Alckmin anuncia investimentos em 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão

Palácio dos Bandeirantes, 6 de junho de 2013

qui, 06/06/2013 - 15h36 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos! Quero saudar o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, deputado federal Rodrigo Garcia, nosso chanceler Celso Lafer, presidente da Fapesp, professor Carlos Henrique Cruz, diretor científico da Fapesp, nossos secretários de Estado, a Linamara Battistella, dr. João Carlos Meirelles; desembargador José Renato Nalini, corregedor geral do Tribunal de Justiça do Estado, deputado federal Duarte Nogueira, deputados Welson Gasparini, Osvaldo Vergínio, Rafael Silva e sua esposa, querida Clara, nosso sempre deputado Luís Lauro Ferreira, nosso reitor da Unesp, professor dr. Júlio César Durigan, vice-reitor da UFSCar, professor doutor Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, prefeitos aqui presentes, cumprimentando o prefeito de São José do Rio Preto, dr. Valdomiro Lopes, Glaucius Oliva, presidente do CNPq Helena Luciana Nader, presidente da SBPC, pró-reitores, diretores das nossas universidades, pesquisadores, cientistas, professores, toda a equipe da Fapesp, coordenadores dos CEPIDs, amigas e amigos.

Primeiro, dizer ao nosso chanceler Celso Lafer, que a melhor solução que eu vi para nominatas foi na Paraíba. Esse é um problema antigo, não é? Então, o Cássio Cunha Lima, que foi governador da Paraíba, conta que o pai dele, saudoso Ronaldo Cunha Lima, muito atrasado, no interior, e um prefeito da cidade com aquelas citações infindáveis: governador, senador, deputado, diretor, presidente… Não tinha fim! Aí ele, com pressa, chamou o prefeito e falou: “Prefeito, vamos ganhar tempo, economia processual, só duas citações. Vou dar uma dica para você, você vai a uma escola: professores e alunos; você vai a um hospital, profissionais de saúde e pacientes; você vai a um local com muita gente, senhoras e senhores… Duas, nunca passe de duas citações!”. O prefeito agradeceu e tal. Passados uns meses, houve uma solenidade em um cemitério… E a secretária já trouxe aquele pacote de fichas e tal… E ele lembrou do governador, guardou as fichas, pensou, pensou… E falou: “meus conterrâneos e meus subterrâneos…”. É isso!

Amigas e amigos, dizer da alegria de recebê-los hoje, nesse dia histórico, não é? Hoje é um dia muito importante para São Paulo. Os 17 CEPIDs, Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão, os 17 CEPIDs. E queria aqui destacar e agradecer, dizer que, se existe orgulho justo, um desses orgulhos jutos são as nossas universidades: a USP, a Unesp, a Unicamp e a Fapesp, que é paradigmática, é um paradigma para as instituições similares pelo País todo. E, de outro lado, disse ao Rodrigo e ao nosso chanceler Celso Lafer, e ao professor Brito, da importância do nosso Concid, ou seja, de a gente ter uma política estadual interagindo, os institutos de pesquisa das várias secretarias de Estado com a universidades, a própria Fapesp… Hoje temos também já 17 parques tecnológicos, bastante avançados no interior do Estado, alguns mais monotemáticos, outros mais amplos. Bioenergia em Piracicaba, indústria aeronáutica aeroespacial de materiais de São José dos Campos, tecnologia de informação, equipamentos médicos, hospitalares, moléculas, química, enfim, metalmecânica nas várias áreas. Então, estou extremamente animado que este… Nós vamos ter bons resultados em benefício da população do Estado de São Paulo. Nós ficamos felizes em ver que São Paulo investe mais em pesquisa, desenvolvimento do que muitos países, não só da América Latina, mas até europeus, e que a presença também forte do investimento privado se deve aos recursos humanos que nós temos aqui no Estado de São Paulo, especialmente na formação das nossas universidades.

E nós vivemos o tempo da mudança e da velocidade da mudança. É tudo muito rápido! Quem tinha um celular há 15 anos atrás? Ninguém tinha! E quem tivesse, se caísse no pé, quebrava o pé, porque era um tijolo, não é? Então, é tudo muito rápido. Ontem eu fui inaugurar o terminal açucareiro da Coopersucar, em Santos. Nós somos o maior produtor mundial em São Paulo de açúcar e álcool, o maior exportador mundial. E me dizia lá o dirigente da Coopersucar, dizendo: “olha, isso aqui, há poucos anos, o navio tinha capacidade pra transportar 14 milhões de toneladas de açúcar, e levava 15 dias; hoje ele transporta 60 milhões de toneladas em um dia! Então, é tudo muito rápido! Na Medicina, nós fomos verificar, em 1918, 300 mil brasileiros morreram de gripe espanhola e inclusive o presidente da República. O Rodrigues Alves, que foi reeleito, morreu igual ao Tancredo: foi eleito e morreu antes da posse, e morreu de gripe espanhola. A mortalidade infantil no Brasil era de 140 por mil nascidos vivos. Hoje, São Paulo é 11; Rio Preto é um dígito. É nível quase europeu. Expectativa de vida média subindo fortemente. E eu fiquei atento ali na minha área, que é área de saúde, Celso Lafer, porque nós estamos muito confiantes com os estudos dos centros e o avanço da pesquisa, nós vamos ter duas grandes notícias. Todos nós vamos passar de 100 anos de idade e as mulheres não morrerão mais! Mas quero é dizer que esse é o compromisso de São Paulo, estar na vanguarda do conhecimento, da ciência, da inovação, investir nas pessoas em benefício da nossa população, melhorar a qualidade de vida. Tolstói dizia que a verdadeira vocação de cada homem e de cada mulher é servir, servir às pessoas. A ciência serve ao conjunto da sociedade, serve às pessoas. Muito obrigado! Bom trabalho!