Alckmin discursa em inauguração de conjunto de obras que ampliarão oferta de água na Região Metropolitana

Mestre de cerimônia: Do governador do nosso Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos, saudar o nosso prefeito de capital, prefeito Gilberto […]

sex, 20/05/2011 - 18h00 | Do Portal do Governo

Mestre de cerimônia: Do governador do nosso Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos, saudar o nosso prefeito de capital, prefeito Gilberto Kassab; o deputado Edson Giriboni, secretário de Estado de Saneamento e Recurso Hídricos; o Edmur Mesquita, nosso sempre deputado, secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano em Exercício; o vereador da capital Claudinho de Souza; a diretora-presidente da Sabesp, a Dilma Pena; o doutor Vicente Andreu, diretor- presidente da ANA – Agência Nacional de Águas – e fique tranquilo porque tem uma música que diz que é dos carecas que elas gostam mais; doutor Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp; doutor Alceu Segamarchi Junior, superintendente do DAEE; o pastor Everson Marcos, nosso suplente de vereador aqui de São Paulo; pastor Jorge Rodrigues; prefeito de Cotia, o Carlão Camargo; o prefeito de Caieiras, o Roberto Hamamoto; o Elton Santa Fé, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras; o subprefeito de Freguesia do Ó/Brasilândia, Valdir; de Perus/Anhanguera, o Esaú de Pirituba Jaraguá, o Sérgio; o Coronel Osni; lideranças aqui da comunidade, amigas e amigos, uma palavra breve.

Dizer da alegria de estarmos juntos aqui inaugurando um conjunto de obras que soma a quase meio bilhão de reais, são 497 milhões de reais. E água, a gente só percebe quando falta, faltou água é um caos verdadeiro, e nós estamos em uma região metropolitana a quase 700 metros de altitude. É difícil no mundo, grandes metrópoles que não estejam à beira mar, que estejam nessa altitude, então não tem água, então é complexa essa situação de água, tem que buscar água muito longe. O sistema Cantareira, que é o maior de São Paulo, 32 metros cúbicos por segundo, vai buscar água um Minas Gerais; então a questão da água ela é complexa e hoje nós estamos inaugurando a PPP de Taiaçupeba, que coloca mais cinco metros cúbicos por segundo de água. Eu fiz uma continha aqui. Nós estamos aqui a mais ou menos uma hora. Então, 5 metros cúbicos por segundo, no minuto… O Kassab que é engenheiro politécnico aí… 5 metros cúbicos por segundo, no minuto 300 metros cúbicos de água foi produzido. Em uma hora, 60 minutos, 18 mil metros cúbicos. Um metro cúbico mil litros. Nesse período que nós ficamos aqui, esse sistema que está sendo inaugurado hoje gerou 18 milhões de litros de água. É impressionante os números de São Paulo, o tamanho das coisas. Mas não basta só produzir, precisa levar, então as adutoras. E água tem que subir, então os motores, os busters, para poder dar pressão. Então é um sistema complexo, mas o que interessa, é garantir água de qualidade, água para beber, água potável. É essa água, abrir a torneira e tomar, água potável. Água de qualidade para todo mundo na região metropolitana. Garantir Cotia, garantir Caieiras, garantir os bairros mais altos, que antigamente tinham intermitência. E água é vida, 70% do corpo humano é água. Um bebê chega a quase 80% água. Quando a gente vai ficando mais velho, vai ficando mais enxuto, mas é água. E a gente esquece de tomar água. Quanto que a gente deve tomar de água por dia? Depende do peso, divide por 30 o peso. Uma pessoa de 60kg, 2 litros, oito copos. Uma pessoa magrinha, menorzinha, 30kg, 1 litro; 90kg, 3 litros. Então é o peso do corpo dividido por 30. Então em média oito copos de água por dia. Que é saúde. E água também é o quê? Veículo de doença. A maior parte das doenças do aparelho digestivo é água contaminada. E às vezes a gente: “Aquela aguinha ali daquela fonte é purinha”. Não, as vezes ela está cheia de colibacilos. Então, é água da SABESP, que é água que é tratada, examinada, testada, aprovada e potável. Abrir e tomar. E é saúde. Então a gente fica muito feliz.

