Alckmin discursa na inauguração da Central de Atendimento ao Eleitor – Recadastramento Biométrico Obrigatório

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todos e a todas. Quero expressar a alegria de receber aqui em São Paulo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral; o ministro do Supremo Tribunal […]

seg, 25/07/2011 - 16h39 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todos e a todas. Quero expressar a alegria de receber aqui em São Paulo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral; o ministro do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski; a alegria de ter conosco o desembargador Walter de Almeida Guilherme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

Hoje nós vamos inaugurar o Centro de Atendimento ao eleitor, o trabalho de recadastramento e do exame biométrico na cidade de Jundiaí. Jundiaí é uma das maiores cidades brasileiras. Jundiaí e Itupeva são duas das cidades mais progressistas do nosso Estado, e eu tenho certeza de que esse trabalho vai fazer com que o Brasil, que já é exemplo para o mundo no quesito de segurança eleitoral, rapidez, eficiência, tecnologia de informação a serviço do processo democrático, avance ainda mais.

Existe um livro do ministro Vilaça, da Academia Brasileira de Letras, chamado “Coronel, Coronéis”. Nesse livro ele relata que no século passado o voto não só era de papel, mas o eleitor ainda tinha que levar a sua cédula. Ele recebia a cédula em um envelope e o levava para depositar na urna. Os eleitores iam aos currais eleitorais e o coronel político dava a ele as cédulas, que ficavam todas empilhadas, uma em cima da outra: chamavam isso de marmita. Então, ele recebia a marmita: voto para o vereador, prefeito, estadual, federal… Um eleitor recebia uma marmita para ir levar para votar e perguntava ao coronel político: “Coronel, eu posso saber em quem eu vou votar?”. Aí, o coronel falava: “Olha, não pode porque o voto é secreto!”. Como nós avançamos…

A primeira vez que fui eleito para deputado estadual levou dez dias para saber quem havia sido eleito e quem não. Eram aquelas multidões na Rua Francisca Miquelina: candidatos, parentes, amigos, dirigentes partidários.
Hoje uma eleição de presidente da república em um país continental, como é o Brasil, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, uma das nações mais populosas do mundo, em poucas horas se tem o resultado da eleição. É impressionante o que nós avançamos em termos de tecnologia da informação e de eficiência.

E a eleição, que no Brasil já é muito segura, vai ficar ainda mais segura ainda com o exame biométrico: é quase impossível você ter uma fraude. Então, é com grande alegria que quero aqui saudar o Tribunal Superior Eleitoral Brasileiro, saudar o ministro Ricardo Lewandowski, dizer da alegria de recebê-lo aqui em São Paulo. Fiquei duplamente feliz por voltar a Jundiaí, esta bela cidade, cumprimentando o prefeito Miguel Haddad, parceiro aqui deste convênio, saudando nosso presidente do TER, desembargador Walter, e dizer que nós estamos dando hoje um grande passo, fazendo o recadastramento aqui de todos os eleitores e colocando o que há de mais avançado em termos de tecnologia a serviço da democracia brasileira. Parabéns!