Alckmin discursa ao entregar 73 apartamentos no centro da capital

São Paulo, 9 de março de 2013

sáb, 09/03/2013 - 17h37 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia! Uma alegria estarmos juntos. Estou saindo da missa, hoje faz 12 anos do falecimento do Mario Covas. Então, tivemos uma missa lá com a dona Lila, com a família. Tenho certeza de que ele, lá de cima, está muito feliz com a entrega, hoje, aqui, dos apartamentos. Cumprimentar o deputado federal Silvio Torres, nosso secretário de Estado da Habitação, deputado Ramalho, presidente do SINTRACON, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de São Paulo, dr. Antônio Carlos do Amaral Filho, presidente da CDHU, saudando aqui todo o time da CDHU, Marcos Penido, secretário-adjunto da Habitação, a Irene Calicchio, saudando aqui, em nome de quem quero cumprimentar todas as lideranças comunitárias, os futuros e futuras moradoras aqui do conjunto, ficou muito bacana. Associações, amigas e amigos.

Nós estamos entregando 73 apartamentos, novinhos, feitos com todo o capricho, e aqui no Bom Retiro, que é um dos melhores lugares de São Paulo, no chamado centro expandido de São Paulo. Há um estudo que mostra que a Subprefeitura da Sé, que é grandona, ela tem 17% dos empregos da cidade de São Paulo e só 3% dos moradores. Então, a região que tem 1/5 dos empregos da cidade, tem pouca gente morando. E as pessoas vão morar, às vezes, muito longe, onde não tem emprego, e aí tem que viajar todo dia, tem que vir para cá todo dia, gasta muito dinheiro de condução e perde muito tempo no trânsito, piora muito a qualidade de vida. Aqui está pertinho do emprego. E aqui tem toda a infraestrutura: tem água, esgoto, telefone, internet, metrô, trem, tem toda infraestrutura para a população. E nós estamos entregando os apartamentos para quem precisa, é quem não tem casa e para quem tem menor renda. Então, gente rica se vira. Nós precisamos atender à população que não tem casa. Quanto vai ser a prestação? É… Começa com R$ 93,00, para ser dono do apartamento. Quanto custa um aluguel aqui de um apartamento novinho como esse? Quatrocentos? Mil? Quanto? Mil reais, quinhentos… Enfim. Então, eu diria que é um dia muito importante.

Quero saudar aqui as famílias que vieram da Vila Itororó, Celso Garcia, Moóca, Canindé, Ponte São Joaquim, Conselheiro Brotero, Belo Horizonte, Dino Bueno, Djalma Dutra, Eduardo Prado, Helvécia, Hipódromo, Itabaiana, João Teodoro, José Getúlio, Martim Afonso e Santa Madalena. Os apartamentos, dos 73, dois já são adaptados, então para famílias que tem… Com deficiência. E quem ainda não conseguiu, a boa notícia: nós vamos ter mais sete mil, é isso? Seis mil? 6.769 apartamentos a mais aqui no centro expandido de São Paulo. E lançamos uma PPP, uma parceria público-privada, em que nós vamos fazer 20 mil apartamentos e esses apartamentos, com comércio. Então, essa PPP, essa parceria público-privada, não é só o prédio: apartamento, tem áreas que têm também já comércio, equipamento e serviços, ou seja, nós queremos adensar a região do centro expandido de São Paulo, para as pessoas poderem morar mais perto do trabalho, ficar mais perto aqui do centro, porque tem mais oportunidade de trabalho e renda.

Então, é um programa grande, 2.265 através da CDHU, 2.539 pelo Casa Paulista e mais 2 mil na PPP, na parceria público-privada, para a gente poder fazer mais moradia aqui para a população. E uma outra boa notícia é o seguinte: nós temos em São Paulo o Hospital da Mulher; ontem foi o Dia das Mulheres, 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. Então, nós temos um hospital da mulher, que é o Hospital Pérola Byington. Então, nós fizemos, vamos… O prédio é antigo, está meio ruinzinho, o prédio já está bem antigo, e alugado, então não dá para a gente investir lá. Então, nós vamos fazer aqui do lado, aqui do lado do Bom Retiro, vai ser o novo hospital Pérola Byington, aqui, para atender a região. E… É uma homenagem às mulheres. E o dia dos homens, que dia que é? Que dia que é o dia dos homens? Primeiro de abril… Não. O dia dos homens é o dia de Todos os Santos. Mais ou menos, não é? Não é isso, Arnaldo?

Mas, olha, agradecer aqui ao Silvio Torres, nosso secretário da Habitação; agradecer ao Marcos Penido, secretário-adjunto da Habitação, agradecer ao dr. Amaral, presidente da CDHU e a toda a equipe da CDHU, agradecer ao deputado Ramalho, esse é o deputado da Construção. Cada apartamento gera quantos empregos, Ramalho? Três empregos. Direto. Nós vamos fazer 20 mil apartamentos, 60 mil empregos. Sessenta mil empregos! E quem quiser se qualificar, a Lu está fazendo o programa Via Rápida lá no Fundo Social. São cursos de um mês, no máximo dois meses, faz lá no Parque da Água Branca: azulejista, encanador, eletricista, pedreiro, servente, tem de tudo lá. Depois tem a área da gastronomia: chapeiro, padeiro, pizzaiolo, toda a parte de gastronomia. Depois tem a área de beleza: manicure, pedicure, maquiagem, cabeleireiro. Depois tem a área da costura: costureira, piloteira, bordadeira. Impressionante. E quem estiver desempregado e não estiver recebendo o seguro desemprego, a gente paga uma bolsa de R$ 330,00, para a pessoa poder se manter aquele mês, não é? Condução, lanche, alimento, enfim, ganha uma bolsa de R$ 330,00. O curso é de um mês ou dois meses. Curso rápido. Qualquer pessoa pode fazer, não precisa ter diploma de nada, nem vestibular, não tem nada. Depois eu vou deixar com o time aqui da CDHU, os locais, site, telefone para inscrição. Deixo tudo com elas aqui, elas passam para vocês. Agradecer à Irene, cumprimentando aqui todos vocês, mas, especialmente, desejar muitas felicidades. Diz que na vida a gente vive de sonho, não é isso? Quando é criança a gente sonha com sorvete, com a bola de futebol. Eu vejo a minha netinha lá, carrega a boneca para cá, o ursinho para lá. Depois sonha com a namorada, com o namorado, sonha com os filhos, sonha com os netos… E o sonho da família é a casa, é ter o teto, esse é o maior sonho. Felicidades! Parabéns!