Alckmin discursa ao liberar recursos para a restauração da Igreja da Ordem Terceira

São Paulo, 5 de janeiro de 2013

sáb, 05/01/2013 - 16h41 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia. Bom dia a todas e a todos. Estimado Sérgio Tiezzi, secretário de Estado adjunto da Cultura; Maria Nascimento Silva, ministra presidente da Ordem Terceira de São Francisco, representando nosso cardeal arcebispo, Dom Odilo Scherer; Frei Agostinho Salvador Piccolo, assistente dos irmãos da Ordem Franciscana Secular; Antônio Carlos Maluf, presidente do ICD, Instituto de Cultura Democrática, parceiro, aqui, no trabalho; Marília Barbour, coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico; Evaldo Borges, superintendente de governo do Banco do Brasil, também parceiro, aqui, na Lei Rouanet; irmãos e irmãs da Venerável Ordem Terceira de São Francisco; amigas e amigos.

É uma grande alegria. Estamos, aqui, em um dos locais mais históricos de São Paulo, que remonta ao século XVII. A pequena capela, ela começa em 1676, depois a igreja, que é esta, 1788. Igreja da Ordem Terceira. A ordem de São Francisco é Século XIII, os seguidores de São Francisco de Assis. A Ordem Primeira, os freis, os frades franciscanos. A Ordem Segunda, as freiras. E a Ordem Terceira, os leigos. Meu querido pai era ministro da Ordem Terceira de São Francisco. Dante Alighieri era da Ordem Terceira. Tancredo Neves, da Ordem Terceira. Ordem Terceira é extremamente querida. Aqui na cúpula e no altar, o primeiro santo brasileiro, que é o Frei Galvão, que era arquiteto, mestre de obras e taipeiro, ele ajudou aqui, teve um trabalho importante na cúpula e no altar desta igreja da Ordem Terceira, aqui em São Paulo.

Ela foi interditada em 2007, já há seis anos, com risco de cair. Foi feito um primeiro convênio do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, R$ 5,5 milhões, e segurou a igreja. E, agora, nós vamos terminar. Então, hoje nós estamos assinando um convênio de R$ 7,28 milhões, que nós vamos passar para a Mitra Arquidiocesana, que tem expertise. E quero aqui agradecer a Mitra Arquidiocesana, porque ela tem uma enorme experiência nesse trabalho e fará, não tenho dúvida, um trabalho de grande importância histórica na preservação do patrimônio aqui de São Paulo.

Então, são R$ 7,28 milhões. Quero também destacar o Instituto de Cultura Democrática, o Antônio Carlos Maluf e o Banco do Brasil, que através da Lei Rouanet, também captaram R$ 1,5 milhão para a fachada. Então, com isso, se Deus quiser, nós teremos totalmente reformada, restaurada, aqui, a igreja.

A nossa parte, que são R$ 7,28 milhões, são as paredes, esquadrias internas, janelas de prospecção, altares, estrutura de forros artísticos da nave, da sala do jazigo, das capelas-mor São Miguel e Nossa Senhora da Conceição, do zimbório – parte externa mais alta da cúpula, em forma de torre -, forros lisos, painéis de madeira dispostos nos altares e nave, vitrais do nártex, que é o átrio, complementação e restauração do coro, escadas de madeira, claustro, pisos internos, iluminação interna e externa, mobiliário do culto, escadas metálicas e helicoidais, sistemas de sonorização, segurança patrimonial, elevadores para portadores de necessidades especiais, vidro para cobertura lateral direita e zimbório, novos bancos, montagem do altar de Santa Isabel da Hungria. Enfim, um trabalho completo.

Então, agora, liberado o recurso, mãos à obra. E, se Deus quiser, dentro de uns, calculo aí uns 15 meses, a gente possa voltar aqui para comemorarmos, juntos, esse grande restauro de uma obra de valor artístico, arquitetônico, cultural, histórico e religioso da cidade de São Paulo. Queria aqui agradecer a todos que estão participando e vamos ao trabalho. Muito obrigado.