Alckmin anuncia a construção de quase duas mil moradias em São José dos Campos e Caraguatatuba

Palácio dos Bandeirantes, 16 de janeiro de 2013

qua, 16/01/2013 - 19h51 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Secretário de estado da Casa Civil, deputado Edson Aparecido, deputado Silvio Torres, secretário de Estado da Habitação, deputado estadual Alexandre da Farmácia; Dr. Teotônio Rezende, diretor de Habitação da Caixa, representando o governo federal; prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida; prefeito de Caraguatatuba, Antônio Carlos da Silva; prefeita de Cruzeiro, Ana Karen; Marcos Penido, secretário-adjunto da Habitação; a nossa sempre secretária Stela Goldenstein; superintendentes da Caixa em São Paulo, Dr. Paulo Galli; do Vale do Paraíba, Dr. Júlio Volpe; Reinaldo Iapequino, subsecretário da Casa Paulista, nossa agência de habitação; o Chesco, nosso gerente regional do Vale do Paraíba; secretários municipais, colaboradores da Caixa, da CDHU, amigas e amigos.

Hoje é um dia… Estamos cumprindo aqui uma etapa importante, quase duas mil casas e apartamentos, 1.404 em São José dos Campos, e 500 em Caraguatatuba. Nós assinamos no ano passado, com a presidenta Dilma, 100 mil unidades, onde o governo do Estado coloca a fundo perdido até R$ 20 mil por unidade, e todas, todas, todas para famílias que têm renda até R$ 1,6 mil, que é mais difícil. Então, quem ganha um salário mínimo, dois salários mínimos, três salários mínimos, poder realizar o sonho da casa própria. Quem tem salário alto, tem bens, não é difícil conseguir ter casa própria. Agora, famílias de menor renda, é muito difícil. A casa é cara, a prestação é elevada, precisa ter poupança, a entrada…

Então, eu diria que o primeiro aspecto é que nós estamos atendendo realmente quem mais precisa ter um nível de subsídio forte para poder atender a essa população que precisa mais. A outra é também emprego. A indústria da construção civil gera muito emprego: é pedreiro, carpinteiro, eletricista, motorista, secretária, engenheiro… Cada unidade a gente imagina três empregos na cadeia da construção civil. Nós estamos falando aí de quase 6 mil empregos na região, São José e Caraguá. É uma união de esforços do governo federal, através da Caixa Econômica Federal, com financiamento e com recursos também do orçamento federal, para cobrir uma parte de subsídio. E a parte do Estado, 100% nosso subsídio, exatamente para a gente poder atender essa faixa de renda que precisa mais. São 1.404 em São José, e nós… Colônia Paraíso, Alto da Ponte, Cajuru, e temos aí uma sequência de novos projetos, que poderão passar de 5 mil unidades. E 100 mil unidades no Estado de São Paulo, se a gente imaginar uma média aí de cada família cinco pessoas, nós estamos falando de meio milhão de pessoas que vão realizar o sonho da casa própria, e daquelas que mais precisam, que são as famílias de menor renda, poder sair do aluguel, e poder ter a sua casa.

Eu quero e eu sempre defendi que nós deveríamos, no governo do Estado, ser menos construtor e mais agência de fomento, procurando trazer a iniciativa privada para fazer as construções, e elas fazem em 14, 15 meses, agentes de financiamento, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, governo federal, através do PAC, e alavancarmos recursos. Então, a gente com R$ 2 bilhões, a gente alavanca aí R$ 8 bilhões no Estado de São Paulo. Cada recurso que você põe você alavanca quase quatro vezes mais para investimento. E viabilizando o Minha Casa Minha Vida, porque nos grandes centros o terreno é caro, a infraestrutura é mais cara, mais complexa, então, você acaba também viabilizando o programa em São Paulo, região metropolitana, São José, litoral, regiões mais difíceis, e que são as que mais precisam, que têm demanda menor.

Às vezes, a gente vai no interior, tem cidade que faltam 100 casas para zerar o déficit. É impressionante. Quer dizer, a diferença da necessidade dos pólos de região metropolitana, como é premente a questão habitacional. Mas, agradecer aí ao Silvio Torres que está fazendo um bom trabalho na secretaria, com toda a equipe, o Penido, o Reinaldo Iapequino. Nossa meta é fortalecer a Casa Paulista, a agência para, através do Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social, nós podermos entrar com subsídio para as famílias de menor renda, viabilizando as moradias e parceria; governo municipal, federal e a iniciativa privada.

Agradecer ao Chesco lá da nossa região, aliás, o Chesco me chamou atenção. Ele está no lugar certo, porque ele era prefeito de Roseira, do século passado, ele e a Angélica, mulher dele, Antônio Carlos, Carlinhos e Ana Karen, fizeram lá quanto? Trezentas? Trezentas no mutirão, mas ele e Angélica na frente lá. Impressionante. Foi um case lá, o Chesco. No momento que, no tempo que quase não tinha, porque não tinha, não existia CDHU, era um outro momento e ele fez. Então, apaixonado pelo tema. Agradecer aos nossos prefeitos, o Antônio Carlos é o prefeito da habitação porque ele já foi o nosso funcionário, deve ter aprendido alguma coisa lá na Secretaria, lá no CDHU, ele trabalhou conosco. E realmente, asfaltar rua… Eu já fui prefeito, todo mundo gosta, mas é administrar para o automóvel, administrar para o ser humano é escola, é saúde, é saneamento, é moradia, é urbanização, então a gente fica muito feliz de fazer essa parceria. E dizer ao Carlinhos que o café vai estar sempre no bule, porque nós vamos ter vários programas. Nós já temos em São José, em obra no Tom Jobim, 1.317 unidades, aí só CDHU, 100% nosso, e agora mais 1.404.

E temos aqui o roteiro, que se a gente conseguir cumprir todas as etapas, aí já chegaremos a 5.041 só lá em São José. E agradecer a Caixa Econômica Federal, ao Teotônio. Eu, quando casei lá em Pinda, fui lá e a Caixa Econômica Federal me arrumou lá o financiamento para eu fazer a casa lá em Pinda, onde eu morei a vida inteira. A Caixa Econômica Federal está ligada à nossa vida e não há momento mais importante. Quando se é solteiro, é o carro não é verdade, o sonho de estudante, de solteiro, é conseguir ter um carro. Quem não namorou num fusca, não é? E o sonho da família é ter a casa, a casa é o mais importante. Então, a gente fica feliz. Cumprimentar aqui o novo deputado, da farmácia, o Alexandre, que é de São José dos Campos, e deixar um abraço aqui para todos vocês e convidar para um cafezinho.