Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Quero dizer da alegria de estarmos juntos aqui no InRad, aqui no Centro de Medicina Nuclear. Cumprimentar o professor Giovanni Cerri, secretário de Estado da Saúde, presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia, homem da imagem; aliás, a família, ele e a esposa; cumprimentar o professor José Otávio Costa Auler Jr, diretor da faculdade de Medicina; o professor José Manoel Camargo Teixeira, secretário-adjunto da Saúde; Dra. Eloisa Bonfá, diretora clínica do HC; Dr. Marcos Fumio Koyama, superintendente do HC; Dr. Flávio Fava de Moraes, diretor geral da Fundação Faculdade de Medicina; Dra. Cláudia da Costa Leite, vice-presidente do Conselho Diretor do InRad; Dr. Carlos Alberto Buchpiguel, diretor do Centro de Medicina Nuclear e Imagem Molecular do InRad; Dr. Ricardo Cesarino Brandão, diretor Presidente da Fundação Amaral Carvalho; a presidente da Associação dos Voluntários do Hospital das Clínicas. Alegria de termos aqui conosco os voluntários do hospital. Dr. Marcelo Taka, representando a OAB; membros do corpo clínico, administrativo, pesquisadores, professores, amigas e amigos.
Uma grande alegria. Semana passada nós estivemos no Incor, outro instituto do Hospital das Clínicas. E anunciando R$ 69 milhões para a ampliação do terceiro bloco do Incor, a reforma do sétimo e oitavo andar do segundo bloco e novos equipamentos para a área do Instituto de Cardiologia, o Incor. Hoje, um novo instituto do HC. E como paulista, ficamos muito felizes. Se existir o orgulho justo, um desses orgulhos justos é exatamente a Universidade de São Paulo, universidade mantida exclusivamente com o dinheiro da população de São Paulo. A melhor do Estado, a melhor do país, a melhor da América Latina e uma das melhores do mundo.
Dentro da Universidade de São Paulo, a Faculdade de Medicina, que é o top do top, entre as melhores faculdades da USP. E dentro da Faculdade de Medicina, um hospital extraordinário, que é o Hospital das Clínicas. Uma referência para a medicina brasileira, latino-americana. E dentro do Hospital das Clínicas, os seus institutos. E aqui o Instituto de Radiologia, em especial o Centro de Medicina Nuclear.
É extraordinário o avanço da medicina. Eu, que estudei na década de 70, naquele tempo não tinha ressonância magnética, tomógrafo estava começando, não tinha PET Scan. Eu conheci um computador pela primeira vez na década de 80. Não tinha celular. E se tivesse, se caísse no pé da pessoa, quebrava o pé, porque era um tijolo. Então, é fantástico o aumento, a velocidade da mudança e da ciência.
E hoje nós inauguramos aqui uma ampliação, reforma, novos equipamentos, em um dos centros de ponta da medicina, que é a Medicina Nuclear. Pesquisa molecular em animais e depois nas pessoas. Os extraordinários avanços que nós vamos ter nessa pesquisa para diagnóstico e para tratamento, para assistência. Centro de ensino, um extraordinário centro de ensino, de formação de recursos humanos. E atendimento à população que precisa, atendimento pelo SUS. Então é uma grande alegria virmos aqui. Eu vim tendo uma aula no caminho, sobre SPECTCT. E os outros aqui. O Cíclotron, a fábrica de radioisótopos, as suas importantíssimas aplicações na cardiologia, na oncologia, na tireoide, na endocrinologia, enfim, em vários setores. Um setor de ponta onde aqui está um dos principais centros de pesquisa de avanço.
Ficamos muito felizes de ver o quanto o dinheiro público de São Paulo está sendo bem aplicado para trazer benefícios para a nossa população. Queria cumprimentar o professor Giovanni. Essa área de imagem, ela agora enxerga tudo, até pensamento, não é? O José Otávio é meu colega de anestesia. Tinha uma droga de anestesia, ketalar, já não existe mais, pouco usado já. Porque falaram… Você usava na anestesia e o paciente saía falando o que devia e o que não devia no pós-operatório, não é isso?
E aqui, agora, com os avanços da medicina nuclear, da radiologia e das imagens, vão ler todos os pensamentos. É fantástico esse avanço da ciência em benefício das pessoas, porque a obra-prima do Estado é a felicidade das pessoas, nós trabalharmos permanentemente para proporcionamos às pessoas melhor qualidade de vida, que elas possam se realizar através da sua vocação, especialmente ter saúde.
O professor Paulo Goffi e o professor Fabio Goffi, dois irmãos, professores catedráticos aqui na faculdade e ambos meus conterrâneos de Pindamonhangaba, eles diziam sempre que a gente só dá valor para a saúde quando perde. A saúde é uma coisa assim… No dia que perde, aí, puxa vida, como é importante. E ele dizia que a gente só tem uma escala de valores correta quando está doente. Quando a gente está doente, a gente vê que um monte de bobagens que a gente dá valor não vale nada. E que as coisas realmente importantes, a gente têm uma escala de valores mais adequada.
Mas o fato é que a saúde é esse bem maior. A vida é um dom de Deus, um dom divino que nós precisamos todo dia celebrar e honrar. E essa ciência maravilhosa que é a medicina, e os avanços que ela nos proporciona, vão nos fazendo avançar ainda mais no conhecimento para melhorar a qualidade de vida da nossa população. E fazê-lo a todos, indistintamente, através do SUS, como nós fazemos aqui no Hospital das Clínicas. Bom trabalho a todos.
