Alckmin discursa em encontro na sede do SECOVI

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Quero saudar o nosso presidente, João Crestana, presidente do SECOVI, reitor da Universidade de SECOVI; os deputados estaduais, a Maria Lúcia Amary, […]

qui, 18/08/2011 - 7h30 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Quero saudar o nosso presidente, João Crestana, presidente do SECOVI, reitor da Universidade de SECOVI; os deputados estaduais, a Maria Lúcia Amary, o Welson Gasparini, Pedro Tobias, Celso Gigloi, Marcos Neves, Orlando Morando, o Ramalho da construção; nossos secretários de Estado, Meio Ambiente, Bruno Covas; Habitação, Sílvio Torres; Transporte Metropolitano, Jurandir Fernandes; Desenvolvimento Econômico, Paulo Alexandre Barbosa; Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido; Paulo Germano, ex-presidente, membro do Conselho Consultivo; empresários aqui do setor, lideranças, um abraço aqui efetivo ao Cláudio Mariz de Oliveira; ao Dr. D’urso, ao Alencar Burti, Cláudio Conz, da ANAMACO, Miguel Inácio, amigas e amigos, uma palavra breve.

Mas dizer da alegria, João Crestana, agradecer ao convite para voltar aqui a esta casa, casa da habitação, do saneamento, do urbanismo, do emprego, do desenvolvimento. Aqui se fala de qualidade de vida da população, e de boas propostas, está aceito o seu desafio aí. Nós temos, na realidade, 1% do ICMS, não de tudo, nós temos 1% da faixa de 17, que virou 18 lá atrás. Então, o ICMS de 7% está fora, o de 12% está fora, porque são as alíquotas mais comuns, é só de uma alíquota. Então, isso dá em torno aí de 800, 900 milhões de reais, mais os recebíveis e mais BID, nós chegamos aí a 1,7, 1,8 bilhão de reais/ano para investir em habitação. São Paulo é o único estado brasileiro que põe dinheiro do orçamento para investir em habitação, mas tem toda lógica a sua proposta, porque se a gente for verificar, pegar um bilhão e meio e dividir em média, 75 mil reais uma unidade, dá pra gente fazer vinte mil unidades por ano, em torno aí de 80, 90 mil unidades no mandato de quatro anos. Ou uma parte disso, urbanização de favelas, enfim, transformando em bons bairros, assim por diante. E não tem muita lógica, realmente, o dinheiro do orçamento financiar um empreendimento para receber em 30 anos de volta a prestação. Então, eu tenho conversado com o Secretário Sílvio Torres, e nós vamos ter mais a Secretaria da Habitação como uma agência, um Banco de Fomento para alavancar o investimento privado para buscar recursos no sistema financeiro da habitação, e nós cobrirmos o subsídio para dar acesso às famílias de menor renda. Nós somos o único programa de quem ganha um salário mínimo pode ter acesso à casa própria. Eu, ontem, passei por Tupi Paulista, Pirajuí, Dois Córregos e Lençóis Paulista entregando casas para quem ganha um salário, dois salários, três salários e são casas com água, esgoto, energia elétrica, iluminação, asfalto, calçada, paisagismo, aquecedor solar, enfim, azulejo, ladrilho, perfeitas. Então está aceita sim a proposta, nós vamos, até disso quando a… Quando a presidenta Dilma esteve aqui no ENIC, no Encontro Nacional da Indústria e da Construção, eu disse que nós vamos complementar o Minha Casa, Minha Vida quer dizer fazer uma união, porque se a gente não fizer isso, ou não ter casa na região metropolitana, ou não vai atender a população que mais precisa, que é a população de menor renda. Então, nós vamos sim colocar os recursos, e já está convidada a iniciativa privada para fazermos conosco, nós complementando os programas do setor privado para poder atender a menor a renda, e também complementando a Minha Casa, Minha Vida; nós vamos somar esforços aí, nesse sentido.

