Mestre de Cerimônia: …Sua Excelência, o senhor Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo.
Governado Geraldo Alckmin: Bom dia, bom dia a todas e a todos. Estimado vice-governador, Guilherme Afif Domingo; os nossos deputados: o Orlando Morando, que é o líder do PSDB na Assembleia, deputado Beto Tricoli ,chega aqui, Beto, Beto Tricoli, deputado estadual, nosso parceiro na Assembleia Legislativa; deputada Regina Gonçalves, cadê a Regina? Está aí? Vem aqui, Regina! A deputada Regina Gonçalves; o José Carlos Stangarlini, cadê o Stangarlini? O Stangarlini está aqui; saudar o deputado e secretário de Estado, Paulo Alexandre Barbosa. Paulinho disse que o pai da Via Rápida é o Afif, merecidamente, a mãe do Via Rápida é a Laura, acho que a mim coube ser avô da Via Rápida, não é?
Saudar aqui os nossos secretários de Estado:o Zé Aníbal, secretário de Energia. Nós vamos trabalhar muito, nós vamos ter muito emprego na indústria de petróleo, gás e energia renovável, então, Zé Aníbal, muito do Via Rápida vai se dedicar a essa importante indústria de São Paulo. Secretária da Agricultura, Mônica Bergamaschi, cadê a Mônica? Está lá. A Mônica é a primeira mulher na história da Secretaria da Agricultura em mais de 100 anos. Nós vamos ter também um convênio com o Senar, e está aqui o filho do Dr. Fábio Meireles, que é o presidente do Senar, e nós vamos ter inúmeras parcerias com o Senar. Secretário de Planejamento, deputado Emanuel Fernandes, cadê o Mané? Esse moço alto aqui, nosso grande parceiro. A Linamara Battistella, professora Linamara, que é a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e nós vamos ter uma parte importante do Via Rápida para as pessoas com deficiência. Rogério Barreto, secretário-adjunto do Trabalho, cadê o Barreto? Está lá na ponta.
Os prefeitos aqui presentes me permitam abraçá-los a todos, Dr. Barreto, cumprimentando a prefeita de cruzeiro, que vejo aqui, Ana Karin, e o prefeito da minha cidade Natal, de Pindamonhangaba, o João Antônio Salgado Ribeiro, está aqui do lado; saudar aqui o Aurélio Nomura, vereador da capital; professor Eduardo Storópoli, reitor da universidade; o Juan Sanchez, coordenador do programa; professora Laura Laganá, nossa presidente e superintendente da Paula Souza; Marcos Monteiro, da imprensa; Berenice Giannella, presidente da Fundação Casa, dá um passinho aqui, Berenice! Neste local aqui funcionava a Febem, aqui tinha quase… Quantos adolescentes tinham aqui, Berenice? Quantos? Mil oitocentos e setenta. Aqui era a Febem Tatuapé, aliás, o pessoal do Belém é… Quando é Febem é Tatuapé, agora que é parque é do Belém, não é? É Belém não é isso? Aqui é Belém? E é Belém, mesmo! Hoje, nenhum. Tudo descentralizado, a Berenice preside a Fundação Casa, faz um trabalho bonito de ressocialização do jovem; hoje as nossas unidades, quantos adolescentes têm em média a unidade? Cinquenta e seis em todo o Estado perto da família e estudando, e a região ganhou aqui o Parque do Belém que nós devemos em 60, 90 dias inaugurar.
Queria cumprimentar a Dra. Elisabete Sato, que é delegada aqui da 5ª Seccional, a Dra. Elisabete está aí? Dra. Elisabete Sato, uma excelente delegada; o Carlos Correia, superintendente da APAS, nosso parceiro também; o José Constantino Bastos Junior, presidente da Junta Comercial; a Marisa de Souza, professora Marisa, diretora aqui desta Etec aqui no Parque do Belém. A Jaquelane, que é a primeira inscrita do Via Rápida, vamos torcer para ela rapidamente fazer o curso e ter um emprego.
Os parceiros todos: quero saudar aqui o Belinati, o pessoal todo da Federação do Transporte, a sua diretoria, o Francisco, todo o pessoal da federação. Vou pedir para que o Brás Albertini, que preside a Federação dos Trabalhadores da Agricultura, a Fetaesp, vem aqui, Brás, vem aqui com a gente. Eu vi aqui a minha amiga Urbana, lá da secretaria, então um beijo na Urbana; o Zamite também, amigo lá da secretaria; uma palavra breve.
