Alckmin discursa em início de obras de infraestrutura em Queluz ( segunda parte)

Geraldo Alckmin: Mas a região não é fraca não, hein? Tem três acessos, o mesmo rio nasce em duas cidades. 115 ofícios. Essa disputa de cidades é muita engraçada, viu […]

sáb, 04/06/2011 - 16h59 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Mas a região não é fraca não, hein? Tem três acessos, o mesmo rio nasce em duas cidades. 115 ofícios. Essa disputa de cidades é muita engraçada, viu Jair? Votuporanga e Fernandópolis são cidades médias, assim, meio parecidas e tem uma disputa acirrada. Então, contam lá uma história de que um fernandopolense, o pessoal de Votuporanga que conta, que ele foi a… O de Fernandópolis foi a Votuporanga, foi no médico. Aí o médico perguntou para ele: “O que o senhor tem?” “Ah, eu tenho um terreno, tenho uma casa”. Aí o médico falou: “Não, não. O quê que o senhor sente?” Falou: “Ah, eu sinto uma vontade de vender tudo e mudar para Votuporanga”. Mas enfim, mas sempre tem ali uma… Mas eu acho que o Emanuel resumiu com a boa cabeça de engenheiro de do ITA, resumiu bem aqui os frutos desse…E eu quero dizer para vocês o seguinte: São Paulo é o Estado tamanho de país, né? 42 milhões de brasileiros, maior que a Argentina. Renda per capita, PIB, população, um Estado muito forte e vive um bom momento. Economia muito diversificada, muitos investimentos. Eu só nos últimos quinze dias estive aqui em Guaratinguetá, onde a AGC, uma empresa japonesa anunciou investimento de 800 milhões, uma das maiores fábricas de vidro do país vai ser instalada aqui em Guaratinguetá; estive essa semana, terça-feira, em Pindamonhangaba, o Grupo Gerdau anunciou duas grandes siderúrgicas, mais quase 800 milhões, enfim, é o dia inteiro investimento. É Hyundai, Toyota, Schering, é uma coisa impressionante.

Mas nós queremos, ao final de quatro anos, acho um bom termômetro para julgar se nós fomos um bom governador ou não, é como é que vai estar daqui quatro anos o Vale Histórico. Aqui é que nós temos que fazer a diferença. Nós fomos ao Vale do Ribeira e injetamos força lá. Fomos a São José ontem por causa do Centro Geoeconômico, mas a reunião era aqui hoje, então viemos para cá. Depois vamos ao Pontal do Paranapanema, Presidente Prudente, o mês que vem. Então o que a gente pode fazer para dar uma força aqui para o Vale Histórico? Então acessos, Bananal-Barra Mansa, SP-64, Rodovia Resgate. Está em obra. Se quiser anotar aí, Emanuel, nós vamos acelerar as obras lá, para ficar pronto o mais rápido possível lá. Areias, Queluz, Areias, nós vamos fazer… Refazer praticamente a rodovia, a estrada 54, SP-54, que é de Queluz até Areias. SP-68, que é a Rodovia dos Tropeiros. Nós autorizamos ontem São José do Barreiro até Formoso, mas nós vamos, viu Emanuel, coloca que nós vamos autorizar Dutra, Cachoeira, Silveiras, Silveiras, Areias. Ajuda a fechar aí. A primeira coisa é estrada sem buraco, recapeada, segurança, sinalização. Estimular a pessoa. Mas eu gostei da proposta da estrada-parque. Então não tem como fazer os 160 km, mas nós podemos fazer um projeto-piloto. Vocês aqui, vocês tem que se entender. Podiam me tirar um trecho para a gente fazer um projeto-piloto. Ciclovia, arborização, ponto turístico, cavalo, enfim, tirar um… Nós precisamos… Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo e é muito caro, precisamos primeiro recuperar as estradas.

Orador não identificado: Areias primeiro.

