Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Estimado prefeito da nossa cidade, João Antônio Salgado Ribeiro; sua esposa, a Hélia; vice-prefeita, a Miriam; prefeita de São Luiz do Paraitinga, Ana Lucia Bilard; presidente da Câmara Ricardo Piorino; nosso Secretário do Transporte Metropolitano o Jurandir Fernandes; o Secretário do Planejamento e Desenvolvimento Regional, deputado Emanuel Fernandes, aliás, dois engenheiros do ITA aqui da nossa região; Coronel do Exército, Coronel Valença, do 2° batalhão de engenharia do combate; Coronel Oswaldo Luiz Jorge, comandante do policiamento do interior do Vale do Paraíba; vereadora Dona Geni; o Jair Roma; engenheiro Antonio Carlos Polos; da estrada de ferro Campos do Jordão; diretoria de manutenção Joel, financeiro a Daniele, turismo a Priscila, administrativo a Luiza, vias e obras o Cassiano, transportes o Zé Paulo, Irmã Cecília, alegria de revê-la, Professor José Bernardo Ortiz, ex-prefeito de Taubaté e presidente da FDE, e ele vinha em um carro aqui comigo mostrando. A FDE tem um orçamento de R$ 2,1 bilhões de reais, cuida de 5300 escolas. Conseguiu em média uma economia de quase 20% em obras, reformas e esse dinheiro todo vai ser reinvestido em mais escolas e melhorias nas escolas do Estado. O Mostarda, o diretor aqui do DAEE, o Chesco, ex-prefeito da nossa cidade e dirigente do CHDU aqui na região, o Dr. Ailton, a Sandra, o Mario Sá, assessor do Samuel do deputado, amigos e amigas uma grande alegria, Collus, voltar aqui a nossa estrada de ferro de Campos de Jordão.
Em maio nós liberamos emergencialmente R$ 2,9 milhões para poder segurar a ferrovia, é o mais alto pico ferroviário do país e totalmente eletrificada, uma serra íngreme, uma serra inóspita, chuvas muito fortes e acaba tendo deslizamento e puxa a ferrovia para baixo, e a ferrovia… Eu me lembro quando o governador Montoro assumiu o governo de São Paulo, a estrada de ferro de Campos de Jordão estava paralisada, ela funcionava aqui em baixo de Pinda a Piracuama com trem de subúrbio, e lá em Campos em Jordão, de Abernéssia até Capivari, mas todo o trecho da serra interrompido. Na época, eu era deputado, e nós até sugerimos ao governador Montoro e ao Secretário Caio Pompeo de Toledo, o José Salgado Ribeiro, engenheiro Zé Ribeiro, e o Zé Ribeiro, João – o Zé Ribeiro foi quem recuperou a Estrada de Ferro Campos de Jordão. Aliás, faleceu numa viagem de trabalho junto com o motorista aqui da estrada de ferro de Campos de Jordão. Recuperamos a Estrada de Ferro Campos de Jordão, trens com sistema de frenagem eletromagnética, ferrovia, teve um grande investimento no período do governador Montoro na década… Final da década 70 e comecinho da década de 80. Agora de novo, nós interrompemos… A ferrovia estava interrompida sempre no trecho da serra, então, nós estamos procurando fazer obras mais permanentes.
Foram liberados R$ 2,9 milhões: enrocamento, proteção de talude, proteção de serra e o Dr. Clodoaldo, o diretor do DER, acabei de falar com ele no telefone tá investindo em Santo Antônio e mais em Campos de Jordão mais R$ 1,8 milhões em obras que são do DER, mas que vão ajudar. São dois locais que vão também, porque segura a estrada e segura a ferrovia na região da serra. A outra é a modernização, equipamento, então, hoje nós estamos autorizando R$ 4,1 milhões, tudo em suplementação, e quero aqui agradecer o Emanuel, que R$ 2,9 mais R$ 4,1 dá 7 milhões a mais no orçamento da estrada de ferro comprando os mais modernos equipamentos.
A estrada de ferro de Campos do Jordão sempre estava na Secretaria de Esportes. Aí ficava meio agregada. Agora, ela está no Transporte Metropolitano. Ela está com boas companhias. O Metrô de São Paulo transporta 4,5 milhões de passageiros/dia e a CPTM transporta 2,6 milhões de passageiros/dia. As duas juntas 7,8 milhões de passageiros/dia. Se juntar o Brasil inteiro, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, o interior do Brasil, tudo, juntar o Brasil inteiro dá metade do que a CPTM e o Metrô transportam de passageiros. Inclusive a Linha 4 do Metrô não tem nem o operador é todinho por sistema e as novas linhas do Metrô, como a que vai para Itaquera, onde vai ser a abertura da Copa do Mundo, a distância entre um trem e outro na linha 3 do metrô vai ser de 85 segundos. Passa um trem, 85 segundos passa outro. Imagine quando chegar na Vila Belmiro como é que vai ser, não é?
