Alckmin anuncia investimentos na região do Vale do Paraíba

Taubaté, 24 de maio de 2013

sex, 24/05/2013 - 14h02 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos! Cumprimentar o nosso prefeito anfitrião, o Ortiz Jr, o prefeito de São Bento de Sapucaí, o Idelfonso Mendes Neto, presidente do Conselho do Desenvolvimento da Região Metropolitana, vereadora Maria das Graças, presidente da Câmara de Taubaté, secretários de Estado Edmur Mesquita, Davi Zaia, Luiz Carlos Quadrelli, Claudio Valverde, Antônio Carlos da Ponte, Marcos Penido, Rogério Barreto, Ricardo Aquiles, os nossos deputados na Assembleia Legislativa de São Paulo deputado Alexandre da Farmácia, deputado Marco Aurélio, deputado Hélio Nishimoto, nosso sempre deputado Ricardo Montoro, coordenador do programa Município Verde Azul, prefeita de Cruzeiro, presidente do Codivap, prefeita Ana Karen, prefeitos aqui presentes, o Ernaldo Marcondes, de Aparecida, o Edson Quintanilha, de Arapeí, a Mirian Bruno, de Bananal, o Henrique Rinco, de Caçapava, o Frederico Scaranello, de Campos do Jordão, o Antônio Carlos, de Caraguatatuba, o Felipinho, de Cunha, o Francisco Carlos, de Guaratinguetá, o Elzo de Oliveira Souza, de Igaratá, o Toninho Colucci, de Ilhabela, o Hamilton Ribeiro Mota, de Jacareí, o Altemar Mendes, de Jambeiro, o Zé Galvão, de Lagoinha, o Fábio Marcondes, de Lorena, Daniela Santos, de Monteiro Lobato, o Dito Carlos, de Natividade da Serra, o Vitão, de Pindamonhangaba, o Benito Carlos, de Potim, o Nequinho, de Redenção da Serra, o Jonas Polidoro, de Roseira, o Adriano, de Santa Branca, o Clodomiro de Toledo Júnior, de Santo Antônio do Pinhal, o Zé Milton Serafim, de São José do Barreiro, o Carlinhos Almeida, de São José dos Campos, o Alex Torres, de São Luiz do Paraitinga, o Ernani Primazzi, de São Sebastião e o Marcelo Vaqueli, de Tremembé.

Quero cumprimentar a Dilma Pena, presidente da Sabesp, dr. João Barbosa Filho, o diretor do Deinter, dr. José Luiz Ramos Cavalcante, delegado seccional, coronel Cássio Armani, comandante do CPI-1, o Luiz José Pedretti, vice-presidente da Emplasa, Marcos Campagnone, da Secretaria do Desenvolvimento, José Celso Bueno, ex-prefeito, chefe de Escritório Regional aqui do Vale. Agradecer ao José Valdecir, diretor aqui do Sest-Senat, pela fidalguia de nos ceder aqui o espaço. Membros aqui do Conselho, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, amigas e amigos!

Primeiro, a alegria de tomar a boa água taubateana, estar aqui nessa cidade, que é o berço da nossa região. De que ano é Taubaté? É de 1639. É uma das mais antigas cidades, foram os taubateanos que fundaram cidades importantes de Minas Gerais e foi o berço aqui da nossa região do Vale do Paraíba. Depois, ter esse encontro aqui de trabalho com todos e especialmente cumprimentar o governo mais perto do povo, que é o governo local. Governo dos municípios, que está lá na ponta, suando a camisa para melhorar a vida da população. E também encontrar aqui os nossos deputados, deputados distritais que representam… Eu que sou fã do voto distrital, representam a nossa região, a nossa população, os nossos secretários de Estado. Daqui nós estamos indo para a terra da Ana Karin, estamos indo para Cruzeiro para começar as obras lá do prédio novo da Fatec. E estamos também restaurando o Solar Major Novaes, que é uma das obras arquitetônicas mais importantes da época do café, da época áurea do café, no fim do século XIX, começo do século XX. Nesta reunião nós assinamos o Fundo Vale. Então agora cabe aqui definir… O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana, definir os valores. Começamos a participar do fundo de recurso para desenvolvimento da região. E depois a alocação desses recursos aqui na região.

