Alckmin discursa em anuncio de obras do Governo Presente em São José dos Campos

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Dizer da alegria de estarmos juntos aqui em São José dos Campos. Saudar aqui… É uma grande alegria, a presença de […]

sex, 03/06/2011 - 18h00 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Dizer da alegria de estarmos juntos aqui em São José dos Campos. Saudar aqui… É uma grande alegria, a presença de todos vocês é que dá brilho a este encontro. Saudar o nosso prefeito anfitrião, o Eduardo Cury e a Rosana Della Torre, que preside o Fundo Social de Solidariedade. Dizer da alegria de vir com a minha esposa, com a Lu, que é a melhor parte da família. Cumprimentar a doutora Alaíde Quércia, que nos alegra aqui com sua presença, nossa homenagem a toda família. O vice-prefeito de São José dos Campos, Luiz Antônio Ângelo da Silva; o presidente da Câmara Municipal, vereador Juvenil Silvério; o deputado federal Roberto Freire, não tinha visto o Roberto Freire, mas acho que… Está aqui, o Roberto; nossos deputados estaduais, Samuel Moreira, que é o líder do Governo; o deputado estadual André do Prado; aqui conosco também; deputado estadual que falou em nome da bancada estadual, Padre Afonso Lobato; secretários de Estado, me permitam abraçar a todos saudando o Emanuel Fernandes, agradecendo ao Vale do Paraíba por ter nos emprestado o Emanuel, um brilhante secretário de Economia, Planejamento e Desenvolvimento Regional e o Sidney Beraldo, secretário-chefe da Casa Civil. Prefeitos: de Aparecida, o Antônio Márcio; de Arapeí, o Edson; de Areias, José Antônio; de Bananal, o Davi; Caçapava, o Vilela; Cachoeira Paulista, o Fabiano; Campos do Jordão, Dra. Ana Cristina; de Canas, o Rinaldo; de Caraguatatuba, o Antônio Carlos; de Cruzeiro, a Ana Karin; de Cunha, o Felipinho; de Guaratinguetá, o Júnior Felipo; de Igaratá, o Elzo; de Ilhabela, o Toninho Colucci; de Jacareí, o Hamilton; de Jambeiro, o Casquinha; de Lagoinha, José Sérgio; de Lavrinhas, o José Luiz; de Monteiro Lobato, o Vargas; Natividade da Serra, o João Carlos; de Pindamonhangaba, o João Ribeiro; de Paraibuna, o Barros; de Piquete, o Otacílio; do Potim, o Benito; de Queluz, o José Celso; de Redenção da Serra, o João Carlos; de Roseira, o Marcos; São Bento do Sapucaí, o Ildefonso; São José do Barreiro, o Arthur; São Luiz do Paraitinga, Ana Lúcia; São Sebastião, o Ernane; de Silveiras, a Rosana; de Tremembé, o José Antônio; de Santa Branca, o Cebola. Cebola chorou lá, não sei se foi o nome, mas… E de Ubatuba, o presidente do Codivap, o Eduardo. Vice-prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, eu fiquei feliz quando encontrei aqui prefeitos do meu tempo de prefeito, encontrei aqui o Jair de Castro Mendes, que foi prefeito… Levanta aí, Jair, para o pessoal te conhecer. De Cacheira Paulista, o Jair foi um grande prefeito. Encontrei aqui, também, não sei se ainda está, o Joaquim Rico, que foi prefeito de Paraibuna.

Enfim, quero saudar todos os ex-prefeitos, aqui, a comunidade. Eu não sei se vocês conhecem a história de um prefeito que fazia muitas citações, porque era um pacote de fichas enorme, não é? E o governador da época, com pressa, então ele chamou o prefeito e falou: “Prefeito, vamos fazer uma economia processual”, porque o prefeito citava o governador, o senador, o secretário, o deputado, prefeito, vereador, aquilo era infindável. E o governador com pressa. “Prefeito, duas citações, economia processual. Você vai em uma escola: professores e alunos. Vai em um hospital: profissionais de saúde e pacientes. Você vai num local com muita gente: senhoras e senhores. Olha, duas citações”. Aí ele guardou. Passado uns meses houve uma solenidade no cemitério municipal. Aí a secretária veio com aquele pacote de fichas, ele lembrou do governador, pensou, pensou e falou, “Meus conterrâneos e meus subterrâneos!”. Então, amigas e amigos. É uma alegria nós estarmos juntos hoje aqui, nesse dia de trabalho.