Mas o fato é que a estrada de ferro junto com o Metrô e com a CPTM… Quantos engenheiros tem o Metrô? Duzentos e sessenta, só engenheiros. Então, evidente que a estrada de ferro vai dar uma levantada. Vamos autorizar concurso público para reforçar o time. Vamos valorizar os nossos funcionários, vai ser elaborado, já está sendo feito, um plano de cargos e salários. A gente sabe que o salário da estrada de ferro não são compatíveis com as demais áreas do Governo, então, nós vamos valorizar os nossos recursos humanos, cargos, salários, concurso público, equipamentos dos mais modernos, investimento na ferrovia e fortalecer trem turístico no Estado de São Paulo. A CPTM já tem três trens turísticos: Mogi, Paranapiacaba e Jundiaí. Três trens turísticos. E aqui nós vamos fortalecer mais e já estamos fazendo estudos aqui até para outras cidades aqui da região. Demanda existe. Até o dia 9 de janeiro lugar para o trem para ir para Campos do Jordão não tem mais. Tudo lotado. Não é isso? Toda sexta, sábado e domingo até janeiro, lotado. Não tem mais lugar. Então, demanda existe, não é? Une a ferrovia, o transporte com o turismo. E uma ferrovia que daqui três anos vai fazer cem anos. Quer dizer, 1914, idealizada por um grande sanitarista, nascido em Pindamonhangaba, que é o Emílio Ribas. Aliás, o outro grande sanitarista, o Oswaldo Cruz, é nascido em São Luiz do Paraitinga, terra da Ana Lúcia. Aliás, tem a casa lá de Oswaldo Cruz, lá em São Luiz do Paraitinga. Então uma ferrovia histórica como é a estrada de ferro de Campos do Jordão. Eu acho que é um dia de conquistas importantes, não só para Pinda, mas para a região, para São Paulo, o Brasil, preservar uma ferrovia que é o mais alto pico ferroviário brasileiro, totalmente eletrificada, recuperar, modernizar; e junto com a estrada de ferro vem o balneário, teleférico, enfim, todo o conjunto da estrada de ferro Campos do Jordão.
Eu queria também dizer, João, a toda aqui a população: nós vamos… Nesse mês de novembro, sai a licitação da obra da Pinda-Dutra, Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso, ela vai ser totalmente duplicada a rodovia, um investimento importante. Então, o projeto executivo está pronto, nós licitaremos a obra já e aí, em 90 dias, começa a obra. É bom que parou a chuva, lá para fevereiro, março, parou a chuva e começam as obras de duplicação. Nesse mês de novembro também a rodovia SP123, é a Doutor Caio? Caio Gomes Figueiredo. Então a SP123, 20,5 quilômetros, são 36 milhões de investimento, Pindapiracuama, recapeamento, modernização, acostamento, rotatórias, obras de arte, vai ficar uma autoestrada aí também para o turismo que é importante. Também é licitada agora em novembro. Então, nós vamos licitar Pindapiracuama e de Pinda até a Dutra, Nossa Senhora do Bom Sucesso. E publicamos o edital da Manoel César Ribeiro que vai ser duplicada que é Pinda-Cidade Nova, o Parque Industrial. Então, nós vamos… No outro governo, nós duplicamos Pinda-Moreira César, então já está duplicado Pinda-Moreira César e agora duplica Pinda-Cidade Nova. A Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso vai sair na frente porque a Cidade Nova ainda tem que fazer o projeto executivo, mas é questão de 150 dias, já licita também a obra. E Pindapiracuama é recuperar, não é, uma rodovia importante aqui para a região.
O fato interessante: eu estava verificando… Qual a população hoje aqui em Pinda? Incrível. Hoje, Pindamonhangaba é do tamanho de São Caetano. Nós somos a 49ª maior cidade. Impressionante o ritmo de crescimento, não é? Foi levado a sério o mandamento bíblico: “Crescei e multiplicai-vos”, não é? Que é um salto a cidade. Impressionante. Chegando aí a 150 mil habitantes. E num bom momento econômico, vindo mais uma indústria, que é a mexicana, metalúrgica. Mais uma indústria que é a de coberturas metálicas. A Vilares anunciou investimento de mais de meio bilhão numa nova expansão siderúrgica. Então, um momento importante de… Como? Novelis também. Investimentos aí importantes.
Mas eu quero é deixar um abraço e dizer aqui aos ferroviários da nossa querida estrada de ferro e dando os parabéns aqui pro Collus. Eu fui aluno do pai dele. Aliás, quase todos nós aqui fomos alunos do professor Oswaldo Collus, um exemplo de mestre, seriedade, dedicação, um grande professor de matemática. E o filho, o engenheiro Collus, vai fazer um trabalho para a gente lembrar com carinho do Zé Ribeiro, não é, de recuperação aqui da estrada de ferro de Campos do Jordão. E o Jurandir todo mês vai vir tomar o bom café aqui de Pindamonhangaba para acompanhar as obras. O Metrô de São Paulo e a CPTM que se cuidem, não é? Que se cuidem. E nós vamos investir muito na estrada de ferro.
Mas quero deixar um grande abraço e dizer da alegria aqui de revê-los. Agradecer ao Jurandir pelo trabalho que está fazendo lá no Metrô e na CPTM. Nós esperamos, em três anos, chegarmos a 9,5 milhões de passageiros/dia, trem e Metrô. Estamos com 71 quilômetros. A ideia é chegar em 2014 com 102 quilômetros de Metrô e deixar a 91 quilômetros de canteiros de expansão de Metrô na Região Metropolitana. E a CPTM, que já tem uma rede de 270 quilômetros, é modernizar, e aí modernizando e ampliando para o pessoal ir deixando o carro, deixar o carro e usar um transporte de alta capacidade como é a ferrovia. Queria fazer um agradecimento muito especial também ao Secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, uma das melhores figuras que já conheci. Um homem público exemplar, exemplar, além de uma figura humana maravilhosa. Quero deixar um abraço muito carinhoso. Transmitir à Ruana nossos votos de restabelecimento, de carinho, um abração. Convidar a todos aqui para um cafezinho. Muito obrigado!
