Alckmin discursa em lançamento da pedra fundamental de cooperativa de laticínios

Itapetininga, 25 de fevereiro de 2013

seg, 25/02/2013 - 18h09 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos! Quero saudar o prefeito de Itapetininga, o prefeito Luís Di Fiori, Dalva Di Fiori, presidente do Fundo Social de Solidariedade, o Iran Júnior, vice-prefeito, vereador André Luiz Bueno, presidente da Câmara, missionário José Olímpio, deputado federal, deputados estaduais Maria Lúcia e Rodrigo Moraes, dr. Luiz Carlos Quadrelli, secretário de Desenvolvimento Econômico, deputado Edson Giriboni, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, dra. Mônika Bergamaschi, secretária da Agricultura, deputado Davi Zaia, secretário de Gestão Pública, prefeito de Tietê, o Manoel de Carvalho, de Alambari, o Hudson, de Quadra, Carlos Vieira, Sarapuí, o Fábio, Frans Borg, diretor presidente da Castrolanda, Renato Greidanus, diretor presidente da Batavo Cooperativa, Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo, tenente coronel Osíris Sérgio Corradi Forte Júnior, comandante da região, o Braz Agostinho, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, a Fetaesp; vice-prefeito, secretários municipais, conselheiros da Batavo e da Castrolanda, empresários, trabalhadores, cooperativistas.

É uma grande alegria estarmos hoje aqui juntos, primeiro por se tratar de uma cooperativa. A Constituição brasileira, ela coloca de maneira muito clara, que nós devemos apoiar e estimular o associativismo e o cooperativismo que se constitui das maneiras mais justas de desenvolvimento econômico que irriga a economia e distribui renda. Meu tio, professor João Alckmin, já falecido, foi presidente da Ocesp, aqui em São Paulo, e da OCB, da Organização das Cooperativas do Brasil, e nós somos entusiastas, Di Fiori, do cooperativismo. Itapetininga está recebendo duas excelências, duas das maiores cooperativas do País, sinônimo de excelência no trabalho que é a Castrolanda e a Batavo, duas grandes cooperativas. E para gerar emprego, empregos diretos, 250 empregos, empregos indiretos, 1.250 empregos. A pecuária de leite é uma excelente alternativa para a pequena e média propriedade também, uma alternativa muito positiva.

Isso vai ser mais uma alternativa para Itapetininga, que é o primeiro PIB agrícola do Estado de São Paulo, a mais importante cidade também conhecida do Estado de São Paulo. Ainda para produzir, e aqui industrializar produto lácteo. Eu vi estudos nos Estados Unidos de uma grande redução de câncer de estômago, e aí foram verificar o que justificava. “Puxa, caiu tanto o câncer de estômago”. Então, estudaram, estudaram: aumento do consumo de queijo. Os produtos lácteos são perfeitos, perfeitos, são o melhor remédio que existe, é queijo e iogurte. Tem pessoas que ainda têm alguma intolerância ao leite, né, mas ao iogurte e ao queijo é muito difícil, é um mata-borrão, é uma proteção para a mucosa, que protege, alimento perfeito. Então, é uma grande alegria, um grande investimento, na beira da SP-250, 127, vocês estão na melhor esquina do Brasil, ao lado do Paraná, ao lado de São Paulo, às margens da SP-127, do lado aqui a Raposo, a Castelo Branco, uma região privilegiada, terra do trabalho, né di Fiori? Terra do trabalho, uma região de grande desenvolvimento.

Então, contem com a gente, ficamos muito felizes, somos parceiros de quem investe em São Paulo. A agência Investe São Paulo, o Luciano Almeida e o Quadrelli estão aí para tudo andar mais depressa, questões ambientais, aqui há acesso, já está na porta da rodovia, mas questões tributárias… Tivemos o ano passado aqui um grande investimento da Duratex, na área da madeira, do MDF, e hoje na área do alimento, dos produtos lácteos. E aproveitando o carreto, para fazer economia, nós já estamos liberando aqui, Di Fiori, está aqui também o Jairo da Codasp, a Mônika Bergamaschi. Itapetininga é o terceiro maior município em extensão territorial, não é isso? Do Estado de São Paulo. É fácil guardar, os três primeiros são com a letra “I”. O maior município do Estado em extensão territorial é Iguape, quase 2 mil km². O segundo é? Itapeva. Tem até Tarzan, olha aí. O terceiro é? Itapetininga. Então, Ângelo, você e o Jairo, sentam aí com o Di Fiori, para a gente fazer um grande programa do Melhor Caminho para Itapetininga e para a região, deixar as estradas em harmonia.