Olha, poderia dizer o seguinte, hoje tem uma placa: “faltam empregos”. A gente sai na rua e volta com o bolso cheio de bilhetes, não é? A minha filha está desempregada, Brás, meu pai está desempregado, cada 10 bilhetes, sete é emprego. De o outro lado, uma outra placa, “sobram vagas”. Hoje, tem no Emprega São Paulo 36.857 vagas a disposição, ou seja, as vagas não são preenchidas por falta de qualificação. E às vezes a pessoa está fazendo um curso que não tem emprego, e existe o emprego esperando, que não tem mão-de-obra qualificada. Os estudos mostram que um dos grandes problemas do desenvolvimento brasileiro e do mundo vai ser mão-de-obra. A indústria não pode crescer porque não tem gente, a agricultura não pode crescer porque não tem gente, serviço não pode crescer porque não tem gente.
Então, o Via Rápida para o Emprego tem essa lógica. Nós já temos Etec, temos entre Etec e ensino médio, 213 mil alunos; temos Fatec, mais de 50 faculdades de tecnologia; temos as universidades. Mas esse programa, ele tem inúmeras diferenças e vantagens. Primeiro, não precisa ter vestibular. O desemprego está na baixa escolaridade, como colocou o Afif. Então, o desempregado, às vezes, não vai passar no vestibular, não tem ensino médio completo. Então o Via Rápida não precisa ter vestibular, não precisa ter o ensino médio completo. Está espalhado pelo Estado, Etecs, Fatecs, Sesi, Senai, Senac, Senat, Senar, nós vamos espalhar pelo Estado inteiro. Então, ele vai ter perto da casa dele algum local para estudar. Não precisa estudar três anos, é curso de 80 horas, 120 horas, 200 horas, ou é 30 dias, ou 60, ou 90 dias. A bolsa, se ele não tiver como se manter, ele faz o curso, recebe R$ 120 para o transporte e se ele estiver desempregado, não estiver recebendo seguro desemprego e nem recurso previdenciário, ele vai ganhar mais R$ 210 por mês até terminar o curso. Então ele tem o dinheiro do transporte mais uma bolsa para ele fazer o curso.
E nós vamos fazer curso para emprego necessário. Cada região tem um levantamento. Olha, aqui está faltando determinada formação de mão-de-obra. Então, ele tem inúmeros benefícios. Ele tem uma lógica: ensinar a pescar. São Paulo, terra de empreendedores. Aqui não se valoriza Governo, aqui se valoriza o trabalho, se valoriza quem empreende, quem cria riqueza, quem gera oportunidades. Essa é a marca de São Paulo. A outra é a educação. Toda prioridade, conhecimento, educação, formação, essa é uma tarefa infinita. Enquanto a gente está vivendo, nós estamos aprendendo. Todo dia você está aprendendo, está caindo e levantando melhor, aprendendo.
Meu pai tinha 85 anos, Paulinho, e eu fui a Pinda, e na hora de vir para São Paulo eu falei: “Papai, o senhor quer alguma coisa de São Paulo e tal?”. E ele falou: “Meu filho, traga pra mim o novo dicionário do Houaiss”. Oitenta e cinco anos. Queria um dicionário novo que saiu. Um aprendizado permanente. Então, São Paulo, terra do conhecimento, da educação, da formação. E São Paulo não deixa ninguém para trás, principalmente quem é mais necessitado, está com mais dificuldade, dá a mão para quem precisa. Ajudar a quem precisa. Nós temos aqui, como foi dito pelo Afif, as vagas no sistema prisional serão 1.110 vagas para os presidiários em regime semiaberto e egressos do sistema penitenciário. Cadê o Lourival? O Lourival está aí? Então, serão os egressos e do semiaberto, 1.110 vagas. O Lourival faz um grande trabalho. Quantos presos têm hoje no Estado de São Paulo? Cento e setenta e sete mil presos. Os índices de criminalidade caíram, relação da polícia. Nós temos 22% da população brasileira e 37% da população carcerária do país. Lourival é muito conhecido no sistema. Ele anda lá, Paulinho, no meio, fala para os presos: “Estou contigo e não abro!”. Mas os que já estiverem no semiaberto, que a justiça determinou e os egressos, vão participar aqui do nosso Via Rápida.