Geraldo Alckmin: É, pega lá um… Pega um… Tá bom, vocês se entendam. Para isso tem o consórcio. Vocês se entendam aí. Vocês tiram aí um trecho do projeto e a gente faz um projeto-piloto de estrada-parque, como é que chama? Rota 68. Nós vamos disputar com aquela americana lá, como é que chama? 66. Nós vamos ganhar fácil deles. Então, primeira coisa, acesso. Além dessas SPs, tem duas SPs que nós vamos recuperar, não vamos deixar como essa, mas vamos recuperar, é a 221, de Barreiros até o Parque Nacional e a 241… 247 em Bananal, também lá. Então, nós vamos recuperar as duas aí. Vamos devagar, vamos pegar primeiro a artéria. Nós pegamos… O ano que vem vamos fazer mais. Nós pegamos os trechos piores. Está sendo feito Bananal-Barra Mansa. Nós vamos dar… Formoso-Arapeí também está sendo feito e nós autorizamos de Formoso a Barreiro e de Queluz a Areias e de Areias a Dutra, Silveiras Dutra, isso. Arapeí até… Esse está ruim também? Então vamos quebrar o… Até Bananal então, pode ser? Espera aí, vamos devagar. Então, Rota 68, nós vamos fazer um rali aqui. Rota 68, Resgate, 64; Queluz-Areias, 3,0 quilômetro. Vocês tratem de tomar conta da obra, hein? Tem que ficar no padrão. Tem que durar no mínimo 20 anos essa obra, fazer coisa bem feita. Um trecho dela, estrada-parque. A gente já poderia na licitação, já lançar na licitação, já sair com esse trecho de estrada-parque e duas recuperações lá para a Serra, Bananal e Barreiro. Como diz o Emanuel, o caminho para o céu, porque ali a gente sobe lá para a Serra. Item 2, turismo e agropecuária. Então no turismo, eu vou pedir para vocês, do consórcio, sentarem lá com o Márcio França, porque nós podemos fazer uns pacotes turísticos. Nós estamos fazendo uns programas que a gente dá uma espécie de um incentivo. Por exemplo, nós vamos alugar uns ônibus e fazer uns programas para o pessoal de São Paulo conhecer o Estado. Então olha: vá conhecer Serra, vá conhecer o interior, região de Cachoeira, vamos fazer meio subsidiado pelo Governo. Então senta lá com o Márcio França para a gente dar um reforço aí.

Agropecuária, eu notei a questão do GTA, da Guia de Transporte de Animais. Segunda-feira, depois de amanhã, às quatro da tarde, nós estamos nomeando a primeira mulher, uma engenheira agrônoma. Nos últimos 100 anos da história da Secretaria da Agricultura, nunca teve uma mulher. Como a Secretaria da Agricultura está meio ‘down’, mulher é… Quer resolver? Chame uma mulher. Então eu falei para ela, chama Mônica Bergamaschi, falei: “Nós vamos erguer essa Secretaria da Agricultura. Vamos dar uma levantada”. Pesquisa, extensão rural, facilitar a vida dos produtores. O que eu acho que tem que verificar? Tem que verificar a melhor maneira de fazer isso. Se a gente dá o dinheiro pra prefeitura e a prefeitura contrata ou se nós contratamos. Sempre que você tem mais maleabilidade é melhor, quer dizer você… Porque às vezes você faz um concurso público e o camarada a primeira coisa que quer é sair da cidade e ir embora, e você contínua sem ter, com o problema. Se você tem mais maleabilidade, está aqui o dinheiro na mão da prefeitura, contrate um agrônomo, contrate um veterinário, um técnico agrícola, o camarada não quer… Não é pra trabalhar lá, não quer ficar lá. A outra, nós temos que pensar muito na questão da vocação. Por exemplo, acho que está claro a pecuária, né, seja leite, seja corte, mas meu pai era veterinário e eu sou pequeno produtor, atividade rural em pequena propriedade ou muito montanhosa, pecuário só pra perder dinheiro, não tem jeito de ter rentabilidade. Como é que você vai criar boi em morro, o que gasta de energia pra descer e subir, já perdeu dinheiro, como é que vai tirar leite em morro? Não tem pecuarista, se não for bom agricultor, como é que você vai fazer agricultura em morro? Não existe isso é jogar dinheiro fora, não tem viabilidade, por que o pessoal põe eucalipto no morro? Porque é o que… Que ainda sobrevive de sobra. Qual a alternativa? Fruta, nós temos que pensar em outras alternativas, flores. Pequena propriedade: mel, peixe, fruta, flor, então a ideia é a gente fazer um grande trabalho para as propriedades menores, porque as propriedades maiores, tudo que tem escala é mais fácil! Você tem tamanho, né, nem que a eficiência seja baixa, o cara tem tamanho, muita terra ele vai em frente. Agora o pequeno, não tem renda, ele não tem renda, então a ideia