E nós já estamos encaminhando à Assembleia o projeto de lei criando a Agência de Desenvolvimento da Região, que é o braço aí para articular o desenvolvimento regional. Temos o Poupatempo em São José dos Campos, temos em Taubaté, e agora estamos ampliando para Jacareí, para Pindamonhangaba e para Guaratinguetá. E depois, Caraguatatuba também já tem no litoral, então temos três, passaremos a ter seis Poupatempos. E vamos ampliando esse serviço, que facilita a vida da nossa população. Também hoje liberamos aqui os recursos do DADE para os municípios aqui da região. Nós temos bastante estância aqui. Porque nós temos estâncias do litoral, as quatro cidades do litoral, temos da serra, as estâncias climáticas e temos as estâncias religiosas. Então são importantes estâncias aqui. Aparecida R$ 2,6 milhões, Bananal R$ 2,1 milhões, Campos do Jordão praticamente R$ 4 milhões, Caraguatatuba R$ 6,8 milhões, Cunha R$ 2,1 milhões, Ilhabela R$ 3,3 milhões, Santo Antônio do Pinhal R$ 2,1 milhões, São Bento do Sapucaí R$ 2,2 milhões, São José do Barreiro R$ 2,1 milhões, São Luiz do Paraitinga R$ 2,2 milhões, São Sebastião R$ 7,5 milhões, Tremembé R$ 2,8 milhões e Ubatuba R$ 5,1 milhões. Então são R$ 45,6 milhões.

Depois temos aqui também a assinatura e a instalação do Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública da Região Metropolitana do Vale. Então está aqui o dr. Da Ponte, o secretário, dr. Grella, não veio porque o ministro da Justiça está em São Paulo, eles iam assinar um convênio. Então veio o nosso dr. Da Ponte, que é quem vai comandar aí o gabinete, nós vamos reunir todo mundo: prefeitos, Ministério Público, Poder Judiciário, Polícias Militar, Civil, Científica, Guarda Civil, enfim. Todos os atores da sociedade civil para a gente fazer um bom trabalho. Nós, anteontem, assinamos, lançamos o programa “São Paulo Contra o Crime” para a gente poder… São várias medidas que estão sendo tomadas, mas uma primeira é um grande fortalecimento na questão da investigação, da elucidação e da prisão dos criminosos. Ou seja: investigar, elucidar, esclarecer, identificar e prender os criminosos. Nós estamos contratando, perto… A Polícia Civil, perto de 2.800 policiais civis, delegados, investigadores, escrivãs e agentes de Polícia. Estão saindo, saíram ontem da Acadepol 133 delegados, eu acho que estão vindo aqui para a região, vou pedir para o Guedes conferir… Oito novos delegados estão vindo agora, segunda-feira. Quatro para Taubaté, dois para Jacareí, dois para Ubatuba e um para Piquete. Então são nove delegados. Nós, nessa autorização nós vamos ter mais 2.800 policiais civis. E, no caso da Polícia Científica, nós vamos ter mais 1.900 quase. Para ter uma ideia, a Polícia Científica ela aumenta 62% e vamos ter um investimento grande em equipamentos, prédios, enfim, toda a área. Estamos com dois concursos abertos na Polícia Militar, um concurso para oficial da Polícia Militar, e outro concurso para soldado. Para soldado, 2.369 vagas, o concurso está aberto até o dia 21 de junho. Então até o dia 21 de junho, está aberto o concurso para soldado, e para oficial até o dia 7 de junho. Então temos concurso para oficial, Academia do Barro Branco e para soldado.

