Alckmin abre o Seminário Biomassa, Biogás e Eficiência Energética

Palácio dos Bandeirantes, 3 de abril de 2013

qua, 03/04/2013 - 13h35 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos! Eu quero cumprimentá-los, cumprimentar o nosso deputado José Aníbal, secretário de Estado de Energia, Mônika Bergamaschi, secretária de Estado de Agricultura e Abastecimento, os deputados Pedro Tobias e Beto Trícoli, o Rodrigo Tavares, assessor internacional, Marco Antônio Mroz, secretário de Estado Adjunto de Energia, o Milton Flávio, subsecretário de Energias Renováveis, o cônsul-geral da Áustria em São Paulo, Ingomar Lochschmidt, e cumprimentando o cônsul Ingomar Lochschmidt, quero cumprimentar aqui as delegações da Alta Áustria, da Baviera, na Alemanha, Cabo Ocidental, da África do Sul, Quebec, no Canadá, e Xamdou, na China, representantes de empresas, autarquias, fundações, universidades, pesquisadores, membros do Conselho Estadual de Política Energética, amigas e amigos.

Primeiro, dar as boas-vindas às delegações estrangeiras que compõem, com São Paulo, a cúpula de líderes regionais; depois, destacar aqui a importância da rede mundial que está sendo lançada e esse seminário é sobre biomassa, biogás e eficiência energética. São Paulo e o Brasil são um bom exemplo de energia limpa. Enquanto o mundo tem 12,5% da sua matriz energética com energia renovável, o Brasil tem 45% e o Estado de São Paulo 56% da sua matriz energética, e a nossa meta é chegar a 69% da matriz energética do Estado de São Paulo com energia renovável até 2020, até porque São Paulo assumiu o compromisso de reduzir em 20% a emissão gases de efeito estufa até 2020. Nós assinamos, hoje, um decreto que estabelece o Programa Paulista de Biocombustíveis. O Brasil já tem o carro, o veículo flexfuel é bicombustível. A maior causa de poluição, especialmente nas grandes cidades, é combustível fóssil, é derivado de petróleo, é gasolina, diesel. E o Brasil tem o carro flexfuel e, em São Paulo, nós reduzimos o ICMS do álcool para menos da metade da gasolina.

Então a maioria dos veículos utiliza o álcool, que é uma energia verde, uma energia renovável. E hoje, estamos dando aqui mais um passo no sentido do programa de biocombustíveis, para não só… Para que o governo já comece dando exemplo com a sua frota, estimulando frota de veículos própria, contratada. O etanol já é uma realidade no Brasil, especialmente em São Paulo, e agora também biodiesel, biogás, biometano, diesel obtido a partir de cana-de-açúcar, enfim, um programa de estímulo a biocombustíveis. Depois, de outro lado, a biomassa. O Estado de São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e nós temos um grande programa de produção de energia a partir de biomassa. O José Aníbal destacou os tributos que nós tiramos, os impostos que nós tiramos para estimular as usinas a fazerem o retrofit, para aumentar a produção de energia a partir do bagaço de cana. Nós poderemos gerar aqui em São Paulo mais de seis mil megawatts dentro… José Aníbal coloca aqui bem mais.

Uma Itaipu, que é a maior hidrelétrica binacional, uma das maiores hidrelétricas do mundo, dentro aqui do Estado, aumentando essa geração através de biomassa. De outro lado, avançamos também na energia eólica. Foi feito o ano passado o atlas eólico, mostrando o potencial para instalação de um parque gerador através de energia eólica. E nós também demos estímulos através dos impostos para os equipamentos, e grande parte da indústria dos parques de equipamentos está aqui em São Paulo. Quem vai a Sorocaba… Eu, em seguida, estou indo agora lá a região, José Aníbal, a gente vê, em quase todos os terrenos lá, aquelas grandes pás. As grandes pás, os grandes equipamentos para os parques eólicos da indústria, estão aqui no Estado de São Paulo. Temos um grande potencial no Brasil e em São Paulo. E hoje o Atlas Solar, mostrando também o potencial através da energia solar, uma outra energia renovável. Todas as nossas unidades habitacionais, já há três anos, construídas pelo governo do Estado nos nossos programas habitacionais, já vêm com o aquecedor solar, e nós também, hoje, assinamos aqui o decreto dando um estímulo, tanto para a energia eólica que já havia sido feita, quanto agora para os equipamentos de energia solar.

E já vamos determinar ao secretário da Fazenda, que analise por isonomia, levar também esses estímulos, os equipamentos de energia na área fotovoltaica. Nós precisamos criar condições de competitividade para as energias limpas, as energias renováveis, então uma das maneiras de nós estimularmos energias limpas, energias renováveis, é através da questão de impostos. Por que em São Paulo todo mundo coloca álcool no carro e não põe gasolina? Porque é mais vantajoso do ponto de vista financeiro. O imposto é menor. Então, nós temos que ter políticas que favoreçam, estimulem energias limpas e renováveis. Tenho certeza de que esse seminário vai trazer aqui boas experiências entre as delegações do mundo todo que estão aqui presentes, e quero trazer aqui o compromisso de São Paulo, através da participação do José Aníbal, de todas as equipes aí da área de energia, no sentido de avançarmos para a redução de gases do efeito estufa, o grande compromisso com políticas a favor da saúde das pessoas, evitando os graves efeitos do problema das mudanças climáticas, e de outro lado de estimularmos energias limpas e renováveis. Bom seminário a todos!