Nós vamos ter aqui o Via Rápida nos restaurantes Bom Prato, o Bom Prato serve o almoço, são mais de 33 restaurantes, fica fechado. Nós vamos aproveitar os restaurantes Bom Prato para formar cozinheiros, pizzaiolo, chapeiro, auxiliar de cozinha, garçom, enfim, para formar profissionais. Nós vamos ter vagas para todas as idades, a partir dos 16 anos. Quem estiver no terceiro ano do ensino médio pode, no outro período, já fazer o Via Rápida, e vai sair já com uma qualificação profissional. Nós vamos ter 330 vagas iniciais para pessoas com deficiência. Está aqui o Marquiano, da Adeva, o Marquiano está aqui, dá um passinho aqui, Marquiano. A Adeva é uma entidade, nossa parceira, e nós vamos, junto com a Adeva e outras entidades, também faz um trabalho de capacitação para as pessoas com deficiência. Terceiro ano do ensino médio, enfim, vamos ter 30 mil vagas já agora em agosto.
A inscrição começou hoje, é www.viarapida.sp.gov.br. Então começou, a Jaqueline já está inscrita, começa hoje a inscrição e a nossa meta é chegar a 400 mil pessoas capacitadas. E quem não pode fazer no momento certo, ter um diploma do ensino fundamental do ensino médio, volta para o EJA, volta a estudar. Ele vem fazer, vai ser convidado a fazer o EJA e, rapidamente, o supletivo, não é? Ele ter o diploma do ensino fundamental ou do ensino médio. Mas eu quero agradecer ao Doutor Afif, que concebeu todo esse belíssimo projeto, muito obrigado, Afif. Agradecer ao Paulo Barbosa, Paulo Alexandre, um grande secretário, fazendo aí um ótimo trabalho. Agradecer a professora Laura Laganá, que comanda o maior centro de ensino técnico e tecnológico, talvez da América Latina. Hoje nós estamos com mais de 300 mil alunos e vamos fazer a universidade virtual, a quarta universidade de São Paulo que é a UNIVESP, para utilizar o ensino à distância também para a qualificação profissional. Agradecer os nossos secretários, todos parceiros, estão ajudando neste trabalho. Ao Juan, que coordena aqui o Via Rápida, aos prefeitos e prefeitas, nossos parceiros, e nós vamos ter também umas carretas a partir do final do ano, nós vamos ter as carretas de laboratórios para percorrer todo o Estado de São Paulo. Então, nas cidades menores, vai ser móvel, o curso vai ser móvel.
E veja como o emprego, ele muda rápido. São Paulo é o maior produtor de açúcar e cana do mundo, maior produtor mundial de açúcar e cana. Então, tinha muito cortador de cana. Só que para cortar cana precisa queimar, e queimada, gazes de efeito estufa. As maiores causas de problema de mudança climática são desmatamento e queimada. Então, São Paulo aprovou uma lei correta que diz: “olha, não pode queimar, porque precisa preservar a qualidade do ar, não pode poluir”. Então, acabou o cortador de cana, é tudo mecanizado, olha como é rápido. Em compensação, está aqui à diretora da Fatec lá de Pompéia, que é uma extensão de Marília, que, com a Fundação Shunji Nishimura, lá na Alta Paulista, do Valtinho, nós criamos um curso da Fatec chamado Tecnólogo em Mecânica de Agricultura de Precisão. Só tem em Oklahoma, nos Estados Unidos.Tecnólogo, mas o nosso é melhor do que o de Oklahoma. Eu estudei datilografia, isso desaparece, assim… Hoje IPad. Então, na realidade, o processo é muito dinâmico, muito rápido. E nós temos que rapidamente estar preparando as pessoas para esse mundo, que é o mundo da mudança, da velocidade da mudança.
Mas quero agradecer os parceiros aqui, do transporte, da agricultura, da indústria, do comércio, dos supermercados. Agradecer os nossos deputados, que mesmo estando em recesso, estão aqui trabalhando: o Orlando Morando, o Beto Tricoli, a Regina não veio. A Regina aqui! Já ia fazer uma maldade aqui, ia dizer que a Regina não veio, mas mandou a fichinha, não é? Mas ela está aqui. A Regina, querida, nossa deputada, aliás uma ótima deputada da Região Metropolitana do ABC e do Estado. O Beto Tricoli é da região da Bragantina, foi um grande prefeito de Atibaia. O Orlando Morando também do ABC, de São Bernardo do Campo. O Stangarlini é do Belém, que está aqui presente. Vejo aqui também a comunidade do Belém, enfim, muitíssimo obrigado pela presença. Vocês com a presença afetiva de todos deram um brilho a esse encontro e agora mãos a obra! Ao trabalho! Muito obrigado!