Queria também trazer uma palavra sobre questão ambiental, São Paulo foi, como Nova York, a capital da indústria, e toda grande cidade, mega cidade do mundo, é normal, ela vai caminhando para ser uma capital de serviços e grande centro mundial de educação, saúde, turismo, negócios, feiras, eventos; essas áreas industriais precisam ser recuperadas. Então, eu quero dizer aqui ao SECOVI que nós queremos os bons parceiros privados, parceiros ambientais e com agilidade, nós vamos fazer um grande… Está aqui Okamoto… Fazer um grande aumento de quadros da CETESB, esse é o melhor investimento que nós podemos fazer, porque nós vamos dar agilidade às aprovações ambientais, preservar a legislação e a sustentabilidade e não atrasar investimentos em São Paulo. Então nós vamos ter grandes aumentos de quadros da CETESB, e o setor privado pode ser o grande parceiro ambiental, para gente recuperar áreas industriais anteriormente utilizadas, chamadas áreas contaminadas. Que são áreas estratégicas, áreas muito bem localizadas, áreas grandes, áreas importantes aqui na Região Metropolitana de São Paulo.

Geralmente queria trazer um trabalho, uma palavra sobre mobilidade urbana. Nós estamos na quarta metrópole do mundo, 22 milhões de pessoas; nós temos no estado de São Paulo, 258 mil quilômetros quadrados, e 42 milhões de habitantes. Nós, aliás, em PIB, passamos a Argentina. São Paulo nos últimos oito anos cresceu 4,5% do PIB, digo, o Brasil, 4,5% nos últimos oito anos, São Paulo cresceu 4,8% do PIB. Nós estamos crescendo todo ano acima do PIB nacional, sendo que São Paulo já tem 34% do PIB brasileiro, e ultrapassamos a Argentina. Então, nós somos hoje a segunda economia da América do Sul. Brasil, São Paulo e Argentina. E a terceira da América latina: Brasil, México, São Paulo, e depois Argentina. Temos 42 milhões de pessoas, um pouco menos da metade, 20 milhões um pouquinho mais, e 250 mil quilômetros quadrados. E a outra metade, até mais, 22 milhões de pessoas em oito mil quilômetros quadrados, que é a Região Metropolitana de São Paulo, as 39 cidades. Se a gente unir com a Região Metropolitana, da terra lá do Santini, da Baixada Santista, mais a Região Metropolitana de Campinas, a Baixada têm nove municípios, a Região de Campinas, metropolitana, 19, e São Paulo, 39 cidades. Nós temos quase 30 milhões de pessoas. Então a questão de mobilidade, ela é relevante.

Eu estou chegando agora do Rodoanel, acabei de sair de lá de Mauá, da Asa Leste. Nós temos a Asa Oeste ligando Bandeirantes, Anhanguera, Castelo, Raposo e Régis Bittencourt. Nosso queridíssimo Mário Covas projetou todo Rodoanel e deixou quase pronto. A Asa Sul ligando Imigrantes e Anchieta, chegando até Mauá, Avenida Papa João XXIII. Nós deveríamos começar em setembro, começamos hoje, dia 17 de agosto, um mês antes nós começamos e em 30 meses fica pronta. Tem rodovias no Brasil que 30 anos não se consegue duplicar, 30 anos, nós vamos sair do zero, e entregar a obra em 30 meses. Iniciativa privada, concessão, não tem um centavo do Governo. Desapropriação, compensações ambientais, obras físicas, tudo pela iniciativa privada. Concessão onerosa, recebemos 389 milhões, cash, antes de assinar o contrato, vendemos a concessão. A empresa que ganhou reduziu a tarifa de pedágio em 63%, a tarifa é 63% menor do que o estabelecido, e ficará pronto em março de 2014, antes da Copa do Mundo, em março de 2014 será inaugurado. Hoje, iniciamos um exército de máquinas lá, todos os cuidados ambientais. Tem um trecho nas várzeas do Tietê e do Rio Guaió, que é um viaduto assim, de um metro e meio, mas não mexe na questão do solo, 11 km de viaduto praticamente, um grande avanço em termos de engenharia. Aliás, a