Nós fizemos o São Paulo Governo Presente, primeiro no Vale do Ribeira, que é a região que mais precisa se desenvolver no Estado de São Paulo, em Registro, ficamos dois dias lá. E agora, aqui no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e litoral norte de São Paulo. Vamos ficar até amanhã, amanhã vamos também a São Bento do Sapucaí, na serra, e vamos a Queluz, no Vale Histórico. O José Celso deve estar por aí. Iremos lá também, no Vale Histórico. Como disse o Emanuel Fernandes, viemos para ouvir. Quando a gente ouve e interage erra menos, não quer dizer que não vai errar, mas erra menos e fazendo juntos, trabalhando juntos, a gente faz mais, em benefício da coletividade.

Um conjunto de medidas, nós estamos autorizando hoje e o valor é exatamente esse que foi dito, mais de R$ 6 bilhões, porque essa obra aqui, estruturante, que é a Tamoios, ela custará R$ 4,3 bilhões, será a segunda maior obra do Estado de São Paulo, só atrás do Rodoanel Metropolitano da capital. Uma obra estruturante para região, como foi no passado a Dutra, como foi a Ayrton Senna, Carvalho Pinto, não é? Então, uma obra necessária em plena Serra do Mar, teremos uma nova autoestrada para chegar ao litoral e um conjunto de outros investimentos aqui na região, que vão gerar emprego, oportunidade, que são importantes.

Nós temos sempre destacado, a prioridade absoluta é educação e colocou bem o Emanuel, que a educação ela terá cada vez mais recursos, porque a Constituição Brasileira diz que o Estado tem que investir 25%. A Constituição paulista 30%. Então, nós somos o único Estado do Brasil que investe 30% da receita corrente líquida, e não vamos diminuir, vamos até aumentar. Se nós vamos ter menos alunos nós vamos investir cada vez mais proporcionalmente. As escolas, está aqui, o Herman Voorwald, o secretário da Educação que, aliás, é formado aqui, pelo ITA, aqui de São José dos Campos, foi diretor da FEG de Guaratinguetá e reitor da UNESP. E o professor José Bernardo Ortiz, ex-prefeito de Taubaté, que está aqui também presente e que preside a FDE. Nós queremos as nossas escolas brilhando, mas brilhando! Então, já vão ser reformadas 1.100 escolas, não pode… Estão aqui, os diretores regionais da educação. Nós queremos como as escolas municipais de São José dos Campos, têm que ser um brinco, limpeza, telhado, reforma, não vamos economizar, para deixar as escolas mesmo caprichadas. Fazer novas escolas, ampliar, o que já foi colocado. Eu não vou cansá-los com essa numerologia toda aqui, mas enfim… De bananal até Ilha Bela, de Ilha bela até Campos dos Jordão, todas as escolas vão ter investimento, escolas novas, ampliações, reformas, enfim… Tanto para o ensino fundamental, quando para o ensino médio. Vamos dar uma ajuda para as Prefeituras no ensino infantil, para creche e pré-escola. Vamos lançar dois programas: um programa para 70 crianças em creche e outro para 150, pode ser creche ou creche com pré-escola; R$ 1.500 o metro quadrado de área construída. Tratem de apertar os parafusos para poder fazer dentro do preço, senão complementem. Quem quiser fazer diretamente nós vamos passar o dinheiro para Prefeitura, quem não quiser, a FDE licita e constrói e entrega para prefeitura a creche e a pré-escola. Aliás, queria chamar a atenção para essa questão. Diz que perguntaram a uma mãe qual dos filhos ela mais amava? E ela respondeu, ela disse “o pequenino até que cresça; o doente até que sare; o ausente até que volte”, o pequenino até que cresça, quando menorzinho mais cuidado precisa. Então a gente precisa dar um reforço no ensino infantil, ele é 0 a 5 anos é responsabilidade das prefeituras, mas nós vamos dar um reforço para as prefeituras colocando recursos do Estado também para ajudar os municípios.

