Alckmin discursa ao dar início às obras da Fatec Cruzeiro

Cruzeiro, 24 de maio de 2013

sex, 24/05/2013 - 18h25 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Dizer da alegria de vir a Cruzeiro trazer uma palavra de carinho a toda nossa população, cumprimentar a nossa prefeita anfitriã, a Ana Karin, saudar aqui a sua mãe, dona Edite Andrade, vice-prefeito, Rafic Simão, cumprimentar o vereador Thales Fonseca, presidente da Câmara, saudando aqui todos os vereadores e vereadoras da cidade e da região, dr. Luiz Carlos Quadrelli, secretário de Desenvolvimento Econômico, Edmur Mesquita, secretário de Desenvolvimento Metropolitano, professora Laura Laganá, superintendente do Centro Paula Souza, a professora Hirene Heringer, diretora da Fatec de Cruzeiro Professor Waldomiro May, o professor Marcelo Gomes de Oliveira, diretor da Etec de Cruzeiro Professor José Santana de Castro, delegado seccional dr. José Antônio de Paiva Gonçalves, capitão Claúdio Yuri, comandante aqui da região, o Antenor dos Santos, comandante da Guarda Civil, dra. Nadir Bernardes de Sousa May, delegada titular da DDM, Delegacia de Defesa da Mulher, líderes religiosos, monsenhor Luís Carlos Tavares, padre Valdeci, pastor Eli, pastor Sérgio Lessa, pastor Jarbas, pastor Jeferson, pastor Paulo de Castro, pastor Delarde, familiares do homenageado, professor Waldomiro May, o seu filho, o Paulo Antônio, o Waldomiro, o Pedro Emílio, a Márcia, os netos, o Ítalo e o Gustavo, o engenheiro responsável pela obra que nós estamos iniciando hoje, o engenheiro José Domingos Vieira da Costa, o presidente do Conseg aqui de Cruzeiro, Fábio Teixeira, o Fabrício Menezes, saudando todos os partidos aqui presentes, os nossos ex-prefeitos de Cruzeiro, o Celso Lage, de Guaratinguetá, o Nelson Matidios, da minha cidade natal e de Roseira, o Chesco, o Jair de Castro Mendes – o Jair foi prefeito junto comigo – prefeito de Cachoeira Paulista – nós fomos prefeitos no século XIX – e quero trazer aqui uma palavra de carinho à família do nosso queridíssimo Jorge Santiago, falecido agora há poucos dias. Trouxe um abraço muito carinhoso aqui ao Diógenes, à viúva e a toda a família.

Mas fico muito feliz de voltar a Cruzeiro. E hoje, nós estamos iniciando aqui, temos algumas boas notícias aqui. A primeira é a Florindo Antico, são R$ 3,4 milhões, 3,1km e ela já está quase pronta, mais questão de semanas e já está pronta. Depois, Cruzeiro-Lavrinhas, 8,8km, R$ 10,5 milhões, e ela deve ficar pronta até agosto, setembro. E temos um pedido da prefeita, da Ana Karin, também do Zé Luiz – o Zé Luiz está só aqui no meu ouvido: olha o trevo! Olha o trevo. Então ele quer um trevo para as Caviúnas, o Jardim Mavisou – a juventude não sabe, Mavisou é Maria Vieira de Sousa. Aliás, lembro aqui com muito carinho do João Bastos e do Nilo Lozano, lá de Lavrinhas. Nós vamos fazer aqui, vou… Não sei se dá tempo de incluir no contrato, se der nós vamos incluir no mesmo contrato, se não a gente licita em seguida para fazer as rotatórias, as rotatórias para o Caviúnas, para o Village Campestre e para a Vila Batista. Então a gente faz três rotatórias, e essa rodovia que vai lá para Dutra, lá para Lavrinhas, quando ela sai chama avenida Jânio Quadros, essa aqui. Então nessa avenida nós devemos estimular todos os tipos de transporte, não só carro, então nós vamos autorizar 3 km de ciclovia na avenida Jânio Quadros. Então… O Mandese vai anotando aí, são três rotatórias e 3 km de ciclovia. Depois nós temos a rodovia dr. Avelino Júnior, uma obra no bairro Pontilhão, distrito industrial, é R$ 1,5 milhão e nós vamos licitar a obra. Essa licita e melhora o acesso ali, dá mais segurança ao trevo, lá no pontilhão, distrito industrial. Depois nós temos, deve ficar pronto em agosto ou setembro, se Deus quiser a gente volta para entregar a recuperação do casarão Major Novaes, o restauro. É uma obra de R$ 3,6 milhões… No século XIX, comecinho do século XX, se dizia o seguinte: “o Brasil é o café e o café é o Vale do Paraíba”. Bananal foi a segunda receita, Mirian, a segunda receita da província de São Paulo, então a nossa região foi de muita riqueza na época do café. Então nós temos alguns casarões, Pindamonhangaba, o museu Dom Pedro e Dona Leopoldina, a residência do Barão de Itapeva, Conde Moreira Lima em Lorena e aqui o Major Novaes, então são estruturas arquitetônicas de grande valor histórico, e a gente pode ter aqui boas atividades culturais aqui em Cruzeiro. Então até setembro estará concluída a restauração do casarão Major Novaes aqui em Cruzeiro.