segunda pista da Imigrantes foi uma das poucas rodovias do Brasil que recebeu ISO 14.001, que é de cuidados ambientais, o que mostra que a gente pode fazer obra, pode dar instrumentos importantes e desenvolvimento, com sustentabilidade. O Rodoanel chega na SP-66, atende ao alto Tietê, Suzano, toda aquela região, chega na Ayrton Senna, na Carvalho Pinto, chega na Dutra, e nós vamos ligar o maior aeroporto do Brasil, que é Cumbica, com o maior porto brasileiro, que é Santos; do Aeroporto de Cumbica até São Bernardo em 25min. E esperamos em setembro agora, lançar o edital da norte, aí vai ser obra pública, porque aí não tem o trecho sul pronto para fazer a concessão. Aí é um convênio com o Governo Federal, amanhã a presidente Dilma assina conosco um grande projeto de erradicação de miséria em São Paulo, nós vamos…

Nós temos um milhão de pessoas abaixo da linha da pobreza, menos de R$ 70,00 per-capta/mês, nós vamos erradicar, São Paulo quer ser o primeiro estado brasileiro a erradicar a miséria. E vamos fazer isso aqui, unir os cartões, não tem disputa daquilo que se trata de atender a vida das pessoas. Então, nós vamos somar os esforços do Bolsa Família, com o Renda Cidadã Paulista, e juntando esforço nós vamos pôr famílias que ainda não estão no programa, e melhorar o per-capta de famílias que estão no programa. E, com a Agenda da Família, nós vamos dar porta de saída para o pessoal poder sair do programa de complementação de renda para ter um salário, e um salário aí digno. Então, a gente pretende tocar duas obras simultâneas, a leste e a norte, e a norte, 36 meses depois que começar. Se a gente lançar o edital em setembro, não tiver muita briga jurídica, porque as questões jurídicas são sempre, ás vezes, pouco previsíveis, nós estaremos no começo do ano que vem já iniciando, também, a área norte. O Rodoanel está com 70 mil veículos/dia, por dia; 70% caminhão, então, nós estamos tirando de São Paulo 50 mil caminhões. Tira o trânsito de passagem e tira caminhão, e ajuda o meio ambiente, porque hoje a poluição é diesel, é gasolina, é monóxido de carbono. Então, melhora o trânsito, melhora a saúde, melhora a qualidade do ar… O rodízio foi implantado aqui, em São Paulo, só no inverno. Tirar 20% da frota, porque a qualidade do ar veio lá para baixo. Aí, ajudou tanto o trânsito que ficou permanente, mas ele era só nos meses de maio a agosto; hoje, é o ano inteiro, o que acabou ajudando o trânsito.

Então, eu queria trazer uma palavra aqui, dizendo o seguinte: Tudo que nós tivermos de dinheiro vai ser trem-metrô, metrô-trem, corredor de ônibus, VLT, monotrilho… É tudo alta capacidade e qualidade. Então, nosso projeto, João Crestana, está aqui o Jurandir Fernandes… Nós temos 70 km; o Metrô foi inaugurado em 1974, tem 31 anos, então dá uma média aí de 2,5km/ano. Nós queremos entregar agora, em 2014, 30 km, pular de 70 para 100 km; uma média de 7,5, passar de 2,5 para 7,5, e deixar um canteiro de 95 km. Nossa meta em oito, nove anos é chegar a 200 km sobre trilho, metrô e monorail, fora o trem, que nós temos 260 km de rede e vamos ampliar. Ontem batemos o recorde, o povo gosta; ontem, nós transportamos CPTM, 2,48 milhões de passageiros, e o metrô, 4,15 milhões de passageiros. Então, ontem, viagens 6,6 milhões de viagens ontem. Nós pretendemos, em quatro anos, chegar a nove milhões de viagens. Como? Como é que nós vamos fazer isso? Primeiro, homenagem ao querido Mário Covas, São Paulo sem aumentar um imposto, ajusta, ajusta, ajusta, ajusta, recuperou a capacidade de investimento. Nós vamos investir em quatro anos, 85 bilhões de reais. Financiamento; o Estado estava proibido de ter financiamento, porque tinha uma relação