Vamos criar um programa, novo está o Paulo Alexandre Barbosa, eu não o vi, mas deve estar aqui o Paulinho, nós vamos começar um programa novo chamado Via Rápida, quem é que está desempregado hoje? É quem tem baixa escolaridade porque falta mão-de-obra, a maioria dos setores não tem mão-de-obra, então tem caminhão parado em Jundiaí, porque não tem motorista, não tem operador de máquina, não tem engenheiro, não tem mestre de obras, não tem costureira, não tem chapeiro, não tem pizzaiolo, pedreiro, então nós vamos fazer o Via Rápida para o emprego, cursos de 80 horas, 100 horas, 200 horas para poder formar rapidamente a mão de obra e oferecer o EJA. Você que não pôde estudar, volte a estudar, pegar o diploma do ensino fundamental, diploma do ensino médio e venha fazer junto o EJA de noite, sábado, domingo, feriado, mas voltar a estudar. E aqui está o Rodrigo Garcia, secretário do Desenvolvimento Social, nós vamos fortalecer o Ação Jovem, aliás, aqui na região já aumentamos 29% os recursos. É aquela bolsa de R$ 80,00 jovem de 16 a 24 anos de famílias mais pobres que nós damos uma bolsa para ele, para ele não sair da escola ou para ele voltar a estudar. Eu sei que dá um trabalhinho fazer cadastro, acompanhar as prefeituras e aumentamos 29%. Mas os municípios de menor IDH, os municípios menores, nós vamos aumentar 50%, isso é bom porque é mais dinheiro na cidade, movimentando também a economia. E também aumentar o Renda Cidadã, nós já aumentamos 19% e para os municípios de menor IDH vamos aumentar 50%. O Rodrigo já está tomando as medidas lá para gente fortalecer o Ação Jovem, mais jovens, e o Renda Cidadã, mais famílias no Renda Cidadã. Estamos ampliando… Vamos ampliar as Etecs, como não dá para ter uma Etec em cada cidade, então nós vamos fazendo as classes descentralizadas. Aqui na região, nós vamos fazer Redenção, porque daí atende também Natividade da Serra. Vamos fazer São Luiz do Paraitinga atende também Lagoinha, vamos ter mais uma Etec no litoral, que é Ubatuba, já deve estar ficando pronta, mais uma Fatec, que é Taubaté, começa a funcionar agora. Vamos construir o prédio da Fatec de Cruzeiro, que ela está funcionando em um prédio inadequado, ainda incipiente e vamos fazer uma nova Fatec em Jacareí, que é uma cidade industrial e importante, lá em Jacareí.

Queria destacar, está aqui, o Davi Zaia, que é um grande líder sindical, foi presidente do Sindicato dos Bancários, é deputado e secretário do Trabalho, e ele é banqueiro, mas é banqueiro do povo, não é? E o Banco do Povo, então mais cinco cidades vão ter o Banco do Povo que é o microcrédito: Arapeí, Bananal, Canas, Igaratá e Lavrinhas. Aí a gente completa praticamente na região a cobertura completa do Banco do Povo. O fórum está aqui a doutora Eloisa, secretária da Justiça, o fórum de São José dos Campos finalmente é setembro, não é? Outubro? Novembro… Puxa vida! Bom, tudo bem, que seja novembro, mas se não for novembro pode pedir para o juiz prender o construtor, o empreiteiro vai ser enjaulado. Então, novembro data limite. E o fórum de Jacareí, nós vamos licitar pela CPOS é uma grande obra, quase de R$ 6 milhões, mas emergencialmente já vamos fazer a reforma do telhado que é mais urgente e lícita toda à obra.

Na área do esporte, nós vamos fazer um programa social, o Esporte Social também privilegiando as cidades de menor de IDH que a gente passa o dinheiro para a prefeitura. Nós temos um casarão em Cruzeiro chamado Solar Major, Casarão Major Novaes da época do café e está meio… Eu não sei se a Ana Karen está aí? Ela está aqui, a Ana Karen, então o casarão lá, é um casarão muito grande quase R$ 4 milhões, nós vamos restaurar inteirinho para ser para o Vale Histórico uma grande referência da arquitetura do café lá em Cruzeiro. E em São Luiz do Paraitinga, a Ana Lucia está aí, tivemos uma reunião com Dom Carmo, também, o nosso bispo da diocese, nós vamos reconstruir… Vai ser reconstruídas, nós vamos passar o dinheiro para Mitra para a reconstrução da igreja matriz de São Luís de Talosa, em São Luiz do Paraitinga que caiu com a enchente e era um prédio tombado. E os casarões de São Luiz do Paraitinga, a prefeitura e a biblioteca, o Estado, vai ele fazer e os casarões, o que nós podemos fazer? Quem morar no casarão e ganhar até 10 salários mínimos, a gente resolve, quem não mora e ganha mais de 10 salários, nós temos um problema jurídico. E a outra é não… evitar que se repita a enchente, o alagamento da cidade, então já está sendo feito o desassoreamento do Rio Paraitinga e vamos fazer uma… Uma contenção, os arquitetos vão ter que acertar com o DAEE pra fazer um dique urbano que não seja feio e que proteja a cidade no caso de ter chuvas aí de cada 20, 30 anos de prazo de recorrência, mas que podem ocorrer.