Depois nós liberamos, além do recurso para custeio, que dá em torno aí de R$ 1,6 milhão mais ou menos para a Santa Casa, nós liberamos R$ 600 mil para a compra de raio x portátil, desfibrilador e equipamentos para a Santa Casa de Cruzeiro. Depois temos 200 unidades aqui em construção da Casa Paulista, fica pronta no fim do ano. Em dezembro, se Deus quiser, 200 famílias vão já passar o ano, o Natal, na casa nova. Temos aqui reformas na escola Osvaldo Cruz, Humberto Turner e Professor Virgílio Antunes. E temos também a… Queria aqui cumprimentar a polícia, o delegado, cumprimentar as Polícias Militar, Civil, Científica, a prefeitura, de janeiro até março, janeiro a março, abril vai ser publicado ainda hoje, de janeiro a março… De janeiro a março do ano passado foram sete homicídios em Cruzeiro, janeiro a março desse ano dois, caiu 71%. Roubo, furto foram 227 o ano passado, esse ano 189, caiu 17%. E roubo, no ano passado, foram 41 e esse ano 33, caiu 20% também. Não tivemos, graças a Deus, nenhum roubo de carga, nenhum roubo a banco e zero latrocínio, que é o pior de todos os crimes. E quero cumprimentar aqui a DDM, está aqui a delegada? Oi doutora. Um dia desses eu fui a Indaiatuba, como que é o nome da delegada? Viu dra. Nadir, eu fui a Indaiatuba inaugurar lá uma empresa, uma fábrica, e aí a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher insistiu muito para eu ir à DDM, falou: “olha, o senhor não viu ainda, está reformada, está novinha, uma beleza”, e eu atrasado, tinha outros compromissos, mas ela insistiu tanto que eu fui lá na DDM. Aí entramos na Delegacia de Defesa da Mulher, coisa lindíssima, tudo pintado, orquídea, flor, aquela coisa caprichada e fomos andando assim no corredor e ela mostrando, de repente uma grade assim, uma grade, aí ela falou para mim: “aqui, doutor, é onde os homens choram e ninguém ouve, né?”. É durona. Mas enfim, eu quero cumprimentar aqui esse trabalho da polícia. Finalmente queria colocar o seguinte, nós temos que prestigiar também o mundo rural, então Brejetuba e Embaú Mirim é a mesma estrada?

A mesma estrada, são 5 km. Nós vamos… Espera aí, não bata tanta palma ainda não. Qual que é? Então nós vamos autorizar duas obras aqui. Nós vamos autorizar a Mario Covas, que sai aqui de frente, 2 km de asfalto, asfalto e Brejetuba e Embaú Mirim, 5 km Melhor Caminho. Então fazemos o Melhor Caminho de Brejetuba e Embaú Mirim, que são 5 km, e pavimentamos os 2 km da Mario Covas. Mas o que… Então é o seguinte, nós estamos saindo lá de Taubaté, do encontro da região metropolitana. O nosso rio que passa aqui, nós somos vale-paraibanos, todos nós aqui, temos a mesma… Bebemos da mesma água, do vale aqui do Paraíba. O rio Paraíba, ele é a união do rio Paraitinga e do rio Paraibuna. O rio Paraibuna, ele nasce em Cunha. O rio Paraitinga nasce em Areias. Aí o pessoal de Silveiras diz que é Silveiras, mas eu acho que é Areias também. Então une o Paraíba e o Paraibuna lá na represa de Paraibuna, aí passa a se chamar Paraíba. Como tem o Paraíba lá de cima, então aqui chama Paraíba do Sul. Aí ele vai para São Paulo, ele vem pela serra e vai para São Paulo, vai até Guararema. Guararema não é Tietê, Guararema bebe da água do nosso rio Paraíba, Guararema é do Vale do Paraíba. Ele faz uma curva e começa a voltar: Santa Branca, Jacareí, São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Pinda, vem vindo. Então o que… Nós já universalizamos praticamente a questão da água, mas o esgoto ainda não, e o rio Paraíba do Sul onde é que ele deságua? Ele deságua lá no Rio de Janeiro. Todo rio termina no mar, não é isso? A natureza é perfeita, toda água termina no mar, aí o mar evapora, forma nuvem, a nuvem vem, encontra a floresta, temperatura menor e precipita, então o lugar que mais chove na nossa região é Ubatuba, por quê? Por causa da mata, por causa da Mata Atlântica, só chove mais do que em Ubatuba no Amazonas.

