Alckmin discursa na abertura da Agrishow 2013

Ribeirão Preto, 29 de abril de 2013

seg, 29/04/2013 - 15h14 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos! Estimado Maurílio Biagi Filho, presidente da Agrishow, sua esposa, Vera Biagi, senhora sua mãe, dona Edilah Biagi, ministro do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, ministro do Desenvolvimento Agrário, o ministro Pepe Vargas, prefeita anfitriã, prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, deputados federais, estaduais, secretários, autoridades aqui nominadas. Uma alegria vir com a minha esposa, a Lu, à Agrishow. E nesta data tão especial, não é Maurílio? 20 anos! Parece que foi ontem! E se transformou em uma das maiores feiras de Tecnologia Agrícola do mundo, aproximando agricultores da indústria, pesquisa, prova de campo, ministro Paulinelli. Quer dizer, preparando máquinas de acordo com as necessidades da agricultura brasileira.

Se existe orgulho justo, este é um orgulho justo, né? Dos brasileiros, dos paulistas e dos ribeirão-pretanos. A gente fica muito feliz de estar aqui e eu queria trazer duas palavras. A primeira, do compromisso de São Paulo com o agronegócio no nosso Estado, agregando valor, distribuindo renda. É a base da nossa economia, que no momento de perda de competitividade do Brasil, de preocupação macroeconômica, é a agricultura que, de novo, faz toda a diferença. Então, nós estamos assinando hoje aqui o Seguro Rural, que já é uma tradição em São Paulo, pagando metade do valor do prêmio e estamos expandindo este ano, com a dra. Mônika, nós já vamos assinar o decreto depois, para suínos e aves, além do que nós já tínhamos aqui no Estado de São Paulo. E também o outro decreto, do contrato de opção, que é importante para garantir a renda do nosso agricultor. Também, aumentamos o Pró-Trator, que é o financiamento até seis anos, três anos de carência, zero de juros, zero de correção monetária, desde pequenos tratores, até tratores cabinados. E também, o Pró-Implemento, para financiar aqui as máquinas; também o financiamento do FEAP e aqui do lado, nós estamos inaugurando a biofábrica de mudas de cana-de-açúcar. Vai ser muito importante, eu queria destacar a importância da agroenergia: nós reduzimos o ICMS do etanol, há 10 anos, de 25 para 12%.

O Brasil é um exemplo para o mundo, de energia limpa, energia renovável. E a gente fica feliz de ver o álcool também sendo… Passando para 25% na composição da gasolina. Está para ser inaugurada a dutovia entre Ribeirão Preto até Paulínia, e nós já assinamos, retirando o ICMS do lastro do etanol dentro deste duto aí, de centenas de quilômetros, que vai melhorar a logística, reduzir custos na área também, do setor sucroalcooleiro. Também o Microbacias II, com financiamento do BID, a Mônika já está correndo aí, para a gente assinar os projetos, é acesso a mercado, para apoiar e melhorar a renda do nosso agricultor. E o museu, a outra vez, no ano passado, o Roberto Rodrigues, Maurílio, falou aqui do Museu da Agricultura, Museu da Tecnologia, veio conosco o Sérgio Tiezzi, e ele implantou o Museu Catavento em São Paulo, Maurílio, que é um sucesso. Aliás, nós temos os museus mais visitados do País: o Museu do Futebol, o Museu da Língua Portuguesa, que é um dos mais visitados, o Museu Catavento, de tecnologia, e eu tenho certeza que será também um dos mais visitados, dr. Fábio Meirelles, o Museu da Agricultura.

Já trouxemos a maquete, já contratamos o projeto e eu acho que em 120 dias a gente faz a parte física do museu e quero aqui, destacar o trabalho do José Ribeiro de Mendonça, que tem uma coleção de máquinas e tratores, uma coisa maravilhosa, né? Espetacular e que, inclusive, trouxe alguns tratores para cá. E, 30 anos aqui para a Agrishow e quero agradecer ao Barros Munhoz, ex-ministro da Agricultura, ex-presidente da Assembleia, líder do governo, ao deputado Itamar Borges, Welson Gasparini, Baleia Rossi, o Dilador Borges, que aprovaram a lei e aí acaba aquele monta-desmonta todo ano da Agrishow, para termos aqui ótimos investimentos, empreendimentos, dando perspectiva de 30 anos e que eu tenho certeza, vai ser prolongado “n” vezes, tendo em vista a importância da Agrishow, que dever ter negócio esse ano de R$ 2,5 bilhões. Se a gente pegar a cadeia produtiva, o que isso gera de emprego e é isso que faz a agricultura brasileira ser a mais competitiva agricultura dos trópicos.

Quero deixar um grande abraço, cumprimentar aqui o ministro Pepe Vargas. Conte conosco no apoio à agricultura familiar, importantíssima sob o ponto de vista social e econômico. Ao ministro Antonio Andrade, grande ministro da Agricultura, produtor da segunda raça melhor do país, que é o Gir Leiteiro, só perde para o Jersey, né? Meu pai era veterinário, eu tenho um sitinho em Pinda de 14 hectares, lá, e o meu vizinho, Maurílio, criava gado holandês, transplante de embrião, tem um cilhado importado e o tourinho meu, Jersey, pulou a cerca e cobriu uma vaca daquelas milionárias, lá. Aí, ele ficou muito bravo, era meu compadre, ele falou: “oh, compadre, esse negócio de criar Jersey é quem não tem competência para criar holandês, tem vergonha de criar cabrito, né?”. Mas o fato é que o Jersey é campeão. Mas eu quero abraçar aqui o Maurílio Biagi, abraçando a Abimaq, Abag, a ANDA, a Sociedade Rural Brasileira.

Uma nação não é feita de Estado, Estado é um braço político. Uma nação é feita de empreendedores, gente que arrisca, sua a camisa, gera emprego. O governo não gera emprego, o governo apóia, cria condições para que a atividade empreendedora possa caminhar e a gente vê aqui no Agrishow a força da capacidade de trabalho e de empreendimento dos brasileiros. Esse é um orgulho justo. Parabéns Agrishow!