Habitação, está aqui o deputado Silvio Torres, secretário da Habitação, nós vamos investir meio bilhão aqui na região. Também não vou ler as cidades, porque quem tiver terreno nós vamos fazer casa ou apartamento. E queria chamar a atenção para essa questão da moradia. Ontem o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, veio a São Paulo no encontro das 40 maiores cidades, e aí passou lá para tomar um café e eu tinha ido a Nova Iorque há dois anos para conhecer as ‘charter school’, as escolas dos bairros de Nova Iorque e ele foi lá bater um papo e alguém perguntou: “Olha prefeito…” Ele é meio conservador, era do partido Republicano, agora é independente. Lá pode ser sem partido. Aí alguém perguntou, falou: “Prefeito, o que o senhor acha o ano que vem: é Democrata ou é Republicano?” Aí a pessoa falou: “Olha, os Democratas são favoritos, porque o presidente Obama prendeu o Bin Laden e isso teve grande impacto na opinião pública americana”. Ele falou: “Não, não, não. O que vai decidir a eleição é emprego e moradia, não vai ser o Bin Laden não. O que decide a eleição é a pessoa ter renda, ter salário, ter emprego e ter onde morar”. Então eu chamo a atenção para essa questão da moradia, porque quem tem dinheiro, não tem problema de ter casa, mas as famílias pobres, se a gente não suar a camisa, não fizer o CDHU, Minha Casa, Minha Vida, não juntar esforços, não vão ter casa. Então vamos arrumar o terreno, que nós temos 2,4 bilhões esse ano e o ano que vem vamos ter de novo, só para moradia para quem ganha um salário, dois salários, três, quatro, cinco salários, para famílias mais pobres saírem do aluguel e poder realizar o sonho da casa própria. Então, um programa habitacional grande que nós vamos ter aqui em toda a região.

Segurança Pública, está aqui o secretário, doutor Ferreira Pinto, nós… Vieram para cá mais 301 policiais militares e nós vamos ter mais duas formaturas no segundo semestre, vai dar mais de 3.400 soldados a mais. Então vamos reforçar aqui o policiamento da região. E hoje, em São José começou o BO pelas bases da PM. Se quiser fazer um Boletim de Ocorrência, não precisa mais ir no Distrito Policial. Qualquer base da PM, começou hoje em São José. Em São Paulo, que já está implantado, nós estamos fazendo o BO em seis minutos. Vai em uma base da PM, em 6 minutos está liberado. E online já vai para o delegado de polícia. O Padre Afonso tinha colocado a questão das reformas, Ferreira Pinto já está autorizado aí, estão aqui os delegados seccionais e regional, vão fazer um levantamento completo e deixar os nossos distritos brilhando: equipamento, tecnologia, prédio físico e estamos liberando 1.300 policiais civis que estavam no DETRAN. O DETRAN saiu da polícia e foi para o Poupatempo, está aqui o Júlio Semeghini. Carteira de habilitação, que antes tinha que ir quatro vezes ao DETRAN, se a pessoa ou jovem tirou a carteira provisória, depois ele vai ter a definitiva, a CNH definitiva, ele tinha que reapresentar todos os documentos de novo, se ele não cometeu nenhuma infração, ele vai receber uma carta na casa dele, “Parabéns, você tem direito a CNH definitiva”, não precisa ir nenhuma vez, só recolhe a taxa que é o mesmo valor de hoje e recebe em casa a CNH. Só hoje, Júlio, quantas CNHs estão sendo liberadas? Entre ontem e hoje… Esse sistema começou agora, entre ontem e hoje foram 16 mil cartas pelo correio já entregando na casa da pessoa procurando facilitar a vida da população. E nós vamos ter aqui um investimento grande também em equipamentos aqui na região. Eu queria aproveitar, não sei se está aqui o Zé Antônio, o Prefeito de Tremembé, Tremembé tem nos ajudado, porque acabamos de inaugurar uma penitenciaria feminina lá em Tremembé, e não vamos ter mais nenhuma presa em cadeia, zerar. Aliás, homem também, só que vai demorar um pouquinho mais, ainda temos 7.400 presos em cadeia, tudo em modernos Centros de Detenção Provisórios. As mulheres até dezembro, porque tem menos mulher. Quantos por cento de mulheres têm no sistema prisional? 94% homens… Na Fundação Casa, a Berenice deve está aqui, ela disse agora na reunião, na Fundação Casa o jovem que a polícia pegou cometendo ato infracional, 96% rapazes e 4% só de mulheres, e geralmente ainda é a má companhia dos homens. Mas presa zerou, não tem mais. Aí, ele queria que doasse o prédio lá de Tremembé, o prédio não tem jeito de doar, mas nós estamos doando, já está autorizado, estamos cedendo 20.000m², dois hectares de área o Lourival Gomes já liberou, inclusive com prédios para a prefeitura, quer dizer, a cidade foi parceira do Estado procurando nos ajudar na questão do sistema prisional, nós vamos ajudar Tremembé para ajudar Tremembé a ter lá um prédio próprio da prefeitura, instalações de área cultural.