Então o rio Paraíba, ele deságua lá em Campos dos Goytacazes, na divisa com o Espírito Santo, Estado do Rio de Janeiro, e abastece a cidade do Rio de Janeiro, através do Guandu, e pega as águas da Zona da Mata de Minas, então é um rio que percorre três Estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, as águas em três Estados. Campos do Jordão é a única cidade, das 39 da nossa região, que não é da bacia do Paraíba, é da bacia do Prata, porque o rio Jaguaribe, ao invés de cair para o lado de Taubaté, de Pinda, ele cai para o rio Sapucaí, Minas Gerais, e o Sapucaí deságua no rio Grande, o rio Grande deságua no Paraná, o Paraná se une ao Paraguai e forma a bacia do Prata, e chega a Buenos Aires, chega a Montevidéu, onde há dois anos o Santos venceu o Peñarol e foi campeão da Libertadores. Mas eu quero dizer o seguinte, nós queremos todas as cidades, nós queremos que o Vale do Paraíba… Um dia desses eu estava assistindo ao Globo Ecologia, então o Globo Ecologia dizia o seguinte: que o Brasil, no ritmo que está indo, ele vai universalizar o saneamento em 2197, poucos de nós vamos estar lá, por mais otimista que a gente seja, 2197. O Estado de São Paulo, nos municípios operados pela Sabesp, nós vamos universalizar o esgoto, o interior do Estado, o ano que vem, 2014, o litoral de São Paulo em 2016 e a região metropolitana em 2019, nós vamos ser o primeiro Estado do Brasil a universalizar o saneamento. Então aqui no Vale tem 12 cidades que não são operadas pela Sabesp, nove são cidades menores, hoje assinei com Canas, Canas vai tratar 100% do esgoto, Cunha trata zero, Cunha vai tratar 100%, Campos do Jordão trata zero, vai ser 100%. Então as três grandes são Jacareí, Guaratinguetá e Cruzeiro.

Então… Lavrinhas já assinou o “Água Limpa”, não é isso? Não, mas Lavrinhas é Sabesp. Essas vão ser 100%, aí é tudo da Sabesp. O que nós vamos fazer então lá? Nós vamos te ajudar, você vai nos apresentar o projeto da Estação de Tratamento de Esgoto, nós vamos colocar… Não precisa passar para a Sabesp não, é serviço da prefeitura. Nós vamos passar, nós vamos passar uma parte do dinheiro a fundo perdido, ninguém precisa pagar, e outra parte financiamento. O rio Paraíba já melhorou muito, quem que pesca aqui? Quem que entende de pesca aí? O que tem no rio Paraíba aqui na região? Lambari, bagre, então, nós vamos recuperar… Curimbatá, então, nós vamos recuperar todo o rio Paraíba, a gente vai poder dizer logo, logo, “olha, o Vale do Paraíba, a bacia hidrográfica do rio Paraíba é a mais limpa das bacias do Brasil, 100% de tratamento de esgoto, 100%”. Aliás, ontem eu fui à posse do SOS Mata Atlântica, cheio de jovens lá dizendo o seguinte: “olha, cada um pode ajudar, nós podemos ajudar o nosso irmão, podemos ajudar o meio ambiente, vá fazer compra e leve uma sacola de casa para não ter que usar plástico, não jogue lixo na rua, ajude a conservar uma árvore, tem mil maneiras de a gente poder ajudar o meio ambiente”, e tudo o que é sujeira acaba dentro do rio e principalmente esgoto, a carga de esgoto doméstico.