Queria também destacar, fazer um estímulo aqui para vocês, para a gente fortalecer a Atividade Delegada. Taubaté vai assinar, já mandou a documentação, já começa com 50 policiais, o ano que vem a meta é 100. Qual que é a importância da Atividade Delegada? No mundo inteiro, a polícia é atividade local, atividade na região, atividade no bairro, atividade local. Então, se você pegar o livro de Rudolph Giuliani… Aliás, um livro muito interessante, ele fala assim, no começo do livro, o ex-prefeito de Nova York: “Prepare-se sem descanso, cerque-se das melhores pessoas, prometa de menos e entregue de mais”. Mas metade do livro do Giuliani é segurança, porque é tudo municipal, tudo: bombeiro, tudo é prefeitura. Então, nós precisamos ter os municípios integrados na questão de segurança. Infocrim, precisa ter lá alguém direto todo dia no Infocrim, todo dia, todo dia! O que aconteceu em tal bairro, a que horas foi o crime, qual é o bar que está dando problema, por que é que estão roubando carro, qual é o desmanche? Se o desmanche tem nota fiscal, não tem nota fiscal. Enfim, essa integração. Quero dar o exemplo de Serra Negra, houve um sequestro há dez anos, hoje graças a Deus, a gente quase não tem sequestro mais, mas antigamente, há dez anos, eram dois, três por dia, chegamos a ter 20 pessoas em cativeiro simultaneamente.

Houve o sequestro do Washington Olivetto. Aí o sequestrador vai para Serra Negra e o cativeiro é em São Paulo, aí o guarda lá da prefeitura ficava observando: “engraçado, esse pessoal não é daqui”? Pessoal meio estrangeiro, um era chileno, outro era argentino, tinha uns brasileiros no meio. Subiu em uma árvore e ficava observando ali a chácara. Aí achou a coisa meio esquisita, comunicou a polícia, a polícia fechou. Fechou e eles não tiveram nem como negar, porque tinha carta do Washington Olivetto, eles esqueceram de destruir a carta. Então, nós precisamos ter cada vez mais as prefeituras envolvidas conosco nesse trabalho. Eu fui a Indaiatuba e observei lá, roubo de carro, caiu 60%. Falei, “nossa”! Chamei o prefeito lá, o Reinaldo Nogueira e o delegado diretor da seccional e o comandante do batalhão. O que é que aconteceu, que caiu 60%? Jundiaí é tudo com câmera de vídeo, você não sai da cidade, e não entra na cidade sem câmera de vídeo. Indaiatuba, a mesma coisa, então é que nem pescar lambari. O cara entrou aqui com carro roubado, já está preso. Bandido é facilidade, dificultou, ele pula fora. Eu estou com uma equipe agora chegando domingo de Nova York e Londres, policiais civis, militares, científica e o pessoal da Prodesp e o Júlio Semeghini. A cidade de Nova York tem 4,5 mil câmeras de vídeo, cinco pessoas controlam, cinco pessoas controlam. Aliás, esse é um bom tema para a região metropolitana. A gente tem um recurso que a gente conseguir, pôr aqui para ajudar as prefeituras a montar uma rede de câmeras de vídeo. O cara entrou na cidade, saiu da cidade, você está acompanhando. Aliás, nós estamos fazendo isso em todas as escolas do Estado, todas. Já temos em toda região metropolitana, Baixada Santista, Capital e Campinas e agora vamos expandir para o Estado inteiro, com oito centros de monitoramento, e tem um sistema de alarme também. Então você tem um sistema moderno hoje, qualquer tipo de delito que aumentou, você dispara, chama atenção o alarme, todo mundo já se concentra ali. Então, eu estimulo que a gente possa – quem puder – a gente fazer a Atividade Delegada, porque nós vamos ter mais policial na rua, a prefeitura mais envolvida e a gente pode avançar mais.