Saneamento básico, está o deputado Edson Giriboni e a doutora Dilma Pena presidente da Sabesp. Nós hoje tivemos em Guararema, Guararema embora no Alto Tietê, ela pertence ao Paraíba do Sul, ao nosso rio, então lá em Guararema com a… Em 18 meses, nós teremos 100% de esgoto coletado, 0% poluição no Paraíba. Antigamente, quando eu fui prefeito, a causa de poluição do Rio Paraíba era indústria, hoje não é, é esgoto sanitário. É esgoto sanitário. E o rio está recuperando, a maioria do Rio Paraíba já passou de 5mg de oxigênio dissolvido por litro de água. A maior prova do rio vivo é peixe. Aliás, esse é ano do peixe, não é? Mas, independente disso, nós vamos fazer um grande esforço, eu estou chegando de Santa Branca. Santa Branca, o prefeito Cebola, onde é que está o Cebola? Está do outro lado. O prefeito Cebola, nós tivemos lá em Santa Branca, Santa Branca não é SABESP, mas nós vamos então fazer o Água Limpa e Santa Branca vai passar de 10% para quase 100% de esgoto tratado. Então, persevera nesse trabalho, como disse o Emanoel, em poucos anos nós vamos estar com o Rio Paraíba recuperado, o que é uma questão importante. Campos do Jordão… Ana Lúcia está aí? Ana Cristina? Campos do Jordão, quantos por cento de esgoto trata a nossa Suíça brasileira, Campos do Jordão? Zero por cento! Zero, zero, zero! Nós vamos investir R$ 108 milhões em Campos do Jordão, tratando todo o esgoto lá de Campos. Aparecida… Aparecida era praticamente zero, porque também não é a SABESP. Vamos chegar a 100% do esgoto tratado. Então investimento grande, além de abastecimento de água. Vamos ter Água Limpa em Aparecida, Cunha, Natividade da Serra, São José do Barreiro e estamos liberando também pelo FECOP, recursos para Caraguatatuba e São Bento do Sapucaí. Está aqui o Márcio, deputado federal Márcio França, que é o secretário de Turismo, nós estamos liberando todos os recursos do DADE são 35 milhões. Isso vai desde Bananal, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Ilha Bela, Santo Antônio, São Bento, São José do Barreiro, São Sebastião, Ubatuba, Aparecida, Cunha, São Luís do Paraitinga e Tremembé. Então são estâncias turísticas religiosas, litoral, climáticas, cultural, as várias estâncias.