Então eu quero dizer o seguinte, nós estamos assumindo aqui um compromisso público da gente fazer uma obra que será um legado. Tudo… Olha, eu já fui prefeito, asfaltar rua todo mundo asfalta, isso é obrigação, o que muda a vida das pessoas? É água e esgoto, que é saúde para a população. Então, se a gente caprichar e correr bastante, nós vamos deixar um legado para a juventude aqui, para os jovens, que é saneamento básico, e ter o rio Paraíba piscoso, até porque todo nós gostamos do Peixe, do Santos Futebol Clube. Olha, uma última palavra aqui, e dizer aqui, a lista da Ana Karin é longa aqui, viu? Mas eu quero agradecer, tem outras coisas aqui que nós vamos ajudar que a prefeita pediu, mas eu quero deixar um grande abraço e dizer o seguinte: nós estamos começando, hoje, uma obra que tem que ficar pronta em 450 dias. Isso vai dar 29 de julho do ano que vem, olha aí. Poxa, agora parabéns, viu? 29 de julho do ano que vem. Quem que é de Etec aqui? Etec, está aqui, a turma grande da Etec aí. Nós temos aqui uma grande Etec, ela tem ensino médio, tem administração, edificações, enfermagem, informática, informática integrada ao ensino médio, marketing, mecânica, meio ambiente, nutrição e dietética, grande Etec. E agora serviços jurídicos. E temos uma Fatec, que funciona junto com a Etec. Aqui estão os universitários da Fatec. Tem dois cursos, análise e desenvolvimento de sistemas e gestão empresarial, é isso? Vocês são de que Fatec? Gestão… Qual? Ah são da equipe da escola. Então o que nós vamos fazer? Nós vamos trazer a Fatec para cá, entrada da cidade, um lugar maravilhoso, fácil acesso. A Fatec tem quantos alunos, diretora? 436. Nós vamos poder ter três vezes mais, 1,3 mil alunos. Então a Etec tudo de graça, um ano e meio de curso. E pode fazer a Etec junto com o ensino médio, e sai com os dois diplomas, são os estudantes que estão aí. Vocês são do integrado, não são? Alá, eles estudam em tempo integral, faz a escola o dia inteiro, o ensino médio com o técnico. Já consegue um bom emprego e pode continuar a faculdade. E a Fatec três anos, tudo de graça, e ensino de qualidade. A Etec, a cada cinco, quatro saem empregados, a Fatec, a cada dez, nove também saem empregados. E nós mandamos… Criamos um programa, o melhor aluno, nós temos 200 Etecs, 211 e 56 Fatecs, então um aluno de cada curso vai dar 250, como é por semestre vai dar então por ano, um aluno de cada semestre, 500 alunos, e 100 professores, nós mandamos por conta do Estado um mês estudar inglês fora do Brasil. Então este ano são 500 alunos, o melhor aluno, 500 alunos e 100 professores. Esse ano foram para onde? Os Estados Unidos primeiro, Boston, São Francisco, Hononulu no Havaí, Londres, na Inglaterra, e Auckland na Nova Zelândia. Então uma turma foi para os Estados Unidos, outra turma foi para a Inglaterra e outra turma foi para a Nova Zelândia, um mês tudo pago pelo governo, ainda demos US$ 400,00, então se quiser fazer um gastinho extra tem lá um dinheirinho, USS 400,00 ou euro, né? Se for na Inglaterra, para eles poderem se manter. Esse é o melhor investimento que o Estado pode fazer, é investir no jovem, é investir na educação, na formação profissional.

A Ana Karin dizia que o Caged mostrou que Cruzeiro foi o segundo lugar em número de empregos gerados. Então nós precisamos qualificar, né, qualificar. E não deixamos ninguém para trás, quem não tem diploma não tem importância, tem o Via Rápida, não tem vestibular, não precisa diploma, faz o curso um mês, curso Via Rápida, e se estiver desempregado ainda ganha R$ 330,00 para fazer o curso. Então vai fazer curso de construção civil, hoje faltam azulejista, pedreiro, carpinteiro, eletricista, falta tudo. Gastronomia, faltam chapeiro, copeiro, pizzaiolo, cozinheiro, falta tudo. Costura, corte e costura, pilotista, costureira, bordadeira. Indústria, desde soldador até áreas industriais. Imagem pessoal, cabeleireiro, pedicure, manicure, maquiagem, enfim, todos os tipos de curso. Nós vamos chegar a 400 mil pessoas no programa Via Rápida Emprego, que é um programa bastante importante sob o ponto de vista social. Mas eu quero deixar um grande abraço, deixar um abraço aqui aos prefeitos, à Ana Karin, que está nos recebendo, ao José Luiz, próxima vez nós vamos a Lavrinhas. À Mirian, minha mãe chamava Mirian, então eu tenho um carinho especial aqui pela nossa prefeita de Bananal. A de Queluz está aqui? A Bela de Queluz, o Torino que está aqui conosco, o nosso ex-prefeito. Cumprimentar aqui os vereadores, agradecer à professora Laura Laganá. A Laura, dá um passinho aqui Laura. A Laura é craque, viu, ela faz um trabalho maravilhoso dirigindo o Centro Paula Souza. Agradecer ao dr. Quadrelli, nosso secretário que está aqui, ao Edmur e deixar um grande abraço aqui para vocês. Eu nasci em Pindamonhangaba, né? Pindamonhangaba em tupi guarani quer dizer: local onde se fabricam anzóis. Porque os índios viviam da pesca, né, viviam aqui do lado. Mas, Cruzeiro me adotou, né, então eu me sinto filho aqui também de Cruzeiro, sempre me sinto em casa quando venho aqui a Cruzeiro. E quero deixar um abraço muito carinhoso para vocês, e a melhor coisa e o nosso dever diário é trabalhar, né, fazer o máximo pela população, evitar desperdício e honestidade.