dívida sobre receita corrente líquida de 2,2, hoje tem 1,5, veio caindo. Olha, a lei de responsabilidade fiscal é dois, então, sempre tem uma receita corrente líquida de 105 bilhões, você pode ter uma dívida de 210 bilhões, nós estávamos acima disso, aí veio caindo, hoje está em 1,5. Então, nós estamos negociando o PAF, Programa de Ajuste Fiscal com o Governo Federal. E levamos que nós temos direito há 17 bilhões de financiamento, BID, BIRD, JICA, BNDES, enfim, o Estado pode contrair financiamento e, além disso, PPP. A lei diz que nós podemos dar como contra prestação na PPP, 3% da Receita corrente líquida, nós só comprometemos dos 3%, 7%. Então, nós temos 30 bilhões para fazer de PPP, 30 milhões, então, nós vamos correr com a questão da mobilidade. Metrô, nós temos a linha 4, no mês que vem entregamos duas estações no mesmo dia, República e Luz. A República integra com a linha leste/oeste e a Luz integra com a Norte/Sul, então você vai ter uma Sinergia enorme, facilitando a vida da população. Metrô mais barato que ônibus São Paulo, transporte sobre trilhos, seja Metrô, seja CPTM. Agora em setembro mais duas linhas que é a Linha 4. Depois, vamos entregar desde a vila Sônia, lá no Morumbi, São Paulo, depois vamos entregar Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis, enfim, toda a Linha 4. E pela primeira vez o metrô vai sair da capital, porque embora chame Companhia do Metropolitano, ela só tem estação em São Paulo. Então, nós vamos para Taboão da Serra, primeira estação fora de São Paulo na Linha 4. A Linha 4 é PPP, parceria público-privada, ela não é operada pelo Governo, ela é operada pelo consórcio. A tecnologia é tão avançada que ela não tem operador do trem, é um trem entre aspas fantasma. Tem gente que entra lá e não acredita, “cadê o motorista?”. Não tem, é todinha por sistema. Como é que nós atendemos as exigências da FIFA para pôr 110 mil passageiros em uma hora, em Itaquera? Só com o ganho de tecnologia, Metrô e trem. O Metrô, que é 115 segundos hoje, ele vai baixar para 85 segundos, a diferença entre um trem e outro. Com ganhos de tecnologia, segurança e sinalização. Depois a Linha 5, começou agora, já está em obra a Adolfo Pinheiro, e nós vamos deixar tudo pronto. São 11 estações, têm dez hospitais, aliás, passa aqui na Vila Mariana. A Linha 5, ela têm a Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Hospital São Paulo, Moema, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin. Eu só estou com segurança colocando que eu vou entregar uma, que é a Adolfo Pinheiro. De repente, nós vamos entregar mais, mas ao menos uma nós entregamos, e deixamos as outras 10, aqueles 95 quilômetros de canteiro, bem adiantados. Depois a Linha 6, essa nós vamos começar, que é a linha que sai de São Joaquim, passa lá pelas universidades, e vai lá para Freguesia do Ó. Vai pra Zona Norte de São Paulo, vamos licitar rapidamente. Depois monotrilho. Tem a Linha 2 do Metrô que vai até Vila Prudente, e aí nós vamos até Cidade Tiradentes. Então, vai ter um paralelo a Linha do metrô da Zona Leste, que é a linha 03. Nós esperamos entregar até São Mateus, o monotrilho. A outra é a Linha 17, que é a linha Ouro, é a linha do Morumbi. Nós queremos todas as estações e aeroportos interligados com trem ou Metrô. Então, nós vamos fazer um expresso Guarulhos, trem, CPTM, com pouca parada, até SECAPI e o aeroporto de Cumbica, e Congonhas com monotrilho. Então, vai ligar Congonhas até a Estação Morumbi da CPTM. Depois ela continua indo para Jabaquara, na Norte/Sul, e indo para a Linha 4, que atende o Estádio do Morumbi. Aliás, essa linha, essa estação na Jorge Saad, João Jorge Saad, ali em frente ao estádio quase, Laudo Natel que foi presidente do São Paulo, me pediu na época que desse o nome de Morumbi – São Paulo, em homenagem ao time. E aí a minha resposta foi, “Governador Laudo Natel, pedido do senhor é uma ordem, só tem um detalhe, primeiro o Metrô precisa chegar na Vila Belmiro, né?”