Eu quero aqui agradecer ao prefeito Gilberto Kassab, que é parceiro nosso, da SABESP, aqui em São Paulo. Agradecer ao Giriboni, que é nosso secretário de Recursos Hídricos; o doutor Vicente da ANA, nossa grande parceira da área federal, a Dilma Pena e a toda equipe sabespiana. Nós temos um time muito competente, muito eficiente. Trabalhando 24 horas, sábado, domingo, feriado, para garantir água. Qualquer hora do dia, da noite, abriu a torneira sai água e água de qualidade. E aqui também o bom exemplo de parceria, porque nessa produção de água da Taiaçupeba, lá em Suzano, a água que está chegando aqui está vindo lá de Suzano, olha o caminho que ela faz. Teve R$ 300 milhões de investimento privado. Foi uma das primeiras parcerias público privadas feitas no Brasil, foi feita aqui em São Paulo. E vamos começar mais uma, que é de São Lourenço da Serra, gerar mais 4,7 metros cúbicos por segundo. Nós estamos protegendo a região metropolitana. Aqui em cima, Cantareira, é o maior sistema de produção de água. O segundo, agora que foi inaugurado hoje, lá Mogi, Suzano, Alto Tietê. O terceiro Guarapiranga, lá Zona Sul. O quarto Rio Claro, que pega ali São Mateus, parte da Zona Leste, a produção de água é em cima de Bertioga, na Serra do Mar. O quinto Rio Grande, que é a Billings, pega parte do ABC. E o sexto e o sétimo Alto e Baixo Cotia. São sete sistemas de água e vamos ter agora o oitavo que será São Lourenço, que é o que está sendo estudado. E o nono que é fechar vazamento, isso vale um sistema de água. É parar com cano que estoura. A média mundial é? De perda de água? Treze por cento. A média no mundo, bons sistemas de água, perdem 13%, perda física. Nós estamos perdendo? Vinte e seis.Vinte e seis, total. Dezessete a física. Então, nós estamos perdendo 17%. Nós vamos ter que reduzir pra até menos de 13, não é? A física 9, 8, 9… Então, nós estamos perdendo 17 e vamos reduzir para 8, 9%. Isso é investimento de… Em dez anos, R$ 4,7 bilhões. Trocar encanamento velho, sistemas de pressão, tecnologia… Mas equivale a não precisar fazer mais um sistema de água. Mas, enfim, nós queremos é brindar aqui com essa boa água. E trazer, também, uma boa notícia, que o Claudinho aqui falou, que é a linha 6 do metrô. Essa linha 6 do metrô, ela começa aqui no Morro grande, estação Morro Grande, Vila Penteado, João Paulo I, Av. João Paulo I, freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca. Depois: Turiaçu, Lapa, Cardoso de Almeida, Higienópolis/Faap, Higienópolis/Mackenzie, 14 Bis, 13 de Maio, Bexiga e São Joaquim. Nós estamos terminando o projeto básico em junho, daqui um mês, nós lançamos o edital de pré-qualificação das obras, primeiro semestre do ano que vem, pode registrar aí, nós lançaremos o edital das obras e segundo semestre canteiro de obras. Todas as obras em execução. Então é uma grande linha de metrô de São Paulo. E, em 15 dias, nós vamos começar um outra linha, que é a linha 5 do metrô: Santo Amaro, Adolfo Pinheiro, vindo até a linha Norte-Sul. E linha 4, já entregamos quatro estações, e agora, dia primeiro, portanto, dentro de nove dias, dez dias, nós vamos fazer a integração metrô/trem na estação de Pinheiros. Mas quero deixar um grade abraço e cumprimentar a todo mundo que suou a camisa; à Dilma que penou, Dilma Pena, penou aí para que gente tivesse essa grande obra.

Parabéns aqui, à região!