Queria trazer uma palavra sobre saúde, em especial aos nossos futuros médicos universitários aqui da Faculdade de Medicina de Taubaté. Nós temos aqui a professora Linamara Battistella, uma das maiores autoridades em fisiatria, professora da Universidade de São Paulo e vamos entregar, julho, a rede Lucy Montoro de São José dos Campos, para tratar as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, fisiatria, fisioterapia, reabilitação, para atender a região. Vamos entregar até o final do ano, está aqui o professor Giovanni Guido Cerri, que é o secretário da Saúde, o AME de Lorena: 25 especialidades, uma referência para o Médio e para o Vale Histórico. E temos um grande desafio: a região nossa do Vale do Paraíba, eu sempre procuro ser justo e não fazer privilégios, sempre ser justo. Então o que eu observei quando eu fui governador da outra vez? A região de Campinas tinha hospital público estadual. Ribeirão Preto, tinha; Bauru, 3; Santos, tinha; Marília… Todos tem, Presidente Prudente, Assis, Rio Preto, 2. A maioria das regiões de São Paulo tinha 1 ou 2 hospitais do Estado. O Vale do Paraíba, nenhum hospital público estadual, zero, zero, zero. Aí, fomos para Taubaté e compramos o Hospital Santa Isabel, então virou Hospital Regional e está funcionando muito bem no modelo com os Camilianos, de organização social. E nós temos uma crise no Hospital Universitário, no HU, que é um hospital antigo, eu estudei lá e precisa ser totalmente reformulado. Então o professor Giovanni Cerri, o José Manoel também, adjunto, esteve aqui, a Sandra Tutihashi, em 50 dias nós vamos ter formatado o modelo de Complexo Hospitalar. Nós vamos integrar os dois hospitais, o Hospital Regional e o Hospital Universitário. O Hospital Regional, ele vai ser ampliado e ele já é grande, ampliado clínica médica e UTI. O Hospital Universitário vai ser inteirinho quase que refeito, porque é um prédio muito antigo. Então nós vamos investir na parte de prédio e de equipamentos, modernizar o hospital. Agora, nós temos que fazer um esforço coletivo para melhorar a remuneração dos SUS. Por quê? Porque o problema de hospital não é prédio, o problema é custeio. É o custeio é que é o problema. Então não é o problema de fazer prédio, fazer prédio é mais fácil, o problema é custeio. E a tabela do SUS, ela é muito pequena, que é federal. Então nós precisamos fazer um esforço para valorizar, aliás, eu quero saudar aqui o GACC, que faz um belíssimo trabalho de atendimento às crianças com câncer. É uma entidade filantrópica e uma entidade de assistência. Aliás, me permitam aqui fazer uma paradinha aqui sobre essa questão da filantropia e como a gente deve valorizar. Não deve ser tudo público, estatal. Modelo de Santa Casa tem mais de… Quase 500 anos, a Santa Casa de Santos é de 1542. Então, essa doação, esse trabalhar pelo irmão, trabalhar coletivamente precisa ser valorizado. Um dia desses eu ouvi uma lenda árabe. Diz que uma pessoa tem que se apresentar a um juiz e ele pede a um amigo que testemunhe em seu favor e o primeiro amigo se nega. Ele pede ao segundo que testemunhe em seu favor. Ele vai até a porta da casa do juiz, mas não entra, volta. Ele pede ao terceiro amigo que testemunhe em seu favor, o terceiro amigo vai, entra na casa do juiz e dá um testemunho favorável a ele. Na lenda árabe o primeiro amigo são os bens materiais, no juízo final não vale nada. O segundo amigo são os nossos amigos que vão até a sepultura, mas não nos acompanham, voltam. O terceiro amigo é aquilo que a gente fez de bom para os outros em vida, que a gente procurou ajudar as pessoas que precisam mais, doentes, necessitadas, que sofrem, que precisam do apoio. Então, eu sempre fico entusiasmado… O Mário Covas dizia: “Hospital bom pra mim não o que tem ressonância de última geração é o que tem trabalho voluntário, esse é o hospital bom”. Então, um abraço nosso, cumprimentos a toda equipe do GACC, que nos alegra aqui, com a sua presença. Então, primeira tarefa, professor Giovanni, é o Hospital Universitário, a gente fazer esse grande complexo hospitalar de Taubaté. A segunda tarefa é o litoral norte, têm aqui os quatro prefeitos, é uma região que cresce muito, turismo, construção civil, porto, pré-sal, então a região que mais vai crescer. Ela tem emprego e como tem emprego atrai. Então, o grande esforço lá, do litoral norte, de ter uma resolutividade melhor de saúde. Nós já estamos fazendo uma parceria com a Prefeitura de Caraguá e as Irmãs da Santa Casa Stella Maris lá em Caraguatatuba, vamos reforçar lá a urgência e emergência. E vamos estudar a melhor maneira de ter um hospital de referência regional para o litoral. E finalmente São José dos Campos, São José é a sétima maior cidade do Estado de São Paulo. Olha: capital, Campinas… Perdão. Capital, Guarulhos, Campinas, São Bernardo, Santo André, Osasco, São José dos Campos, é a sétima. Qual a população, Cury? Seiscentos e vinte mil habitantes, é uma metrópole, e não tem nenhum leito público do Estado. Então, nós temos seis hospitais aqui que atendem o SUS, nós não queremos competir com ninguém, queremos é somar esforços. Nós vamos verificar a área que a gente precisa reforçar mais, que tem mais demanda, que parece ser a área cirúrgica, as várias áreas de cirurgia. E o reitor do ITA, que estava aqui conosco hoje, propôs até da gente fazer um centro de robótica unindo a medicina e a engenharia, pesquisa, área de ciência e um centro de treinamento, não é? Nas áreas dos equipamentos mais avançados. E nós vamos ter uma unidade também do Estado aqui em São José dos Campos.