. Mas vai ter… Já tem o nome de Morumbi-São Paulo. Depois a Linha-18. Nós já temos integrando trem e metrô, lá em Tamanduateí, a estação do Metrô, Linha 2, e do trem, juntinho, a Linha-10 da CPTM. Então, nessa integração nós vamos fazer uma linha de Metrô nova, que é a Linha 18 para São Bernardo do Campo. Então, o ABC vai ter o monotrilho, Guarulhos vai ter o trem, expresso aeroporto, Campinas nós vamos fazer Jundiaí. O trem já existe em Jundiaí, só que ele deve ter umas 20 paradas. E leva quanto tempo? Uma hora e 50. Bem, ali naquela paradinha da CPTM. Nós vamos fazer um trem direto, 23 minutos, direto, sem uma parada, Jundiaí até Barra Funda. E estamos torcendo pelo TAV, torcemos com sinceridade, eu acho positivo, tudo o que investir em trem, em ferrovia é positivo. Mas se tiver algum problema, nós já estamos projetados para ir até Campinas também, para atender lá Campinas. Depois, a Baixada Santista, o VLT, nós vamos fazer 15 km, já saiu o edital a semana passada do projeto executivo, nós vamos ligar Valongo, onde vai estar a Petrobrás, oito mil funcionários, o porto até Ponte dos Barreiros, em São Vicente. E já prevista a segunda etapa, ir para a Praia Grande e ir para o Guarujá. O túnel sobre o canal já prevê a passagem do VLT. Campinas, aí é o corredor, chamado corredor noroeste, de boa velocidade, mas é pneu, ligando Campinas, Hortolândia, Sumaré, Americana e Santa Bárbara, vai até Nova Odessa, Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara do Oeste. O trem nós vamos esticar, o que está em Grajaú vai até Varginha, lá na zona sul, está previsto expresso também, o trem regional para Sorocaba, enfim, vamos avançar com o transporte de alta capacidade. Dinheiro do orçamento, recursos do Estado, financiamento e PPP, parceria público-privada.

Eu vou passar aqui rapidamente meia dúzia, só para encerrar aqui de slides… Oi? Aonde que eu aponto aqui? Esse aqui? Ah, entrou. Aqui é o Metrô, ele está pequenininho, mas só para ter uma ideia, essa aqui é a linha que vem lá de Jundiaí. Aqui vai ter do lado, uma outra linha sem nenhuma parada, 25 minutos Jundiaí/Barra Funda. E aqui, Jundiaí, recebe os ônibus de toda a região, integrando aqui, isso a gente imaginando o TAV, fazendo Campinas, aeroporto de Campo de Marte, Cumbica, e vai para o Rio de Janeiro. Aqui é essa linha. Depois nós teremos aqui a linha… Essa aqui, a norte/sul, então nós vamos inaugurar aqui a passagem aqui da amarela, que é a Luz. Depois, essa aqui vem para zona leste, é a Itaquera, essa vai ter um grande ganho de eficiência para poder atender as exigências da FIFA. Essa é a linha nova para Guarulhos, o expresso Guarulhos, CECAP e aeroporto. Aqui nós vamos ter Cidade Tiradentes, aqui o monorail, monotrilho vindo para aqui, zona leste, aqui o expresso para Santo André, igual ao de Jundiaí, ele tem uma linha do lado da Linha 10, só que não tem parada, ele vai rapidinho. E aqui, vindo para São Bernardo, nós teremos um novo expresso ABC. Essa aqui é a linha… Essa é a Linha 5, que vai integrar, veja que ela integra aqui o trem, ela sai aqui do Capão Redondo, vem aqui pra Santo Amaro e ela vai integrando com tudo, integra com a Linha 5, integra com o corredor de trólebus, integra aqui com a norte/sul. A meta é essa: passar de seis, para nove milhões de passageiros/dia, e a média de 2,5km para oito km/ano de metrô. Aqui os novos aparelhos, esses trens são moderníssimos, todos com ar condicionado, câmara