Quero saudar também o prefeito Roberto Comeron, de Itapeva, está aqui também conosco. Dizer que Itapetininga vai ter o Poupatempo, Poupatempo e o novo Detran, isso vai beneficiar também toda a região. Estamos entregando também a SP-129, concluído já o trecho grande aqui em Itapetininga da rodovia, a entrega do primeiro posto de Bombeiros do 4º subgrupamento, também aqui para o município, o Melhor caminho do bairro Areião, a vicinal José Asmir e também ampliando as vagas do Vence. O Vence é o curso integrado. O aluno que fizer o ensino médio no Vence, ele faz em tempo integral, quando ele terminar o ensino médio, ele tem dois diplomas, o diploma do ensino médio e o diploma de técnico. Aqui nós temos técnicos em farmácia, química, eletrotécnica, estética. Então tem vários tipos de curso.

E, além disso, temos uma Etec agrícola, muito boa, e uma Fatec, uma faculdade de tecnologia. Ou seja, investir nos recursos humanos e também investir na infraestrutura da região. Mas eu quero dar os parabéns aqui a Itapetininga pela conquista, dar os parabéns à Castrolanda e à Batavo. Eu sou filho de veterinário, e meu pai, que era um fã do Jersey, eu perguntei, ele falou: “não, é mais holandês, mas tem Jersey também.” E agora tem jersolanda, que é a mistura do Jersey com o holandês, Braz, dá um bom resultado. Eu, em Pindamonhangaba, a família, tinha lá o sitiozinho, e criava Jersey, aquele tourinho, e o meu vizinho, holandês, tudo registrado, transplante de embrião, gado importado dos Estados Unidos, do Canadá, e o tourinho Jersey, lá de casa, pulou a cerca e pá, na vaca premiada do compadre Zé Ernesto, meu compadre. Aí o Zé Ernesto ficou uma arara, falou: “compadre, esse negócio de criar Jersey é quem não tem competência para criar holandês e tem vergonha de criar cabrito.” Mas o fato é que o Jersey é a melhor transformação em alimento e leite, e é muito sólido. Então se é para fazer queijo, precisa muito menos leite, porque ele tem mais sólidos. Então é uma boa alternativa para a indústria de produtos lácteos. E vamos incentivar o leite, viu Fiori? Porque socialmente é muito emprego. Pecuária de leite gera muito emprego, mão-de-obra intensiva.

Queria também cumprimentar o Paulo Rangel, presidente da CCR. Até junho deste ano, nós vamos estar com a Raposo Tavares totalmente duplicada, de Capela do Alto até Araçoiaba da Serra, e já está duplicada até Sorocaba. E até junho do ano que vem, se possível, a gente até antecipa um pouco, de Itapetininga até Sorocaba, tudo duplicado. E vamos licitar esse ano, de Itapetininga até Ourinhos, 204 km, nós vamos licitar, para poder melhorar a Raposo Tavares. Então, melhorando a infraestrutura da região. Quero deixar um grande abraço… Também conversamos com o prefeito sobre saúde, nós já estamos… Liberamos o ano passado R$ 6,5 milhões para o prédio, para a reforma do hospital regional, estamos liberando quase R$ 1 milhão por mês para custeio, Di Fiori pediu um apoio maior, e tem um prédio do lado, que está em mau estado, que precisa ser feito um prédio novo, e nós já estamos estudando aquele ambulatório ter também leitos para dependência química.

Nós queremos fazer de São Paulo um Estado exemplo para o Brasil, para tratar essa epidemia, que lamentavelmente o Brasil vive hoje, de ser o maior consumidor de crack do mundo e o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. É triste, né. Muito triste. Então, de um lado, temos que agir nas fronteiras brasileiras que estão abertas, você tem que combater o tráfico. Nós produzimos leite, cana, laranja, madeira, não produzimos cocaína. Como é que entra, né? E de outro lado, tratar quem está doente. Porque dependência química é doença e precisa ser tratada, atinge muito jovem, jovens de famílias mais pobres, de menor escolaridade e de famílias desestruturadas. Nós precisamos dar a mão para a juventude, para a população. Só no Carnaval, nós internamos em São Paulo 49 jovens, durante o período de Carnaval. E casos assim, impressionantes, como a filha, com o pai morando na rua, dependente de crack, com 62 anos de idade. A menina pegou o pai, levou pra casa, deu um calmante para ele, ele deu uma cochilada, ela levou no Cratod e nós internamos, e o pai está ótimo. Está quase já saindo do hospital. Então nós vamos estudar com o Di Fiori, ele tem o Caps-AD, que é a parte ambulatorial, e a gente já, de repente, no prédio novo amplia ali os leitos de retaguarda para a região, para poder dar oportunidade para os nossos jovens se recuperarem. E com os produtos lácteos da Batavo e da Castrolanda, vamos acertar mais uma. Parabéns Itapetininga!