E finalmente pra não cansá-los e para encerrar, nós estamos liberando aqui… Vicinais, o Ildefonso colocou, nós vamos priorizar sim, Ildefonso, nós já estamos hoje com 20 estradas na região, 163 km e R$ 69 milhões. Mas o que é que nós temos que fazer já? É recuperar as SPs, é isso que é o mais urgente, porque se tiver estrada estadual tudo esburacada quem é que vai para a cidade? Como é que vai estimular o turismo? Então, o doutor Saulo está aqui, nós fizemos um programa de quase meio bilhão, de recuperação de SPs. Santa Branca-Jacareí, Rodovia Nilo Máximo vai ser inteirinha recuperada, são R$ 12 milhões; São José dos Campos-Caçapava, todinha recuperada, quase R$ 12 milhões também; Jambeiro até Tamoios, também será toda ela recuperada; Caçapava a Taubaté, é a antiga Rio-São Paulo, SP-66, inteirinha recuperada, quase R$ 17 milhões em investimento; Taubaté indo para Campos dos Jordão, SP-123, toda recuperada; Natividade a Redenção da Serra, não é isso? Está ruim lá, não é? Tem buraco lá, prefeito? Então, Natividade-Redenção, são R$ 32 milhões de investimentos, porque ali tem região de serra, vai ser todinha recuperada; Pindamonhangaba-Santo Antônio do Pinhal, até o entroncamento, 17 km, SP-123 já falei. Santo Antônio do Pinhal, do trevo até a entrada da cidade de Santo Antônio do Pinhal, são 9 km R$ 14 milhões; duplicação da Rodovia Manoel César Ribeiro, Pindamonhangaba, R$ 8 milhões; Caraguatatuba, toda a área de Massaguaçu, que a água acabou afetando a rodovia, vai ser tudo recuperado; Moreira César-Roseira-Aparecida, R$ 20 milhões, vai ser totalmente recuperada a antiga Rio-São Paulo; Guaratinguetá-Lorena, totalmente recuperada; Ilha Bela, contorno norte da Ilha Bela, será todo ele recuperado, R$ 11 milhões; Lagoinha a São Luiz do Paraitinga, R$ 30 milhões de investimento. Recuperando a rodovia, que está aqui o Prefeito de Lagoinha. Rocinha-Cunha, essa eu já tinha anunciado em Cunha é repeteco aqui, R$ 41 milhões na SP-41; Lorena-Canas-Cachoeira Paulista, recuperada, recapeamento, acostamentos e obras de contorno. Aliás, Canas vai receber uma termoelétrica, vai gerar 560 megawatts, R$ 1 bilhão de investimento nós teremos lá, em Canas, com essa termoelétrica. Piquete-Cachoeira Paulista, R$ 20 milhões de investimentos; Cachoeira Paulista-Cruzeiro, 17 milhões, 18 km. Cruzeiro, Florindo Ântico, entrada de Cruzeiro, 7 km, 10 milhões; Lavrinhas-Cruzeiro, mais 10 milhões, vai ser totalmente recuperada. Areias- Queluz, precisa ser quase que refeita a estrada, 14 milhões; São José do Barreiro até o distrito de Formoso, Rodovia dos Tropeiros, para estimular o turismo lá do Vale Histórico. São José do Barreiro até o alto da serra, está aqui o Artur, nós não vamos asfaltar, mas nós vamos fazer uma recuperação até o alto da Serra e da mesma forma Bananal até o alto da serra, lá, o sertão. E a grande obra que é a Tamoios, que é uma rodovia estruturante. Então essa, a Tamoios, eu não estou citando aqui o que já estava anunciado, que era de Monteiro Lobato, Jacareí, que até já começou. A Tamoios foi muita discutido, estudado e se imaginou então uma Parceria Público-Privada, uma PPP. Não dá para fazer concessão, porque aí o investimento privado não cobre, é muito investimento. E o trânsito é mais fim de semana, você não tem trânsito como é a Imigrantes, Anchieta, que é dia e noite, então ficaria difícil. Então vai ser feito uma Parceria Público-Privada. Vai ser duplicada até o alto da serra e uma nova autoestrada até Caraguatatuba, que nem a Imigrantes, você sobe por uma estrada e desce pela outra. E igual a Imigrantes também, não tem devastação, Bruno Covas, é tudo preservando o meio ambiente. E o contorno, você vê que lá no Vale do Ribeira teve uma vaia, mas aqui tem aplauso, hein Bruno? Mas lá foi justa também, ele e o Ferreira tem dois créditos aí. Mas e o contorno de Caraguá e o acesso, Hernani, a São Sebastião, por túneis inclusive, para chegar ao porto de São Sebastião. Aliás, nós vamos investir 13,5 milhões no Porto de São Sebastião, que vai ser um “supply boat” extremamente importante para a Petrobrás, para a área de pré-sal. Então a Tamoios… com a PPP, nós temos que fazer audiência pública para o planalto, provavelmente em julho ou agosto; audiência pública para a serra, setembro; audiência pública para o contorno norte, outubro; audiência pública para o contorno sul e atualizar o EIA/RIMA, que é do nosso tempo, 2006, ele precisa ter atualizado o EIA/RIMA, as aprovações todas ambientais; fechar a engenharia financeira, publicar o edital, por antes o edital em audiência pública, depois lançar o edital, briga de empresas, depois assinar o contrato. Então, para não atrasar o que nós vamos fazer? Nós já temos hoje uma obra grande em São José, que é debaixo da Dutra, não é isso Emanuel? Debaixo da Dutra que está sendo toda largada e até o km 11 da Tamoios. Isso está contratado, vai ficar pronto até dezembro e todo recapeamento até o km 64, tudo recapeado. Então antes do verão está liberada a Tamoios. Nós encerramos em dezembro toda a recuperação da Tamoios. E terminamos a parte que está contratada, até o km 11. Então nós vamos imediatamente, no dia 2 de janeiro, começar a duplicação até Paraibuna, km 32,8, duplicado, inclusive com trevo de Paraibuna. Se até janeiro a PPP tiver resolvida, ótimo, já faz tudo. Se a PPP sair em fevereiro, março, não tem problema, a duplicação já está andando. Como PPP tem investimento público e privado, nós vamos por o nosso na frente para ganhar tempo. Então a nossa parte a gente já coloca na frente para duplicar até Paraibuna e depois fazemos a PPP, a nova autoestrada.