A outra é tecnologia. Nós poderemos ajudar todas as prefeituras, colocando recurso. Câmera de vídeo, central de monitoramento. E a outra é no caso de roubo de carro, é desmanche, desmanche. Quer dizer, uma motocicleta hoje ela é desmanchada em 12 minutos, uma moto desmancha em 12 minutos. Então é preciso verificar se essas atividades têm nota, se está tudo certinho, senão não é possível. Então, eu acho que a gente pode fazer um grande trabalho, viu Ildefonso e Edmur, no sentido de darmos avanços aí, importantes. A outra, nós já temos meritocracia na Educação, então a gente tem vários indicadores, chega no fim do ano: olha, melhor assiduidade, desempenho da escola, no nosso caso é Saresp. Você tem uma série de indicadores, e você ganha até três salários a mais, de bônus. O nosso bônus da Educação agora no final do ano foi quase R$ 600 milhões, então nós estamos estudando, está definido, mas estamos estudando para fazer o seguinte, o Instituto Sou da Paz é nosso parceiro e sem nenhuma despesa para o governo, nenhuma despesa, nós estamos contratando o Instituto Falcone, então, para melhorar a gestão. E uma das ideias que vão ser estudadas é um sistema de metas, eu tenho meta, região por região, distrito por distrito, companhia por companhia. Quanto vou reduzir em homicídio? Quanto vai reduzir roubo de carro, furto de carro, roubo de forma geral, latrocínio? Então, você estabelece as metas e vamos trabalhar para cumprir essas metas. Então, é um outro estudo que também está sendo feito.

Depois eu quero também trazer uma palavra sobre saúde. Nós aqui, a nossa região ela não tinha, não é querer ser bairrista, mas nós não tínhamos no Vale do Paraíba nenhum hospital público estadual, não tinha nenhum. Você pega a região de Ribeirão Preto, você tem três hospitais, Bauru tem seis hospitais do Estado, seis: Hospital Regional, Hospital Estadual, o Centrinho, enfim, seis. Campinas, Santos tem dois. Nós não tínhamos nenhum. Então, o que é que nós fizemos? Compramos o Hospital Santa Isabel, o regional. Equipamos, modernizamos, ampliamos e pusemos uma OS para tomar conta, que hoje é o São Camilo, e o Hospital Regional é uma bênção, o que ele faz aí de trabalho na região é maravilhoso, e tudo pelo SUS e gratuito. Depois fomos pegar as grandes cidades do Estado, todas têm Hospital Estadual, São Paulo, Campinas, Osasco, Guarulhos. São José dos Campos não tinha, a sétima maior cidade do Estado de São Paulo, então estamos licitando o Hospital Estadual para ajudar, ajuda São José e a região. No caso de Taubaté, aí o Hospital Universitário entrou em crise, o HU. É um prédio antigo ali na… O antigo Hospital Santa Isabel, então nós assumimos o hospital, e a mesma OS, nós estamos colocando para fazer um complexo hospitalar dos dois hospitais, o regional e o HU, então a mesma OS. Estamos colocando esse ano R$ 12 milhões a mais, só custeio, para poder ir mais equipes, para poder recuperar. Então, já começou, nós já reativamos 40 leitos, estamos reativando mais 20 leitos até o final de junho, então serão mais 60 leitos no hospital, no HU. As internações, elas já cresceram, passamos para 476 internações por mês e vamos chegar a 600 internações até agosto, clínica médica, obstétrica e cirúrgica. Os atendimentos de urgência também já cresceram para 1.216, vai chegar a 1.500, ambulatório também já tivemos um crescimento grande, e vamos investir R$ 20 milhões e teremos um hospital que vai passar de 147 leitos para 220 leitos e integrado o complexo hospitalar, o regional faz um tipo de trabalho; cirúrgico, trauma, oncológico, uma série de trabalhos; o HU faz maternidade, clínica médica, você vai integrando os dois serviços.