é dar um grande estimulo para agricultura de pequenas propriedades, seja familiar, seja de contratar gente, mas dá um estimulo. E aí, o que eu estava pensando, aqui? Essa questão do técnico, ele precisa por um pouco o pé no chão, você vai… Já tem Etec em Cruzeiro, mas podemos… Tem Fatec também, vamos até fazer um prédio novo em Cruzeiro, inclusive, podemos trazer uma pra cá. Mas o camarada pra entrar na Etec precisa ter ensino médio completo, então ele precisa ter. Aí fazer vestibulinho, já se não passar no vestibulinho, já está fora. Aí fica um ano e meio estudando pra depois pegar o diploma, aí o cara vai querer pra universidade, ele vai lá na atividade agropecuária: tirar leite e não sei o que, fazer inseminação. Nós estamos criando um outro programa chama Via Rápida para o Emprego, o que precisa aqui na região? Pedreira, tá, capacita. Motorista, tá, capacita. Operador de máquina, tá, capacita é 100hs, 200hs. Chapeiro, pa, pizzaiolo, pumba! Então a ideia é fazer coisa mais rápida, e onde está o desemprego? Está na baixa escolaridade, o desemprego está na baixa escolaridade. Você não vai resolver esse desemprego exigindo que o camarada tenha ensino médio completo, passar no vestibular. O Via Rápida não tem vestibular, não precisa fazer o Ensino Médio completo e ele vindo fazer o Via Rápida, nós vamos convencê-lo a fazer o EJA, que é o antigo supletivo, a Escola de Jovens e Adultos. Então, você que não teve o Ensino Médio, venha fazer o EJA, pegar o diploma na 9ª série, pegar o diploma do Ensino Médio. Dar uma escolaridade nele, dar um reforço nele, senão também não vai. Eu tirava leite lá em casa, lá em Pinda, lá nuns 5 alqueires de terra e leite B. Nem sei se ainda existe isso, existe? Ainda tem negócio de letra, A, B, C? Tirava o leite. Então, ela é muito exigente e eu não tinha ainda tempo de expansão. Então, era aquele latão dentro do tanque da água. Aquilo vacilou, desclassificava o leite. Então no verão, muito calor, umidade, você vacilou um pouquinho, a cooperativa… Eu era deputado federal, vim para Brasília, cheguei lá, peguei o talãozinho no sábado, a semana inteira desclassificado o leite. Aí chamei lá o Bidu, que era o leiteiro. “Bidu, o quê que houve aqui, que desclassificou o leite a semana inteira?” Aí falei para ele: “Olha, agora é muito calor. Então, Bidu, lavar a mão e muito bem lavada. O ubre da vaca muito bem lavado, a ordenhadeira, higiene, higiene, porque no verão aumentam muito os micróbios. Ele falou: “Ah, doutor, essa história de micróbio… Isso aí é ‘impricância’ do Governo, ‘impricância’ do Governo”. Aí um dia, pá, caiu 20% da produção. Tiravam 50 litros, baixou para 40. Ai eu falei: “Bidu, o que houve aí? Será que deu um estresse aí, faltou ração?” Falou: “Doutor, o senhor sabe que tem cobra que mama na vaca, né?” Aí esse Bidu, o Bidu comprou um carro e aí o meu vizinho falou: “Ó Dr. Geraldo, o senhor viaja muito, tal, ninguém trabalha aí, porque o pessoal empurra o carro o dia inteiro. Empurra para cá, empurra para lá”. Aí chamei o Bidu. “Bidu, mas será que você não comprou um carro e não te enganaram, porque o carro não anda?” Ele falou: “Não doutor, eu troquei por uma televisão que também não funcionava”. Eu falei: “Como é que era a televisão”? Ele falou: “A televisão, se ‘feiçoa’, não ‘proseia’ e se ‘proseia’, não ‘feiçoa'”. Mas a minha sugestão, José Celso, é a gente trazer para cá o Via Rápida. Nós vamos ter jamantas, carretas com laboratórios dentro para as várias atividades. É para trás, 100 horas de capacitação e treina a turma e vai andando. Então, isto nós podemos fazer para a agropecuária e para o turismo. Agora, claro, tem curso, tem ETEC e FATEC em Cruzeiro, tem turismo, tem hospedagem, nós vamos ampliar a faculdade. E podemos estudar uma ETEC para atender os seis municípios. Qual a dificuldade prática? Trazer o professor. Aí o professor, quando você tem uma ETEC grande, ele dá mais aulas. Agora, ele sair lá de Cruzeiro, às vezes você não tem o professor na região, ele vem de Lorena, de Guará, Taubaté, para dar duas aulas, um curso, dois cursos… Está bom. Então, nós podemos fazer, viu Emanuel, podia marcar aí para nós, podemos fazer classes descentralizadas, que é um curso. Você vem, pá! Faz um curso de um ano e meio, então podemos fazer classes descentralizadas e o Via Rápida para o Emprego, que é curso de… Você verifica o que quer e faz rápido.