Mas eu quero agradecer muito a presença aqui de todos vocês, dizer que São José dos Campos tem um grande prefeito que é o Eduardo Cury, tem também um grande deputado federal e secretario, que é o Emanuel Fernandes e o Emanuel é sempre bem-humorado, não é? Um dia um prefeito lá da região sudoeste chegou e falou: “Governador, o senhor sabe quantas vezes eu sou prefeito?” Falei: “Não”. Falei: “Duas vezes?” Falou: “Não”. “Três vezes?”. “Não”. “Quatro vezes?” “É isso aí. Quatro vezes prefeito”. O Emanuel falou: “Puxa, mas que falta de imaginação, hein?” Então é sempre agradável, o Mané sempre tem uma tirada boa. Agradecer muito o Emanuel, justificar o Hélio Nishimoto que me mandou uma carta explicando que era aniversário de casamento. Eu falei: “Opa! Entre a sua mulher e eu, você não tenha dúvida. Vá para a festa”. Está mais do que justificado, excelente companheiro nosso de Assembleia Legislativa. Agradecer o Padre Afonso que estava conosco até agora, o André do Prado, levanta aí André. O André do Prado é deputado também aqui da região; o deputado federal Roberto Freire que nos alegra aqui com a presença, Roberto, muito obrigado. Roberto é um dos melhores quadros da política brasileira, eu estou muito feliz. Agradecer aqui todos os secretários, presidentes de empresa, de fundação, o Samuel, cadê o Samuel? Samuel Moreira, o nosso líder do Governo, Samuel é um baluarte lá na Assembleia Legislativa, grande companheiro. Agradecer a todos os secretários, vejo a Laura Laganá, a Berenice, saudando as mulheres, me permitam aqui saudar a Heloísa, a Linamara Battistella e segunda-feira nós vamos ter mais uma mulher, que é a doutora Mônika Bergamaschi. O Governo está ficando cada vez mais feminino, que é muito bom, ganha em qualidade e agradecer o doutor Junqueira, fez um belíssimo trabalho na secretaria da Agricultura, mas especialmente dizer que contem conosco. Nós não vamos fazer mágica, mas nós vamos trabalhar com honestidade, com a verdade e juntos, unidos, para a gente servir os brasileiros aqui do Vale do Paraíba.

Muito obrigado!