E aí, a outra é o litoral norte, acho que tem uma reunião terça-feira, é isso? Terça-feira. O que vocês decidirem, o que nós queremos é resolver lá o problema. Aqui em Taubaté tem uma experiência interessante, quando nós começamos a ideia era fazer um prédio novo, certamente, talvez, não tivesse sido inaugurado ainda. Quando nós tínhamos lá o Hospital Santa Isabel fechando, quebrando, porque é ocioso, porque o problema de saúde não é fazer prédio, o problema é custeio, custeio é caríssimo. O que é que nós fizemos? Compramos o hospital, pagamos, ocupamos ele inteiro, recuperamos esses anos todos, ele está trabalhando. Então, uma hipótese que nós temos é assumir um dos hospitais da região e investir para valer, para ele ser o hospital regional, a outra é fazer um novo hospital. Mas a gente espera que na terça-feira a gente possa definir. Depois eu queria trazer… E nas Santas Casas de maneira geral, a gente tem procurado ajudar através do Pró-Santa Casa, Santa Casa de Saúde Stella Maris, dá R$ 1,6 milhão por ano só de custeio a mais do SUS. Guaratinguetá, R$ 1,2 milhão; Cruzeiro, R$ 1,250 milhão; Lorena R$ 1,250 milhão; AME; Hospital São Francisco de Assis, Jacareí, R$ 1,250 milhão; Pio XII, R$ 2,2 milhões; Pindamonhangaba, R$ 2,2 milhões; Campos dos Jordão, R$ 1,7 milhão; Aparecida, R$ 1,8 milhão. Isso a mais do que o SUS, recurso do Estado do Pró-Santa Casa para ajudar a tocar o barco para frente.

E finalmente, queria trazer uma palavra sobre a questão do saneamento básico, eu dei uma checada aqui, deixar um desafio aqui para região metropolitana. Nós sermos um exemplo para o Brasil em termos de saneamento, exemplo, cidades todas 300%; 100% de água, 100% de esgoto e 100% de esgoto tratado. Tudo vai para o mar, nós temos três bacias aqui, vamos dizer assim, o litoral norte, já está na praia, vai direto para o mar. O Vale do Paraíba, o Paraitinga se une ao Paraibuna, aqui na represa de Paraibuna, vai lá em Guararema, que ainda é Vale do Paraíba, é rio Paraíba, faz a curva e volta pelo vale, passa pelo rio, lambe ali a zona da mata de Minas Gerais, e deságua em Campos dos Goytacazes, quase na divisa do Espírito Santo, deságua no Atlântico. Campos do Jordão. O Fred está aí? O Fred está aí, ele é de uma outra bacia, o rio dele lá deságua o Jaguaribe no Sapucaí.O Sapucaí é da bacia do Grande, Paranazão, bacia do Prata, vai lá para Buenos Aires. Vai despoluir nossos “hermanos” lá em Bueno Aires, Montevidéu, enfim. Então, nós temos uma cidade aqui, no Alto… São Bento é nossa, não é? São Bento é Paraíba. Campos do Jordão é que é bacia do Sapucaí. A região toda, bacia do Paraíba e o litoral direto para o mar. Então, nós temos Arapeí, municípios operados pela Sabesp – dá uma anotadinha, Dilma. Arapeí tem 100% do esgoto tratado, mas só tem 55% de esgoto coletado. O prefeito de Arapeí está aí? Está ali. Então, nós temos que fazer um esforço. Chegou a 95%, universalizou. Então, o problema é aumentar a coleta, alguns bairros lá que estão sem coleta. Bananal, tudo 100%, universalizado; Arapeí, nós temos que universalizar até o ano que vem; Caçapava, 100%, tudo universalizado; em Cachoeira Paulista, faltam 5%. Quer dizer, a gente chega até o ano que vem. Campos de Jordão, tratamento zero. Aí, agora, quando é que inauguram as estações lá? O ano que vem. Então, vamos chegar, vamos universalizar. Canas, nós estamos assinando hoje porque é 100% de tratamento, mas a coleta é só 70%. Então, Canas, nós estamos assinando hoje o “Água Limpa”. Caraguatatuba é 100% tratamento, mas 80% de coleta. Então, é o programa do litoral. A nossa meta é universalizar todo o interior até 2014, o que é Sabesp. 2016, o litoral, 2019 a região metropolitana. Igaratá, universalizado. Tudo 100%. Ilhabela, 100% de tratamento, mas 51% só de coleta. Então, lá nós vamos ter que investir forte. Jambeiro, tudo 100%; Lagoinha, tudo 100%; Lavrinhas, 23% de tratamento, pronta para inaugurar.

