecer, mais uma vez, a presença de todos e todas aqui e dar o meu abraço pessoal em cada um.
Muito obrigado.
