Alckmin discursa no lançamento da Câmara de Desenvolvimento Metropolitano

Mestre de cerimônia: Geraldo Alckmin. Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos! Estimado vice-governador Guilherme Afif Domingos, secretário de Desenvolvimento Econômico; Sidney Beraldo, secretário-chefe da Casa Civil; o […]

qua, 30/03/2011 - 17h30 | Do Portal do Governo

Mestre de cerimônia: Geraldo Alckmin.

Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos! Estimado vice-governador Guilherme Afif Domingos, secretário de Desenvolvimento Econômico; Sidney Beraldo, secretário-chefe da Casa Civil; o deputado federal Edson Aparecido, secretário de Desenvolvimento Metropolitano; secretários de Estado: Andrea Calabi, Jurandir Fernandes, deputado Emanuel Fernandes, deputado Silvio Torres, Saulo de Castro, deputado Bruno Covas, deputado Edson Giriboni, deputado José Aníbal, deputado Márcio França; deputados estaduais: a Célia Leão, Analice Fernandes, o Orlando Morando, que falou aqui em nome dos deputados, que ó o líder da bancada, Samuel Moreira, líder do Governo, André do Prado, Gilmaci Santos, Sebastião Santos, Roberto Massafera, Jorge Caruzo, Hélio Nishimoto, Ary Fossen, Roberto Morais, Pedro Tobias, João Caramez, Beto Trícoli, Carlos Alberto Bezerra, Itamar Borges, Cauê Macris, Isaac Reis. Saudar o nosso sempre deputado Rodolfo Costa e Silva; Miguel Adad, prefeito de Jundiaí, na pessoa de quem quero saudar todos os prefeitos e prefeitas aqui presentes; Renato Viégas, presidente da Emplasa, integrantes do conselho da Emplasa, o próprio Renato Viégas que é o seu presidente; Marcos Campanhoni; professoras Regina Meyer, Marta Grostein, Frederico Bussinger, Marcos Mendonça, Ricardo Toledo Silva, Sônia Tenório de Brito, José Expedito Prata, Miguel Bucalem, José Goldenberg – professor Goldenberg está em uma outra reunião aqui do lado, que eu tava participando, que é sobre política energética. Ele faz parte do nosso Conselho Estadual de Política Energética, que hoje foi também instalado, doutor Milton Melo Santos, presidente da Nossa Caixa de Desenvolvimento. Amigas e amigos, uma palavra breve, mais é da alegria, Edson, de estarmos aqui num evento que nós assinamos o decreto, que dá posse aos conselheiros da Emplasa, o verdadeiro Conselho da República pela sua expressão, professores da universidade, mestres, doutores, especialistas em energia, comunicação, urbanismo, cultura, saneamento, engenharia, transporte… Enfim, praticamente todas as áreas.

