Alckmin discursa durante nova fase do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar

Cubatão, 21 de setembro de 2012.

sex, 21/09/2012 - 16h04 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom a todas e a todos! Dizer da alegria de estarmos juntos, aqui, no Dia da Árvore, Dia do Policial Ambiental. Cumprimentar o deputado Bruno Covas, secretário do Meio Ambiente; Edmur Mesquita, nosso secretário adjunto do Desenvolvimento Metropolitano, respondendo pela pasta, Max Penido, da Habitação. Convidar o Zé Pedro Oliveira Costa, que foi o primeiro secretário do Meio Ambiente, também, aqui conosco, do Governo Franco Montoro. Ver que essa área ambiental faz bem, não é? Que nós ficamos carecas, mas Pedro está firme. Coronel Milton Nomura, comandante do Policiamento Ambiental, cumprimentar o coronel, porque o novo fardamento, ele é mais confortável para os policiais, ele é mais resistente e custou a metade do preço, isso que, também, é importante. Coronel Marcelo Afonso Prado, comandante, aqui, da Baixada Santista CPI-6; Dr. Antônio Carlos do Amaral Filho, presidente da CDHU; Dr. Olavo Reino Francisco, diretor executivo da Fundação Florestal; Fernanda Bandeira de Mello, presidente do Condephaat; Ricardo Viegas, secretário de Meio Ambiente; Fernando Chucre, coordenador do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar; Hélio Gomes, diretor de Projetos; Jardiplan, oficiais e praças da Polícia Militar, funcionários da Fundação Florestal, lideranças, aqui, da comunidade, amigas e amigos.

Primeiro, uma pergunta, quem instituiu o Dia da Árvore? João Pedro Cardoso. Onde nasceu João Pedro Cardoso? A principal escola de Pindamonhangaba, chama Escola João Pedro Cardoso, ele era Engenheiro Agrônomo. Nasceu em “Pinda”. O Dia da Árvore foi instituído em Araras. Ele plantou, lá, uma palmeira que está lá até hoje. Um ano nós comemoramos o Dia da Árvore, lá, em Araras. E nós não poderíamos comemorar melhor do que plantando mil, que chegará a um milhão de árvores na Serra do Mar. A Mata Atlântica é uma das principais reservas de biodiversidade do mundo, mais de 1,8 mil espécies animais da fauna, e oito mil espécies vegetais. Ela foi dizimada, praticamente, não é? Fica na costa do Brasil, desde o Oiapoque até o Chuí. O Brasil só tem 8% de Mata Atlântica preservada, e o estado de São Paulo tem quase o dobro, 15% da Mata Atlântica preservada, e melhorando.

Então, nós tínhamos famílias, na Cota 400, aqui, morando em área geologicamente arriscada, área de risco, área de questão geológica grave. Essas famílias, nós já fizemos, até agora, já entregamos 1.861 apartamentos, já entregues. Hoje, descendo agora, vamos entregar, em Cubatão, mais 518 apartamentos, e até março do ano que vem, 1.215,. Então, 3.594 famílias, pode calcular, aí, quase 20 mil pessoas que passam a ter a casa própria, local seguro, apartamento novo, sem nenhum risco, e nós vamos recuperando. A Cota 400, ela zera, vai ser inteirinha recuperada. A Cota 200, a parte que está desafetada, fora da Serra do Mar, tudo bem. A parte que está dentro do parque, também, faremos este trabalho. E não é só transferir as famílias para local seguro, mas é todo um trabalho de recuperação da Serra do Mar, plantio de árvores, manejo, guaritas, fiscalização, trilhas. Enfim, um trabalho bonito que é feito pela Secretaria do Meio Ambiente. E todas as árvores plantadas são da Mata Atlântica: Aroeira, Pau-Ferro, Pau-Brasil, Ipê, Jatobá, Canela, Quaresmeira. E um grande programa de recuperação da Serra do Mar, e que não se limita só a Cubatão, mas aos municípios, aqui, da Serra do Mar. Um grande programa habitacional.

E área de risco, em morro, ela é mais grave do que área de risco em beira de córrego. Quando a água sobe dá, tempo de sair. É difícil alguém morrer porque está na beira de um rio, pode acontecer, mas geralmente dá tempo da pessoa sair. Agora, deslizamento de terra, um metro cúbico de terra é uma tonelada, se cair na perna, a pessoa já não sai mais, está presa. Então, é muito grave, são aonde ocorrem as mortes. É um programa de saúde, programa de segurança, programa de qualidade de vida para as pessoas, e um programa de recuperação da Mata Atlântica.

Então, é uma grande alegria, quero, aqui, agradecer o Bruno Covas. O Mário Covas está muito feliz, não é? Porque era um homem do litoral, Caiçara, voltado à natureza. Dizia que a natureza aproxima o homem de Deus, não é? Agradecer ao Bruno, agradecer, aqui, toda a equipe do Bruno, a Fundação Florestal, todo o time, aqui, o programa de recuperação, aqui, da Serra do Mar, que é um programa muito bem sucedido, exige muita perseverança e muito trabalho. Agradecer a segurança pública, coronel Nomura, toda equipe da Polícia Ambiental, protegendo a natureza, protegendo a vida. Agradecer a CDHU, que está o Penido, o Dr. Amaral, toda equipe da Secretaria de Habitação e da CDHU; e o Fernando Chucre, por esse trabalho; o Rubens Rezek, foi o único que sabia que o João Pedro Cardoso nasceu em Pindamonhangaba. Mas, especialmente, dizer que estamos felizes de estarmos juntos, aqui, dando uma contribuição importante, como disse o Bruno, não só para a nossa geração, mas para as gerações futuras. Parabéns a todos!