na frente, câmara atrás, não tem operador de sistema, enfim, altíssima tecnologia. Aqui os trens metropolitanos, aí a CPTM. A CPTM já tem uma rede grande, a ideia é melhorar a qualidade, nós vamos… Já entregamos 53, vamos integrar mais 52 trens, todos 0 km, cada trem oito carros. Então, multiplica oito vezes 52, dá 416 carros a mais, novinhos, todos com ar condicionado na CPTM. O VLT na Baixada Santista, atendendo toda a Região Metropolitana, começa Santos e São Vicente, depois vai para Praia Grande. Expresso Guarulhos também trem, CPTM, já estão preparando o edital para ser lançado, sai do Centro e vai até aeroporto. Expresso Jundiaí, São Paulo/Jundiaí, 20, 25 minutos. Aqui, é o Ferroanel, essa é uma tarefa federal, né? O transporte de carga está aumentando muito por ferrovia. A Brasil Logística, Grupo Cosan, vai investir um bilhão em ferrovias e locomotivas; a Vale Logística, 3,5 bilhões no Porto de Santos e ferrovia. Então, nós vamos ter investimentos aí gigantescos, o problema é a passagem de São Paulo. Então, esse Ferroanel sul, ele caminharia do lado do Rodoanel praticamente, e faz a passagem aqui do leste para o oeste, e facilita a descida da serra para o Porto de Santos. Nós vamos participar com o Governo Federal e a iniciativa privada, o Ferroanel é uma obra federal, ANTT. Aqui eu falei do Rodoanel, está pronta a asa oeste, é amarelinha, amarela é a oeste; a azul, chegou na Imigrantes e na Anchieta, é a sul. Nós começamos hoje, agora de manhã, a leste, que vem até aqui a Arujá e Guarulhos, e esperamos começar no ano que vem, vamos licitar esse meio de setembro, o norte. Quase tudo aqui é túnel, então tem pouquíssimo impacto ambiental. E aí, a gente fecha o Rodoanel metropolitano, 180 km de Rodoanel. O trecho leste, que começou hoje, tem 43,8km, março de 2014;é concessionado, não tem dinheiro público. O trecho norte, 44 km, sai da Dutra, passa pela Fernão Dias, integra a Fernão Dias e vai até a Rodovia Bandeirantes, o sistema Bandeirantes-Anhanguera. Sete túneis, mais de 20 viadutos, e nós imaginamos iniciar as obras… Aqui está um pouco otimista, dezembro, talvez janeiro do ano que vem, 36 meses para ficar pronto.

Aqui Tamoios, aqui está o Porto de São Sebastião, Ilha Bela, aqui está a Tamoios, aqui a Ayrton Senna, Carvalho Pinto. Nós já iniciaremos, em março, a duplicação da Tamoios até o Alto da Serra. Como vai ser PPP, o que nós já vamos fazer por obra pública, fica como contrapartida no Estado na PPP. E uma nova autoestrada, do Alto da Serra até Caraguatatuba; aí tem que ser que nem Imigrantes, uma outra estrada, não dá para fazer do lado. E o contorno de Caraguá para Ubatuba, até aqui Massaguaçu, e até o porto, inclusive aqui tem vários túneis para chegar no porto, e o porto nós estamos fazendo um projeto de terminais privados que dobra, aliás, há 15 dias o porto voltou a transportar veículos pra exportação, tem três montadoras exportando veículos por São Sebastião. Temos um problema, que não tem ferrovia, mas tem o oleoduto e gasoduto, que já está pronto aqui, ligando Caraguatatuba até o gasoduto Rio-São Paulo, São Paulo-Rio. Aqui, a Tamoios, previsão março do ano que vem a gente já começar a duplicação da obra até o Alto da Serra, e lançar o edital da PPP. Aqui, os portos, o grande porto é Santos, aqui está o canal, aqui Guarujá, ilha de Santo Amaro, aqui Santos e São Vicente, a ilha de São Vicente, todos os grandes investimentos aqui, no porto, que tem um aumento extraordinário de capacidade. Aqui, São Sebastião, os novos terminais, os novos píer de atracação. A grande vantagem aqui é o que o canal de Toc-Toc, ele tem calado natural muito profundo, então, as correntes marítimas limpam o canal.

