Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Lu Alckmin, presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo; Hebe Camargo, querida amiga, a madrinha da Campanha do Agasalho 2011; Alda Marco Antônio, vice-prefeita da capital, secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social; secretária da Justiça, doutora Eloisa Arruda; secretário do Desenvolvimento Social, deputado Rodrigo Garcia; secretário de Recursos Hídricos, Edson Giriboni; Casa Militar, coronel Admir Gervásio; deputado Carlão Pignatari; estou vendo aqui também o deputado Milton Flavio; o Lobbe Netto; Pedro Piva, nosso sempre senador; representante das empresas parceiras, Lew Lara, a Braskem, a TIM São Paulo; prefeitos e prefeitas; presidentes de Fundo Social de Solidariedade do nosso Estado; a maestrina Aline Sardão; maestro Paulo Martiliano; amigas e amigos, uma palavra breve.
Mas, dizer da alegria de estarmos aqui juntos para começarmos essa campanha que vai de hoje, cinco de maio, até sete de julho. Dizer da alegria de termos a Hebe Camargo como madrinha e estrela da campanha. Eu que as terças-feiras à noite, podendo ali no jantar, estou assistindo lá a Hebe. Um dia desses eu estava lá jantando e liguei a televisão, já estava saindo já, já estava no cafezinho. Era uma historia de amor, uma senhora do Pará, Belém do Pará e tinha tido um namoro de juventude, se apaixonou, quis se separar, nunca mais viu o amado. E aí ela se casou, teve filhos, não deu certo e não sabia onde é que tinha parado aquele amor antigo da juventude. E aí eu fiquei ali entretido e parei no café, eu quero ver o fim dessa historia. Aí, ela vem, nunca tinha andado de avião, veio de avião, desceu em São Paulo localizou, a RedeTV localizou lá em Presidente Prudente o amado. E aí ela vai de van vai até lá, a Prudente. E eu ali, como é que vai terminar isso daqui? Daqui a pouco eles se encontram, ele com uma camisa do MST, ela aí reconhece, não reconhece. Quem sou eu? Ele disse que não lembrava bem. Aí ela dá uma dica. Ele fala: “ah, você é filha de fulano, lá do Pará?”. Até que fim caiu a ficha. Aí ela conta a vida dela, que casou, que teve filhos, que não deu muito certo. E você? Aí ele fala: “eu sou padre”. Ele era padre. Aí ficou aquela saia justa, mas se abraçaram foi um encontro muito feliz. E ai ela voltando, ela volta e no carro, no caminho ela fala com a repórter. Fala: “Bom, ao menos eu perdi para Deus, não foi para outra mulher”. Mas, eu quero dizer da… foi um fim interessante.
Mas, eu quero dizer da alegria, Hebe, minha e da Lu, de tê-la aqui como madrinha da campanha, que vai ser um sucesso. E porque uma das marcas do povo de São Paulo é a generosidade. E esse é um Estado de coração grande, que recebe todo mundo, que dá oportunidade para todo mundo, que é generoso, é um Estado generoso, que acolhe gente do Brasil inteiro. E como é importante a campanha. Eu me lembro quando era criança, mamãe dizia: “olha a blusa, não saia sem agasalho! Cadê o casaco? Não esqueça a blusa”. Depois em casa, a Lu para os meus filhos: “Cadê a blusa? Vai sair sem agasalho? Por que não põe o agasalho?”. E as mães sempre tem razão. Na medicina chinesa, uma das coisas piores para a saúde é friagem, frio faz mal. As grandes escolas de medicina brincavam que era melhor um exército pela frente, do que um vento frio na nuca, nas costas. O agasalho, ele é importante para manter a higidez, a integridade da saúde das pessoas. Então, eu não tenho dúvida de que a campanha vai ser um sucesso e vai agasalhar duplamente: vai agasalhar o corpo de quem recebe e o coração de quem doa.
Boa campanha!