Assinamos o projeto de lei pra Assembleia Legislativa, criando o aglomerado urbano de Jundiaí, é o primeiro que é criado, e o decreto que instala a câmara da Região Metropolitana. O mundo moderno, ele é urbano. Hoje pela primeira vez na história, dos seis e meio bilhões de pessoas do mundo, mais da metade vivem nas cidades e o mundo moderno é metropolitano, isso é um fenômeno mundial. O prefeito Ferraz de Vasconcelos, sempre a gente conversava, ele destacava isto. Então é um fenômeno do mundo. As grandes megalópoles: Nova York, Cidade do México, São Paulo, Mumbai na Índia, Xangai na China, Tóquio… Megalópoles, 20, 30, 40 milhões de pessoas. Com enormes desafios. Para se ter uma ideia, aqui no Estado de São Paulo nós temos 258 mil quilômetros quadrados, o Estado de São Paulo e 42 milhões de pessoas. Metade, 21 milhões, estão em 250 mil quilômetros quadrados e a outra metade, 21 milhões, está em oito mil quilômetros quadrados. Está apertadinho aqui na Região Metropolitana de São Paulo. E isso se repete na região metropolitana da Baixada Santista e se repete na região metropolitana de Campinas. Então essa conurbação, essa interação. E muitos países do mundo já começam a discutir um ente de debate, de ação, de planejamento de ação, entre o Estado e o Governo local. A Alemanha tem, que é o melhor modelo federativo do mundo, um dos melhores do mundo, tem os [ininteligível], que são microrregiões. Estados Unidos tem os condados, ou seja, são atuações que cuidam de interesse coletivo. E aqui para onde a gente olhar, a solução metropolitana. Tem que olhar água, a coisa mais importante, 70% do corpo humano é água. E a água, ela vem de onde aqui? Vem de Minas Gerais. Agora vai entrar os problemas de abastecimento de água de São Paulo, que a cidade de São Paulo, vão ser resolvidos, o reforço que nós vamos ter de mais cinco metros cúbicos por segundo, vai ser inaugurado agora na segunda quinzena de abril. É a primeira PPP, Parceria Público Privada, na área de saneamento que nós fizemos no outro Governo e agora inaugura a obra, é Taiaçupeba, região de Mogi, alto Tietê, lá no alto Tietê. Lá que vai vim a água pra reforçar o abastecimento de água da cidade. Aliás, tem coisas que passam meio despercebidas, mas é impressionante o quanto a ação boa do Governo pode melhorar a vida das pessoas. Eu fui agora cedinho lá no Hospital Sírio Libanês, na saída do corpo do ex-vice-presidente da república José Alencar, para Brasília, para abraçar a família, levar o sentimento de São Paulo. Fizemos o decreto de sete dias de luto oficial aqui no Estado. E conversava com o grande oncologista, o Paulo Hoff, que é o presidente do Instituto do Câncer, do ICESP, e nós vamos inclusive criar uma rede paulista de câncer aqui no Estado de São Paulo. E conversando com ele, eu dizia: “Professor, ainda é a ordem dos tumores malignos…”, sempre foi… Está aqui o grande cirurgião de mama, o Pedro Tobias… Pele, embora a maioria não seja metastática, não seja melanoma, então não é tão grave, mas é tumor. Próstata, estômago, intestino, pulmão, e mulher, pele, mama, estômago, intestino, pulmão. Ele falou: “Olha, teve uma mudança. O estômago foi lá para trás. O estômago foi pra trás da fila…” Hoje, o primeiro realmente continua pele, próstata, intestino, pulmão, depois é que vem o estômago. Perdeu foi para o fim da fila, por quê? Tanto em homem quanto em mulher, porque antigamente se operava estômago, hoje os jovens médicos não sabem mais fazer gastrectomia, ninguém mais sabe fazer isso, porque não se opera mais, trata com um antibiótico porque descobriram que tem uma bactéria, chamada helicobacter pylori e quem tem essa bactéria tem mais chance de fazer uma úlcera na mucosa e desenvolver um câncer gástrico. Então você faz um exame, detectou a bactéria, dá antibiótico, acabou, curou e está acabando o câncer de estômago, ta indo para o fim da fila. Bom, mais o fato é que a maioria das pessoas não faz o exame, e nem sabe se tem ou não tem o helicobacter pylori, mas porque quê reduziu? Água tratada, impressionante, a água tratada, água da Sabesp ou dos serviços autônomos, água tratada com cloro praticamente reduz brutalmente o helicobacter pylori e previne câncer de estômago. Uma medida, água tratada, água de qualidade, é pensar em água, ela é metropolitana. Aliás, no caso aqui de São Paulo, que nós temos 21 milhões de pessoas a setecentos metros de altura, isso é raro no mundo, as megalópoles do mundo estão à beira mar, são regiões baixas, aqui nós estamos bem alto, só a Cidade do México igual, tem que buscar longe porque não tem água, vai buscar em outro estado até; esgoto, coleta aqui na região do Pinheiros e vai levar lá para a estação de Barueri; enchente, para evitar enchente no mercadão de São Paulo faz piscinão em Mauá, então eu diria que essa questão metropolitana ela é absolutamente relevante, além do tamanho dos problemas e quando bem feita às soluções a quantidade de pessoas que são beneficiadas. Se a gente somar: Região Metropolitana, a Baixada Santista, Campinas, São Paulo, são praticamente 30 milhões de paulistas, praticamente… Tamanho de país, três regiões metropolitanas.