Aqui petróleo e gás; São Paulo, que é a capital da energia renovável, nós somos o maior produtor de etanol do mundo, açúcar e álcool, nós temos, hoje, a Bacia de Santos. Hoje, a maior produção de barril de petróleo/dia, já é no Pré-sal. Então, o que distingue aqui o Pré-sal? É a distância. O Pós-sal está aqui, é mexilhão, está aqui a 150 km, 140 km, e o Pré-sal nós estamos falando aí de mais de 300 km da costa. E a outra, a profundidade, né? A camada de sal está aqui, aqui o Pós-sal, então, você tira petróleo a dois mil metros de profundidade, e vai tirar a cinco mil metros de profundidade no Pré-sal. A Bacia de Santos, ela começa em Santa Catarina, então, é Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas o forte mesmo do Pré-sal é São Paulo e Rio de Janeiro, um pouquinho no Espírito Santo. Aqui, o impacto disso, quer dizer, o que levou quase 50 anos, 54 anos para chegar a quase dois milhões de barris, você pode fazer isso em 18 anos, 16 anos, você ter um aumento espetacular de produção de petróleo e gás. Os aeroportos, nós temos… Esse é um gargalo, né? Complicado. Os três grandes aeroportos são federais, Congonhas cada vez é mais limitado. Eu morei em Moema e era avião a noite inteira descendo lá. Eu morei na Rua Tuí, avião passava na porta, na janela do meu apartamento lá. Hoje, fecha às 11 da noite, e só pode reabrir as seis da manhã. O Ministério Público já quer restringir para dez da noite e sete da manhã. Então, você não tem como prever muito a ampliação. Cumbica, sim, o terceiro terminal da um oxigênio aí, importante. E Viracopos, esse é o aeroporto que pode ter segunda pista, terceira pista, quarta pista, é impressionante Viracopos. E aí a importância do trem ou o TAV, ou o nosso trem de média velocidade a Campinas, o Expresso Bandeirantes. E nós vamos acelerar os nossos, então são 31 aeroportos do estado, porque nós temos e estamos estudando aqui PPP’s para poder ampliar mais fortemente os aeroportos. Os Estados Unidos cresceu no primeiro semestre desse ano, 2% o aumento de passageiros, transporte de passageiros, a Austrália 4%, a Índia 7,5%, a China 9% e o Brasil 19%, impressionante o aumento de transporte aeroviário. Aqui o corredor noroeste, é Campinas, isso aqui é ligação de Campinas até Santa Barbara, vai interligando tudo, é o corredor da EMTU; corredor isolado pra dar velocidade e qualidade no transporte sob pneus. Aqui o túnel, nós temos um gravíssimo problema de travessia de balsa. Essa é a travessia mais movimentada do mundo, aqui de balsa entre Guarujá e Santos, estudamos profundamente essa ligação seca, que vem desde a época do Prestes Maia em 1947, vamos até dar o nome de Prestes Maia ao túnel. O estudo mostrou que o ideal é fazer no meio do canal, atende a população dos dois lados, o túnel prevê passagem de pedestre isolado, ele tem 900 metros, bicicleta, automóvel, ônibus, se quiser, caminhão, e VLT, tudo previsto no trabalho. E tem menos impacto, porque ponte que foi estudada no início do canal como ela tinha que ter uma altura muito grande, por causa dos navios, senão ela limitava o porto que é o maior porto da América do Sul, e os navios estão ficando cada vez maiores, e mais altos, ela, quando você puxa a derivada, ela entrava para dentro de Santo Amaro e entrava pra dentro de Santos, então tinha um impacto urbanista muito ruim, um verdadeiro… Ponte de concreto mais em cima da cidade, do que em cima do mar, deterioração e desapropriação muito cara, então o estudo quando foi feito, menos desapropriações, menor impacto e resolve o problema. E a balsa cada vez está mais complicada, porque não pode transitar navio, sem parar, e balsa cruzando o canal.

