Governador Geraldo Alckmin: Bom dia. Estimado presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz; vice-prefeita da capital Alda Marco Antônio; Dr. Antônio Ferreira Pinto, secretário do Estado da Segurança Pública; Coronel PM Ademir Gervásio, secretário-chefe da Casa Militar; Coronel PM Álvaro Batista Camilo, comandante-geral da Polícia Militar do Estado; delegada Ana Paula Batista Ramalho Soares, delegada-geral adjunta; vereador Claudinho; Coronel PM Vitória Brasília de Souza Lima, subprefeita de Ipiranga. Cumprimentando aqui todos os subprefeitos; Coronel Diarci Teixeira Ferraz, que completa este mês 50 anos do seu ingresso na Polícia Militar. Coronel Diarci entrou menor de idade na polícia e quero em seu nome saudar todas as homenageadas. Soldado Marina Almeida da Silva, agraciada com a medalha Cruz de Sangue. Quero cumprimentar a perita criminal Rosangela Monteiro, assistente da diretoria do Núcleo de Perícias e Crimes Contra a Pessoa, representando a Polícia Técnico-Científica; Akemi Shibuya, perita da Polícia Nacional do Japão. Nosso sempre deputado, Cabo Wilson, presidente da Associação dos cabos e Soldados da Polícia Militar, oficiais e praças, autoridades civis, guardas civis metropolitanos, amigas e amigos. Uma palavra breve.
Mas é da alegria tremenda de hoje, dia 12 de maio, Dia da Policial Feminino nós estarmos aqui assinando esse projeto de lei que vai agora para a Assembleia Legislativa unificando as polícias. Deixa de ter o quadro feminino e o quadro masculino para ter um quadro só, o quadro unificado. Hoje, as mulheres estão presentes em todas as áreas da polícia de São Paulo, não é? Por terra, mar e ar. É no Choque, na Rota, no Bombeiro, na Rodoviária, no Ambiental, Comunitário, enfim. No interior, no litoral, em São Paulo, em todas.
Eu tive até um episódio, quando eu era vice-governador, coronel Camilo, muito interessante. Eu fui à Zona Sul, domingo, lá na ponta depois de Marsilac, uma região bem lá na ponta, poucas casas, muita mata, Mata Atlântica, e eu voltava de lá e cruzamos com o carro da polícia. Não deu dois, três minutos o carro estava atrás de nós, o carro da polícia, e dando sinal para encostarmos. Aí eu falei para o motorista: Pare, a polícia está mandando parar você pare. Aí ele parou, aí parou atrás o carro e desceram duas policiais, elas até não eram muito altas, eram menorzinhas. Fortemente armadas, e só… “Todos fora do carro”. Porque quando nós cruzamos, eu acho que o motorista deu farol e ela achou que era alguma dificuldade, aquela região é muito erma, muito distante, poucas casas… Aí paramos, aí o tenente Viana desceu, falou: “Olha, eu sou oficial da Polícia Militar. Minha…” Como é… Credencial. Como é que chama? Funcional. “Minha funcional está aqui”. Ela falou: “Tire a funcional e venha de costas”. Aí ele foi, foi andando para… Aí ela… Duas armas apontadas, ela conferiu que ele era… Aí fomos lá e eu fui cumprimentar as duas e depois até fiz um elogio ao comando da Polícia Militar. Profissionalismo… As mulheres trouxeram garra, sensibilidade, profissionalismo, dedicação, uma extraordinária contribuição. E São Paulo é Vanguarda, como disse a coronel Diarci, foi a primeira do Brasil a ter o corpo feminino na segurança, a primeira na América Latina a ter o corpo. E agora com a unificação do quadro de simetria, todas as vagas podem ser preenchidas e disputadas. Eu queria… A coronel Fátima que está aqui, comandante de policiamento de Sorocaba, eu queria nomeá-la a chefe da Casa Militar. Aí me disseram: “Não pode. Ela só pode responder, mas ela não pode ser secretária”. Agora as mulheres poderão, comandantes, secretária-chefe da Casa Militar, juízas do Tribunal Militar. Todas as vagas podem ser disputadas. Acabou cota. É simetria entre homens e mulheres. Ganha a sociedade, ganha a segurança pública, ganha a Polícia Militar de São Paulo. Parabéns e bom trabalho a todos.