Finalmente, eu queria colocar o seguinte: Crédito. Ele colocou. Nós temos duas maneiras de crédito pequeno: FEAP e Agência de Investimento. O Estado de São Paulo tinha um banco, que era o Nossa Caixa. Ele vendeu o banco, hoje é do Banco do Brasil, foi vendido lá atrás. Mas com o dinheiro que vendeu, um bilhão, o Governo colocou numa Agência de Investimento. Então nós temos uma agência de investimento que chama Investe São Paulo. Ela não empresta dinheiro para o sujeito comprar carro, viajar, para consumo. Ela empresta para capital de giro e investimento. Você quer montar uma franchising, ela financia. Você quer comprar um frigorífico, uma geladeira, ela financia. Você quer comprar uma máquina, ela financia. Capital de giro, ela financia. Então, juros quase zero, é o juro mais barato que existe é do Governo e é para financiar a economia do Estado. E nós vamos até 100 milhões faturamento/ano. Passou disso é BNDES. A Agência de Investimento é o agente financeiro do BNDES, porque o BNDES não financia diretamente, a não ser casos especiais. Ele exige um agente financeiro. Qual é o problema da garantia que tem que ter? Se o Bradesco empresta um dinheiro e alguém não paga, ele põe no passivo. Se o agente público empresta um dinheiro e ele não paga, alguém não paga, ele é processado civil e criminalmente, porque o dinheiro não é dele, o dinheiro é do povo. O secretário da Agricultura, João Hermann Rodrigues me contou que no Governo Fleury ele ficou quatro meses secretário da agricultura, quatro meses só, já saiu. Nesse período, tinha um Conselho de Desenvolvimento Regional. Então, uma empresa quebrou. Os funcionários se reuniram: “Vamos salvar o emprego”. Montaram uma cooperativa e essa cooperativa assumiu para tentar… “Ó, o Brasil vai dar o exemplo”, porque nos Estados Unidos é fácil recuperar a empresa. Aqui vai mal, ela quebra e não levanta mais. Então nós vamos mostrar que é possível recuperar a empresa. Montaram lá uma cooperativa. Conselho, o Conselho deu um voto de louvor para o Banespa, na época que era estatal, dizendo: “Olha, financia lá a cooperativa, é uma proposta boa, salvar o emprego e tal”. Foi para o Banespa o pedido de crédito da cooperativa, o órgão técnico do Banespa examinou a garantia: “Não recomendo”, mas a direção do banco mandou fazer o financiamento. Lá na frente, a cooperativa não pagou e o Banespa teve um prejuízo. O Procurador Geral do Estado era o Dr. Marrey, Dr. Luiz Antonio Marrey, Procurador Geral do Estado. Pegou o seguinte: presidente do Banespa, diretor de crédito, o agente de crédito, o gerente do banco, pegou a lista completa. Depois quem assinou a ata do Conselho de Desenvolvimento, que era um conselho consultivo, mas quem assinou a ata? O Roberto Rodrigues tinha assinado. Ele não tinha nada a ver com a história, secretário da Agricultura, mas fazia parte do Conselho. Aí processa todos civilmente e penalmente e pediu para o juiz, pelo prejuízo ao erário público, pediu para o juiz que bloqueasse os bens de todos. Isso foi em 1991. Nós estamos em 2011. Faz 20 anos. Está na primeira instância até hoje. É a justiça, 20 anos depois e o Roberto Rodrigues tem todos os seus bens bloqueados pessoalmente até hoje. O trator da fazenda dele, o caminhão, tudo peça de museu. Ele é fiel depositário de todos os bens pessoais dele, tudo e a justiça não decide. Então o cara que mete a assinatura dele, ele procura se cobrir, porque se o Itaú tomar prejuízo, ele ganha tanto dinheiro que um