Então, ano que vem, universaliza, Lorena já é universalizado, Monteiro Lobato, 100%; “Pinda”, 100%; Queluz, 0% de tratamento. Deve estar quase pronta a estação lá, também? Aí, vem Redenção da Serra, tudo 100%; Roseira, tudo 100%; Santo Antônio do Pinhal, 65% coleta. Então, nós vamos acelerar para ficar pronto no ano que vem. São Bento, o ano que vem, falta só a coleta um pouco mais. Mas já está programado. São José dos Campos, 90% tratamento. Aliás, fiquei feliz de ver no jornal O Vale, que voltaram a pescar no rio… Lavapés. No Paraíba, já pescavam, no Lavapés. Então, lá, nós vamos entregar até o ano que vem, temos que correr. Agora, estamos com cinco cidades grandes com estresse, pode não dar tempo de chegar até o final do ano. Essas, nós estamos monitorando com esforço redobrado. São José é uma delas. São Luís do Paraitinga, 100%. São Sebastião já é 100% de tratamento, falta a coleta que está com 81%. É o programa de 2016; Silveira, 100%, Taubaté, 100%, Tremembé, 100%, Ubatuba, tem 100%, mas a coleta 66%. São os quatro do litoral. Aí vêm os municípios não operados pela Sabesp. Então, os da Sabesp todos, até o ano que vem, têm que estar universalizados. E litoral, 2016. Aí, vem os municípios não operados: Aparecida, zero. Eu ia agora a Aparecida inaugurar a estação, mas tive a informação de que ela não entraria em operação. Então, não vamos inaugurar coisa que não funciona. Então, não. Só vou lá inaugurar a hora que estiver em operação.

Então, a Dilma vai ajudar a prefeitura, o SAE, para poder fazer toda a operação – o prefeito está aqui – para a gente poder inaugurar com toda ela em operação. Então, em Aparecida já investimos quase R$ 16 milhões; Areias, zero. O Zé Antônio não está aí, não é? Então – Dilma, pode já incluir aí -, nós vamos fazer o “Água Limpa” lá para ajudar a chegar em 100% Areias; Cruzeiro, zero. Cruzeiro é cidade grande. Então, nós vamos ajudar, viu Dilma? Duplamente. Nós vamos ajudar com recursos do orçamento e financiamento, porque nós temos a Agência de Fomento do Estado. Então, a gente uma parte financia, uma parte põe dinheiro. Cunha, falta só documento. Cadê o Felipe? Cadê o Felipinho, está aí? Só completar a documentação, já está autorizado para a gente assinar o convênio o mais rápido possível. Só trata 16%, Cunha. Guaratinguetá, cidade grande. Cadê o Francisco? Então, nós vamos naquele trabalho, Francisco, também conversar com o Giriboni e a Dilma, a gente pode uma parte, para te ajudar, põe recurso do Tesouro e outra parte, financiamento, para dar uma acelerada. Jacareí, o prefeito Hamilton me disse que já está inaugurando uma estação e a gente pode também ajudar você a ampliar mais rápido lá em Jacareí. Natividade de Serra, 50%. Cadê o prefeito? Está aí? Está lá. Então, Benedito Carlos, a gente pode fazer lá o “Água Limpa” o mais rápido possível. Paraibuna, zero; Piquete, zero. Nós temos que ajudar esses municípios a chegar o mais rápido possível aos 100%, Potim, 10%. Santa Branca, 4% e São José do Barreiro, 100% tratamento, mas só coleta 50. Então, a ideia é o seguinte – isso pode ficar como uma tarefa nossa aqui: nós temos a primeira bacia hidrográfica do Estado – não importa se é Sabesp ou não é Sabesp. A primeira bacia hidrográfica 100% com saneamento básico. Água todo mundo já tem, a água é universalizada já. Esgoto coletado e tratado. Se nós conseguirmos, nós todos aqui – prefeitos, vereadores, governo do Estado – conseguirmos dizer: “olha, o nosso legado é esse”, deixar os rios limpos e saúde para a população. Tirar o esgoto de perto de casa e tratar o esgoto. Criança o que faz? Põe a mão no chão e põe a mão na boca e se contamina. Então, além do que, todos nós gostamos de peixe, não é isso? Especialmente daquele time famoso.

