Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimado prefeito anfitrião, o prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho. Roberval Sakai, presidente da Câmara, na pessoa de quem quero cumprimentar todos os vereadores. Deputado estadual, meu irmão Pedro Tobias. Prefeitos aqui de Uru, Itaju, Jau, Pirajuí, Pongaí, Arealva, Borebi, Getulina, Havaí, Agudos, Iacanga, Sabino, Dois Córregos, Balbinos, Barra Bonita, Paraguaçu Paulista, Avaré, Piratininga, Itaí. Quero saudar também aqui o nosso sempre deputado, foi meu colega de Assembleia Legislativa, o Roberto Purini. Dom Caetano Ferrari, bispo da diocese, o Clodoaldo Pelissioni, superintendente de DER, Coronel Pedro Batista Lamoso, pastor Varme de Oliveira, da Assembleia de Deus, o Braz Albertini, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura, saudar o João Sanzorro, cumprimentando os ex-prefeitos aqui presentes, o vereador Marcelo Borges, saudando todos os partidos políticos, o Adelmo Bertussi, responsável aqui pelo projeto, por essa belíssima obra, agradecer a banda marcial do Liceu Noroeste e o maestro Adalberto, Secretários municipais, equipe do DER, amigas e amigos; agradecer os jipeiros, que vieram alegrar aqui a festa, pessoal dos carros antigos, turma da moto, a faixa lá do Instituto do Câncer, contra o câncer de próstata, as organizações não governamentais, entidades de bairro.
Olha, é um dia de festa aqui pra zona norte de Bauru que é um cartão de visitas, não é? Essa beleza de obra. Duas pistas, duas marginais, passeios, ciclovias e área verde. O maior parque da cidade e ainda um grande espelho d’água. Nós teremos aqui a esquerda, disse o Rodrigo, um grande parque e um lago muito bonito. E uma obra regional. Ela vai ligar a Comandante João Ribeiro de Barros, Bauru, Marília com a Avenida Nações Unidas, lá na Marechal Rondon. É praticamente o Rodoanel viário aqui de Bauru.
E se é uma festa em Bauru, é uma festa em São Paulo. Porque Bauru é o coração de São Paulo. Então a gente fica muito feliz de estarmos juntos. Nós passamos lá no hospital estadual, e quero dar os parabéns a Bauru. O hospital regional estadual, que nós inauguramos, 350 leitos, um dos maiores hospitais do estado, totalmente gratuito pelo SUS, ele está entre os dez melhores hospitais do SUS do estado de São Paulo! Quero dar os parabéns a Bauru.
Lá inauguramos a ressonância magnética, R$ 4 milhões. É o primeiro aparelho de ressonância magnética, de última geração, dentro de um hospital público, para fazer de graça todas as ressonâncias magnéticas que sejam necessárias aqui para a população. Aliás, temos cinco hospitais aqui em Bauru, poucas cidades têm. Nós temos o hospital regional estadual, o hospital de base, que passou por dificuldade e o governo vai assumir, e a gestão vai ser da FAMESP, a maternidade: o governo vai assumir e ela também será gestão da FAMESP. Nós vamos investir R$ 44 milhões na modernização dos dois hospitais, reforma, equipamentos, deixá-los novos e bem equipados. Temos ainda o Centrinho, que é um orgulho do Brasil, R$ 60 milhões estão sendo investidos, e o hospital de doenças infecciosas. O Manuel de Abreu e o Souza Lima, o Instituto de Dermatologia que são referencias internacionais.
Eu sei que há uma resistência por parte do MEC, e até de alguns setores médicos, de criar mais faculdades de medicina. Mas Bauru eu diria que é a primeira a ser criada, porque a gente vê faculdade de Medicina que foi autorizada em cidade que praticamente não tem hospital, e aqui tem seis públicos, fora a rede privada. Então a melhor maneira de fazer isso é o ano que vem já começar a residência médica. Então no Hospital Regional já vai começar o ano que vem a residência médica porque isso vai fortalecer o pleito de Bauru para ter a faculdade de Medicina, provavelmente da Universidade de São Paulo ou da Unesp. E isso consolida Bauru como um grande centro universitário, um grande polo educacional e universitário. Hoje já tem dez universidades, grande centro universitário.
Vindo para cá, do Hospital Estadual, nós paramos no novo shopping, aqui perto, aqui do lado. Dois mil empregos o ano que vem, dois mil empregos vão ser gerados. E quanta gente vai vir para Bauru para poder fazer compras e ativar a economia aqui da cidade e da região.
E finalmente essa grande obra viária e quero dizer, Pedro Tobias, que nós vamos duplicar até o aeroporto de Arealva. Vai ser duplicada a rodovia. Bauru, o aeroporto. Incluímos no programa do BIRD, do Banco Mundial, está aqui o Clodoaldo Pelissioni a quem eu quero agradecer, e ao doutor Saulo, que é o secretário dos transportes. Nós vamos duplicar até a entrada do aeroporto numa primeira fase, incluído no programa do BIRD. Vamos também recuperar a SP-261, Lençóis Paulista/Macatuba/Pederneiras. Vamos também recuperar SP-294, Duartina/Cabrália Paulista, Duartina/Lucianópolis até Ubirajara. Já começa a duplicação de Bauru/Ipaussu, começando por Bauru, com os viadutos e a duplicação aqui inicial na cidade. E ainda dois novos acessos. O acesso da Vicente Ayello, que é para Bauru e Ipaussu e da Lúcio Luciano, um novo acesso. E mais a duplicação até o aeroporto. É por terra, mar e ar, não é?
Mas eu quero é agradecer. Valdomiro, faltou as palmas aí. Dá uma animada aí. Mas olha, eu quero agradecer muito essa hospitalidade generosa, carinhosa, eu fico muito feliz de estar aqui. Agradecer ao prefeito Rodrigo Augustinho, nosso parceiro. Conte conosco para trabalhar pela cidade, trabalharmos juntos. Agradecer aos vereadores aqui, ao Giba que é aqui da região, todos os vereadores, Marcelo, presidente da Câmara, o Renato, que é um festeiro espetacular. Agradecer aqui ao meu irmão Pedro Tobias, esse amigo querido, e especialmente agradecer a presença de cada um de vocês. Vocês é quem deram brilho a esse encontro e a essa festa. Ficamos muito felizes de reencontrá-los!
E como Pedro Tobias começou com uma história beduína, eu me permito terminá-la com uma lenda árabe, que diz o seguinte: que uma pessoa precisando se apresentar ao juiz, e precisando de um testemunho favorável, pediu a um amigo que fosse dar o testemunho em seu favor. E o amigo se negou. Pediu a um segundo amigo, ele foi até a porta da casa do juiz, mas não entrou, voltou. Pediu ao terceiro amigo, que foi, entrou e deu um testemunho favorável a ele. Diz então essa lenda árabe que esses três amigos no juízo final, o primeiro amigo são os nossos bens materiais: não servem para nada, ficam todos aqui. O segundo amigo são os nossos amigos, que vão até o túmulo, mas lá se despedem, não nos acompanham. O terceiro amigo é aquilo que a gente fez de bom para os outros, as pessoas que a gente ajudou, especialmente quem precisa mais, quem sofre, quem tem mais dificuldade, precisa de uma mão amiga, essas nos acompanham sempre. Isso é permanente.
A gente fica feliz de estarmos juntos aqui numa obra que não é para um, para outro, nem de um, nem de outro. É feita por todos para todos, para melhorar a vida da população.
Parabéns, Bauru!