pouquinho que ele perca, não tem importância. Então o que nós fizemos na agência para o crédito no Vale do Ribeira, para a agência de investimento? Nós criamos um fundo, criamos um fundo onde o Governo é o avalista. Aí o cara da agência de investimento se sente protegido. Por quê? Porque se alguém não pagar, o fundo paga e vai em cima do mal pagador, vai para cima, mas você tem um fundo só para isso, porque senão, não tem jeito de ter crédito, todo mundo fica com medo de responder pessoalmente pelo bem. Mas eu estou colocando isso, nós podemos por um 4º item aqui para estimular a economia da região que é crédito, fundo, pousada, indústria não poluente, agricultura, serviços, comércio, turismo, a gente pode ter recursos de agência de investimento. Então, recapitulando, SP-64, acelerado; SP-54, Queluz-Areias… Não, essa vai refazer inteira. Queluz-Areias, SPA-244, Rota 68, Dutra-Silveiras-Areias. Barreiro, Formoso, Arapeí, Bananal. Anota aí, Emanuel: Bananal até a 64. É, você tem razão, tem um trechinho aqui…Bananal até a 64. Areias vai ter duas estradas então? Se você não dobrar a população até 2014, nós vamos destituí-lo viu. A parte técnica do Via rápida e classe descentralizada de Etec. O consórcio tem duas tarefas: sentar com o secretário de Turismo. Tem que fazer programas aqui para criar um círculo virtuoso e com a nova secretária da Agricultura, que toma posse segunda-feira. GTA, burocracia, facilitar a vida dos agricultores, técnicos agrícolas, extensão rural. Cultura – festivais. Trazer para cá festival. Não, não, vocês já tem agências de investimento. Vocês detectam aí. Quem é que precisa de crédito? E aí senta com o doutor Milton Mello, que é o presidente da agência e ele… Então, crédito através da agência de investimento. E mais as duas SPs fazer a recuperação. E a Estrada-Parque, o projeto piloto, incluído já na licitação, trecho de estrada-parque, com ciclovia, com arborização, coisa de louco. É. Deixa eu fazer uma observação. Areias-Barreiro é grande. Eu acho que a gente tinha que pegar, tem lugar que não dá nem para fazer ciclovia, porque tem curva, tem barranco. A gente tem que escolher o trecho, o pessoal do DER vem escolher com vocês, escolhe um trecho que eles passam, e tem espaço, direitinho. Dutra Silveira, não tem problema. O que é que eu tenho observado? Essa coisa do ciclismo, ela está crescendo. O camarada põe o carro ali, engata numa bicicleta, ele põe uma, duas, três, vai num lugar, para o carro e anda de bicicleta, correto? Nas grandes cidades, vocês não saem de casa de bicicleta, levam a bicicleta. Então, se vocês tiverem um lugar com acesso mais fácil, facilita. Você vai trazer. E ele tinha falado que tinha um pessoal aqui de flor. Nós poderíamos pensar, segundo momento, flor, fruta, queijo, doce, doce de frutas, de leite, de búfalo, azeitona, nós poderíamos bolar aí com calma, vocês estudaram, ponto de venda. A gente, de repente, tem um local de ponto de venda na Dutra, que é um local para ajudar na comercialização da produção regional – mel, geléia, peixe, enfim – isso é uma coisa interessante. Daí, poderia ser em um dos três acessos… Do que, do? Aí, não sei vamos estudar, da aí uns 10km? É uns 10km. Pode ser… Olha, vamos fazer o seguinte: 10km de estrada paga, vocês resolvem se faz 10km de uma vez, duas parcelas, três, vocês se viram. Agora tem uma má notícia, tem uma má notícia, agora! Acabou todo o dinheiro do Governo do Estado de São Paulo, aqui nessa região.

Muito obrigado!