Alckmin anuncia investimentos para modernização do Hospital São Paulo

São Paulo, 27 de fevereiro de 2013

qua, 27/02/2013 - 15h44 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos! Saudar a professora, a doutora Soraya Soubhi Smaili, magnífica reitora da Unifesp, professor Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde, professor Flávio Faloppa, presidente do conselho gestor do hospital, professor José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo, deputado Antônio Salim Curiati, médico, formado aqui pela Escola Paulista de Medicina, completando 60 anos, turma de 1953, doutor Gilberto Natalini, o mais rápido cirurgião do nosso Estado, grande vereador, formado aqui pela escola. Abraçar aqui o professor Ronaldo Laranjeira, vice-presidente da Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina, SPDM, professor Medina, todos os nossos professores, Álvaro Nagib Atallah, diretor do campus São Paulo da Unifesp, professor Nassimi, nosso amigo, o José Luiz Gomes do Amaral, foi presidente da Associação Médica Mundial. Nós temos um ditado, viu, reitora? Se a coisa complicar, chame o anestesista, né? Todos os professores, corpo clínico, administrativo, conselheiros, diretores, professores, alunos.

Dizer da alegria de vir aqui ao Hospital São Paulo, à Unifesp, que já foi retratado o quão superlativo é aqui o trabalho de ensino, e nós precisamos de boas escolas, residência médica, que é o mais importante e nós temos aqui um dos principais centros de assistência, nossos pontos cardeais, não é? O Hospital São Paulo, Santa Marcelina, Santa Casa de São Paulo e o Hospital das Clínicas dão assistência, formação de recursos humanos, pesquisa e investimento, porque as coisas são muito rápidas, né? Eu, quando fiz medicina, ressonância magnética não existia. É tudo muito depressa no nosso tempo, os avanços da ciência. Com bons resultados. De manhã, eu tomei café com os 42 superintendentes da Sabesp, a empresa de saneamento básico do Estado de São Paulo, e nós víamos lá a queda da mortalidade infantil. São Paulo tinha – 25 anos atrás – 33, era o índice de mortalidade infantil, hoje é 11. Expectativa de vida média… O Brasil, em 1940, a expectativa de vida média ao nascer era 43 anos de idade, porque tinha muita mortalidade infantil e muita morte por moléstia infectocontagiosa.

A gripe espanhola, em 1918, matou 300 mil brasileiros. Aliás, esse salto espetacular de expectativa de vida, nós devemos muito à química, farmácia, farmacologia… O avanço dos fármacos foi um salto espetacular. Hoje São Paulo já é… A expectativa de vida média ao nascer, 75,3 anos e quem passa dos 30, aí vai para mais de 80 e se… E se for atendido pelo Hospital São Paulo, mais de 100. E se for mulher, não morre mais! Mas eu queria dizer o seguinte: dizer que o Hospital São Paulo é um grande parceiro, grande parceiro. Aliás, não só o hospital, mas nós temos uma grande parceria com a SPDM na gestão do hospital de Pirajuçara, através de organização social, Diadema, Hospital Serraria, o Brigadeiro, aqui na capital, Luzia Pinha Melo, Mogi das Cruzes, Vila Maria, farmácias, ambulatórios, laboratórios, enfim, uma grande parceria para atender com rapidez, eficiência, qualidade, a população de São Paulo, e pelo SUS, com gratuidade, equidade, universalidade, atender bem à população.

E, nesse sentido, o professor Giovanni Cerri nos apresentou uma proposta de praticamente meio bilhão de reais para nós investirmos nos principais hospitais de ensino, hospitais universitários, para modernizar, reformar, equipar, enfim, para dar um reforço. Escolhemos começar por oito desses hospitais e um dos principais é o Hospital São Paulo. O trabalho já começou agora em janeiro e o que nós estabelecemos orçamentariamente foram R$ 77 milhões. Então, à medida que for fazendo, vão apresentando, que a gente já vai liberando aí, dentro do cronograma. Mas nós viemos é trazer um grande abraço. Quem da área da saúde não é admirador deste ícone da saúde brasileira, que é a Unifesp, a Escola e o Hospital São Paulo? Eu não tive o privilégio de estudar aqui, estudei em Taubaté, mas, para mim, marcou na minha formação a Aula Magna dada pelo professor Prates, grande mestre da Anatomia.

Aquilo era uma emulação, um estímulo, um exemplo de dedicação do grande mestre, do grande professor. Diz que quem nunca teve um professor com quem se emocionou, nunca teve um professor, o professor mexe com a gente. Então, depois, como professor efetivo, o professor Nader Wafae, também aqui da escola e até recentemente quando deixei o governo, voltei a dar aula e à medicina, vim fazer acupuntura aqui, foi a escola que me acolheu. Aliás, um dia me convidaram para… Estava tendo no começo do ano uma prova de residência e aí me convidaram, eu vim acompanhar, é uma coisa fantástica! O quanto é difícil, mas é fantástica a elaboração, a forma, a seriedade. É uma coisa maravilhosa para São Paulo. As coisas não acontecem por acaso, não é? São Paulo é esse grande centro de ciência, saúde, fruto desse esforço continuado. Isso aqui é uma corrida de revezamento, cada um vai cumprindo uma etapa e acho que essa é uma boa etapa para a gente valorizar as nossas instituições e dar a elas as melhores condições de trabalho. Bom trabalho a todos!