Alckmin cancela instalação de presídio em Bom Jesus dos Perdões

Palácio dos Bandeirantes, 7 de junho de 2013

sex, 07/06/2013 - 20h42 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos! Cumprimentar o deputado André do Prado, jovem… Platão dizia que o homem ou a mulher só sai das cavernas depois dos 50. Não chegou na sabedoria ainda! Barros Munhoz, nosso líder do governo, sempre presidente; o Beto Trícoli, nosso deputado, o Edmir Chedid, nosso deputado Fernando Capez, os prefeitos de Bom Jesus dos Perdões. É Biel, não é? Ah, o vice é que é o Biel, perdão, está certo. De Bom Jesus dos Perdões, o Eduardo, o vice-prefeito, o Biel. Cadê o Biel? Está aqui. Prefeito de Tuiuti, o Jair, Pedra Bela, a Roseli, de Atibaia, o Saulo, de Vargem, o Aldo, de Nazaré Paulista, o Júnior, de Piracaia, a Terezinha, vice-prefeito de Tuiuti, o Júnior. Saudar aqui todos os presidentes de Câmara, vereadores, vice-prefeitos, secretários municipais, nosso secretário da Casa Civil, o deputado Edson Aparecido. Dizer da alegria de recebê-los aqui. O que vocês têm contra as mulheres? Vocês são contra as mulheres! Nós estamos à inteira disposição. Olha, cumprimentar também o Paulo Bueno, presidente da Câmara de Bom Jesus dos Perdões, o Sérgio Ferreira, todas as lideranças aqui presentes, dizer que ponham o café no bule que nós vamos tomar um café lá em Bom Jesus dos Perdões!

Nós somos da mesma serra, a Serra da Mantiqueira, mesma serra lá. Em nasci no sopé, Pindamonhangaba está no pé da Serra da Mantiqueira, estava até no alto também. Eu tenho um livro do Baltazar de Godoy Moreira chamado “E os campos do Senhor Jordão foram Pindamonhangaba”, ou seja, o senhor Jordão era o brigadeiro Jordão, dono das terras, e pertencia a Pindamonhangaba, Campos do Jordão fazia parte de Pinda. Então, nós estávamos no alto da serra, agora já estamos no sopé da serra, mas pertencemos à mesma Serra da Mantiqueira! Aqui já foi solicitado, nós vamos fazer um trabalho grande na questão da segurança pública, 24 horas trabalhando. Tanto é que em abril nós tivemos todos os indicadores para baixo, especialmente homicídio, que é crime contra a vida. Comparado ao mês anterior, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Isso deve se repetir também, provavelmente em maio, cujo número vai sair no dia 25 de junho. E como é que se conseguiu essa reversão? Se no Brasil inteiro está aumentando o índice de criminalidade? Tirando o bandido da rua, não tem outra forma! É elucidar os crimes, esclarecer os crimes, identificar os criminosos e prendê-los. Então nós passamos do dia 1º. de janeiro deste ano, deste ano agora, 120 dias, 150 dias atrás, de 195 mil presos para 206 mil presos, aumentou. Não é que prendeu e soltou: prendeu e ficou. Então, aumentou 11 mil em cinco meses, o que dá aí praticamente mais de dois mil por mês. Aliás, quando eu assumi o governo, eram 170 mil. Foram 36 mil em dois anos e pouco. Então há necessidade realmente, e governar é ter responsabilidade, precisa ter responsabilidade nessas tarefas.

Então, muitas dessas cidades, não vou dizer todas, mas grande parte das unidade regionais, imagine as que não foram feitas, nós fizemos 90, hoje seria um caos! Então, quase todas elas nós fizemos com determinação judicial, porque sempre há resistência, liminar, recurso, Tribunal de Justiça. E o Tribunal de Justiça de São Paulo, não teve um caso que ele não… Porque ele conhece o problema e sabe da responsabilidade, que é necessário ter.
Aliás, até surgiu o contrário, porque há muita resistência. Depois que implanta, a resistência desaparece, porque as pessoas veem que não tem nenhum problema, e que gerou 500 empregos diretos, fora os empregos indiretos, indiretos, o que movimenta a economia. Então, hoje nós temos até uma fila de municípios querendo, é que a distribuição precisa ter uma certa lógica geográfica, você não pode ter em uma região grande número de unidades, nem que queiram as cidades, e em nenhuma outra região não tem nenhuma, porque aí o deslocamento fica muito grande. Mas nós temos, é preciso não só médico, mas especialmente nós que trabalhamos a serviço do coletivo, do público, ter olho clínico, no sentido de diferenciar, como bem explicitou o Barros Munhoz, diferenciar aquela reação que é natural, às vezes do desconhecimento, até porque realmente, é óbvio que o ideal seria que não existisse, daquela que realmente tem mais profundidade, mais argumentos, mais inconvenientes sob o ponto de vista do coletivo. Então, realmente nós estamos frente a uma cidade em plena região da Mantiqueira, e grande potencial de água e preservação de recursos naturais, grande potencial turístico também importante, que é Bom Jesus dos Perdões, então nós resolvemos fazer o decreto suprimindo a construção da unidade prisional de Bom Jesus dos Perdões.

Embora as unidades das mulheres sejam muito tranquilas. Eu tenho uma tese, viu, Terezinha? Nossa prefeita de Piracaia, e a Roseli, que é de Pedra Bela, a minha tese é o seguinte: dos 206 mil presos, 95% são homens, mulheres só 5%, e ainda é a má companhia dos homens, viu? Mas, o número realmente é bem menor. Mas nós queremos agradecer, dar os parabéns a vocês, porque não há nada mais importante do que sociedade organizada. Não só governo, mas sociedade civil: entidades, lideranças, comunidade. Então, quero abraçar aqui a todos vocês, cumprimentá-los, dizer que se Deus quiser, logo, logo, estaremos lá no santuário, visitando a Cachoeira do Barrocão, a Pedra do Coração e tomando um café entre serras e águas! Muito obrigado!