Mas quero deixar um grande abraço, dizer que nas novas reuniões aí do conselho, nos convidem que a gente vem tomar aqui o bom café. E agradecer aqui o Júnior, ele libera hoje a licença, então nós vamos começar o mais rápido possível o prolongamento da Carvalho Pinto, que nessa primeira etapa virá até a Osvaldo Cruz. Então ninguém precisa pegar a Dutra mais, quem vem de São Paulo já cai direto na Osvaldo Cruz e já vai para o litoral. E depois nós já vamos fazer o projeto para ir continuando com a rodovia. E a Tamoios, 16 dezembro nós inauguraremos… Inauguraremos o Planalto, eu dei um aperto lá no secretário e falei: “oh, estou meio em dúvida de que nós vamos cumprir”, aí ele para retrucar falou: “eu marco horário então, às 10 da manhã”. E esse negócio, de vez em quando a gente passa uns vexames, não é? Eu era deputado estadual e nós fomos a Igaratá, e o prefeito era o Priante, século XIX, aí chegamos lá a Igaratá, o bairro era em um morro, era em um morro, aí inaugurar água, Sabesp, inaugurar água. Aí foguete: tremeu a terra de tanto foguete. Aí discurso: 11 discursos. Aí alguém teve a má ideia de abrir a torneira, porque tinha uma torneira assim, abriu e a água, entrou ar no cano, não é?

E eu não tinha o decreto para assinar do DUP do contorno de Caraguá, dá uma olhada aí. Eu deixei para assinar aqui, o Decreto de Utilidade Pública, DUP. Nós já estamos já, está tudo pronto, era para assinar hoje, se não assinar aqui, eu assino à noite a hora que eu chegar. É um negócio dessa grossura, tanto decreto, tanta desapropriação. Ah, já assinei e já foi publicado, então está bom! Mas… Menos mal.

Então a gente espera ter a licença, viu Antônio Calos? A gente espera ter a licença da Cetesb, e agora no mês de junho, dentro de 20 dias, nós já estamos lá em Caraguá para começar a grande obra do contorno. R$ 1,5 bilhão, quatro lotes simultâneos, quatro consórcios. E esperamos em agosto licitar a serra. Então nós vamos ter até dezembro: Planalto, que é mais, não tem tanto problema ambiental, pronto, o contorno iniciado, e em agosto a gente deve licitar o trecho da serra. E nós vamos ter uma grande obra estruturante aqui para a região. Todas as SPs, se tiver… Não pode ter um buraco, mais um buraco, então SP que esteja com problema, eu já sei do Vale Histórico, nós já estamos licitando todas elas, vamos fazer até uma com ciclovia, Lagoinha, tudo recuperado, então todas as estradas, se tiver SP com problema comunica imediatamente lá a gente para a gente mandar recuperar. Já deixar toda a malha já recuperada, e as obras mais estruturantes, prolongamento da Carvalho Pinto começando agora com a licença da prefeitura de Taubaté e a Tamoios, já pronta esse ano, a parte da Planalto e em seguida, as outras obras já encaminhadas.

Mas eu quero deixar um grande abraço, deixar uma palavra aqui de estímulo, porque prefeito não é fácil, a tarefa. E um dia desses, o prefeito da Capital me contou uma história muito agradável, o Haddad: que o prefeito, não é daqui da região não, prefeito aí de uma região metropolitana, uma área de risco, e uma enchente em fevereiro, enchente brava lá, e ele, prefeito novo, assumiu agora dia primeiro, animado e tal, foi para lá no mutirão junto com o povo e tal. Aí uma senhorinha não conseguia atravessar, ele pegou ela no colo, o prefeito, e foi atravessando a enchente e tal, aí no meio da travessia ela falou: “olha, muito obrigada, você é um anjo da guarda, Deus lhe pague, maravilha, porque esse prefeito que está aí não faz nada, viu?”. Bom trabalho a todos!