Mas eu quero é agradecer, dizer que os nossos secretários… Está o Sílvio Torres, João Crestana, para a área da habitação. Nós queremos ter a agilidade do Setor Privado, os recursos do sistema financeiro da habitação e usar o nosso recurso mais para subsídio, para subsidiar as famílias de menor renda para inclusão social e dar agilidade. Está aqui conosco… E também urbanização de áreas degradadas e dando prioridade as áreas de risco também. O Bruno Covas está aqui, e o presidente da CETESB, nós vamos fazer um aumento importante dos quadros da CETESB para não abrir mão de um item da legislação e da sustentabilidade, mas para ter velocidade nas aprovações. Setor Privado está convidado a ser os nossos parceiros ambientais nas áreas de recuperação, nas áreas indústrias. O Paulo Alexandre Barbosa é o secretário de Desenvolvimento Econômico, lá da agência Investe São Paulo, nós estamos 24 horas por dia aí correndo atrás de investimentos aqui no Estado, com bons resultados. Só para citar um setor de indústria automotiva, a Toyota, em Sorocaba; a Hyundai, em Piracicaba; a Chery, em Jacareí; Case New Holland, em Sorocaba; enfim, um setor só. Então investimentos importantes e uma outra agência de fomento, que é para fomentar pequena e média empresa, os menores juros que tem, capital de giro e investimentos. O Serra vendeu o Banco Nossa Caixa, corretamente, e da venda do Banco, que foi cinco e meio bilhões, pegou um bilhão e pôs na Agência de Fomento. Então, nós temos aqui um BNDES paulista, quando é grande empresa nós podemos ser o agente financeiro do BNDES, e quando é pequena e média, emprestamos diretamente. Jurandir Fernandes é o secretário de Transporte Metropolitano, nós estamos abertos aí a discutir as questões da mobilidade, seja metrô, seja trem, seja VLT, monorail, corredores da EMTU, outras propostas, todas estão vindo com ciclovias, discussões urbanísticas.

O Secovi tem a elite da arquitetura e do urbanismo, então nós estamos abertos aí a receber sugestões, críticas, propostas para a gente poder avançar juntos. Criamos a região metropolitana de São Paulo, com a Agência Metropolitana, Fundo Metropolitano e Conselho de Desenvolvimento Metropolitano. Estamos fazendo uma grande sinergia com os municípios, para fazer bem integrado. E finalmente a questão do saneamento básico, nós vamos aprofundar o Tietê, voltar a batimetria original. Tirar 2,5 milhões de metros cúbicos, já estão acelerados lá na limpeza. Tem que tirar todo ano, 500 mil metros cúbicos que vem com as enchentes, de material assoreado, não pode ficar nenhum ano sem tirar. Vamos fazer até uma PPP, para o Tietê e o Pinheiros, manter a batimetria lá em baixo, e vamos implantar, já assinamos o financiamento com o BID, o Parque Várzeas do Tietê. Vamos sair da Barragem da Penha, e ir até Itaquaquecetuba, e na segunda etapa, até Suzano, e na terceira até o nascimento do rio, em Salesópolis. Vamos tirar duas mil casas, famílias, da beira do rio. Acertamos com a Prefeitura de São Paulo um convênio, que nós vamos dividir as despesas. Recompor a várzea, vamos tirar as casas e tirar o aterro indevido que foi feito. Recompor todas as várzeas do Tietê, vamos licitar semana que vem o projeto do Otake, do Rui Otake, quem chegar no aeroporto de Cumbica vai entrar em São Paulo com 200 metros de jardim, árvores e recomposição de mata atlântica dos dois lados do Tietê, quem entra e quem sai de São Paulo, um projeto muito bonito. Então, recuperando o Parque das Várzeas do Tietê, então um esforço de saneamento básico importante. Mas eu vou parar, porque depois do almoço, o PH fica alcalino. E tem uma história do Agripino Grieco, crítico literário, João Crestana, que apresentado a uma moça, ele disse a ela: “nós já nos conhecemos, nós já dormimos juntos”. Aí ela, “foi na conferência do professor Pedro Calmon”. Muito obrigado.