Então nós criamos a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, nós não aumentamos nenhuma secretaria, mas criamos três… Mudando-as anteriores pra para o enfoque, desenvolvimento metropolitano, energia… José Aníbal está aqui, foi um dos… Questões hoje mais relevantes e turismo. Tem aí a possibilidade de emprego, que nós vamos ter no setor terciário da atividade econômica, que é turismo. E diria que tem um outro aspecto também, a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que nós vivemos numa República Federativa, o quê que caracteriza a federação? É a cooperação entre os entes federais. Quem é responsável pela saúde? Os três: Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura… Os três. Qualquer área, educação… Qualquer área que a gente for as responsabilidades são concorrentes e a marca da federação tem que ser a cooperação entre os entes federais, senão não vai dar certo. Vamos gastar muito dinheiro para fazer pouco.

Então a tarefa é unir as ações do Governo Federal, do Governo do Estado e das Prefeituras municipais… Todas. As 39 da Região Metropolitana de São Paulo, as 19 da Região Metropolitana de Campinas e as nove da Região Metropolitana da Baixada Santista. E estudarmos… Está aqui o Emanuel do planejamento… Estudarmos essa questão do Estado, nós pretendermos até dar uma rediscutida por bacia hidrográfica, a composição dos municípios e verificar outras regiões onde haja essa conurbação, essa necessidade de uma visão e de um trabalho metropolitano. Há muitos desafios pela frente, mas nós vamos concentrar os esforços através da Câmara Metropolitana reunindo todos os secretários que têm interface com a população das metrópoles. A Emplasa como um instrumento importantíssimo de planejamento e de ação, agência de desenvolvimento e o fundo metropolitano porque prioridade sem recurso é só discurso, não é?! Precisa ter dinheiro para as coisas poderem acontecer, então precisamos fazer economia para poder ter recursos, para poder investir. Aliás, falar em economia o Edson é… Ele só tem fama, viu! Porque um dia desses, o Beraldo, o Afif, nós fomos na… Em um congresso de radiologia de imagem, para anunciar lá no Congresso de Radiologia, o secretário da Saúde é radiologista é o professor Giovanni Cerri, então fomos lá a casa dele, Congresso Internacional, aqui no Centro de Convenções Rebouças para assinar o decreto, e olha, pode importar equipamentos que não tenha similar brasileiro e fica livre do imposto de importação: tomógrafo, ressonância magnética, ultra-som, esses aparelhos de última geração. O dinheiro que pagaria pela importação tem que transformar em exames do SUS, não tem nada de graça! Então, não vai pagar imposto, mas tem 24 meses para fazer o número correto de exames do SUS que compense o imposto, e a população se beneficia fazendo exames nos aparelhos mais modernos de última geração para população do SUS e eles também se beneficiam em termos capital de giro, invés de pagar à vista, vamos prestar serviço em dois anos. E o Edson de tempo em tempo, diz olha, o café, hoje, é por minha conta. Eu falei, ó Edson, mas tem muito secretários, aqui, três, quatro secretários, vários deputados vai ficar caro. Não, não, hoje é por minha conta. Está bom! Chegamos ao Centro de Convenções tinha uma cafeteria dessas chiques, que não é… Não é café de coador, essas coisas chiques, aí fomos lá, aí na hora de sair, eu perguntei óbvio quanto que é? Aí a moça falou, não, doutor, aqui é tudo cortesia é do Congresso. Ah, ele sabia antes, não é? O talão de cheque do Edson é do Bamerindus?

Mas, eu quero cumprimentar muito vocês, dizer uma palavra muito especial aqui, aos prefeitos e as prefeitas, não é, saudando aqui, a Maria Antonieta, não sei se tem mais alguma… Prefeita de Holambra, que está aqui conosco. Mas saudar muito aqui os prefeitos, dizendo que vamos trabalhar juntos. Quando a gente trabalha junto, nós vamos errar menos, vamos acertar mais, vamos fazer o que é mais importante, vamos fazer melhor, vamos aproveitar melhor os recursos públicos e ter melhor resultado em benefício da população. Mãos a obra.

Muito Obrigado!