Nós acabamos de licitar agora, nós estamos duplicando a Tamoios que vai de São José dos Campos a Caraguá, e vamos iniciar em junho o contorno de Caraguá, ligando para Ubatuba, ali Martim de Sá, e até o Porto de São Sebastião. Só nesse conjunto da Tamoios nós economizamos R$ 780 milhões com licitações sérias, boa disputa entre as empresas e o Estado se recuperando. Fico muito feliz de vir aqui a Cruzeiro, e da próxima vez eu disse ao José Luiz que eu vou a Lavrinhas, e passo em Cruzeiro para tomar um café, Queluz. E eu queria terminar aqui contando uma história interessante. Era governador o Franco Montoro, e prefeito de Silveiras o Osvaldo Cardoso, nosso queridíssimo Osvaldo, que era muito amigo do Nilo. Então os dois andavam juntos, o Osvaldo e o Nilo, e o Montoro tinha como secretário do interior o dr. Chopin Tavares de Lima, e o dr. Chopin ele dizia: “olha, Secretaria do Interior não é secretaria fim, é secretaria meio, porque ela não presta saúde, não asfalta, não prende ninguém, não educa, é uma secretaria meio”. Então, ele ficava inventando programas lá. Então, criou aquele programa bacana, Interior na Praia, então os alunos iam conhecer o mar nas férias, a turma da praia ia para o interior, e criou um programa do mel, era o xodó do Montoro, o mel na merenda escolar. Então, ele queria que as prefeituras tivessem um apiário, umas colméias, as abelhas do Montoro, para produzir o mel para pôr na merenda escolar. Um negócio complicadíssimo. Aí, o Chopin com o programa das abelhas lá. Eu era deputado estadual, estamos indo para São Paulo de carro juntos, eu, o Osvaldo Cardoso e o Nilo. Aí, o Osvaldo falou: “vamos tomar um café”? Naquele tempo não existia Carvalho Pinto, Ayrton Senna, era só a Dutra. Então vamos. Paramos ali perto de Caçapava, fomos lá no bar desses postos de gasolina, de estrada, tomamos um café e o Osvaldo Cardoso viu uma garrafa de mel ali na prateleira. Aí ele falou: “Eu queria comprar essa garrafa de mel”. Lavou bem, tirou o adesivo e tal, deu uma lavada boa e levou a garrafa. Aí, chegamos a São Paulo, para audiência com Chopin Tavares de Lima. Aí o Osvaldo Cardoso pegou a garrafa de mel e “pá” na mesa do secretário. Duvido de que algum prefeito já tenha trazido aqui o mel do Montoro, o mel da abelha do Montoro. Aí, o Chopin ficou entusiasmado. Chama o fotógrafo! Fotografar. Falei que ia dar certo, aí, está chegando aqui o mel para merenda, fotógrafo, jornalista e todo mundo tira fotografia. Aí, o Osvaldo já em seguida: “ô, secretário, aquele pedidinho meu de verba do asfalto aí e tal”. Aí, o secretário falou: “Você fez por escrito”? Ele não tinha feito. “Não, eu fiz”. Então, começaram a procurar o ofício, ninguém achava, ele não tinha feito o ofício. Aí o Osvaldo: “olha, a coisa aqui deve estar meio bagunçada, perderam o meu ofício, não tem problema, amanhã eu tiro uma copia e mando o ofício. Aí chegou no outro dia, o Osvaldo ligou para o dr. Chopin, o secretário, e falou: “olha, eu estou mandando aquela cópia do ofício”. Aí o Chopin: “não precisa, você saiu daqui, nós achamos”. Bom trabalho a todos!