A confirmação do segundo milagre atribuído ao Frei Galvão (1739-1822) ocorreu em dezembro do ano passado, próximo à semana do Natal. A canonização só poderia ser confirmada após o Vaticano reconhecer esse milagre.
Segundo relatos apurados pelo Vaticano, orações ao beato e as “pílulas do Frei Galvão” teriam garantido que um parto de altíssimo risco fosse bem-sucedido. Os médicos consideraram o caso raro e a vida da mãe e de seu bebê foram salvas há sete anos, em São Paulo.
O primeiro milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura de uma menina de 4 anos. Desenganada pelos médicos, ela também tomou as “pílulas”, dada pela própria mãe, e foi curada. Como a medicina não conseguiu explicar a cura, a Santa Sé aprovou o milagre de autoria de Frei Galvão e ele foi beatificado.
Pílulas milagrosas
O mais importante trabalho que contribui diariamente para a divulgação do poder divino de Frei Galvão é a distribuição gratuita da oração em papeizinhos: as “pílulas de Frei Galvão”. Nos papeizinhos picados, fabricados por voluntárias, está escrito: “Depois do parto permanecestes Virgem, Mãe de Deus, intercedeis por nós”. A frase era escrita pelo próprio beato, que a distribuía às pessoas que o procuravam no Mosteiro da Luz, no Centro de São Paulo. Hoje são distribuídas cerca de 60 mil pílulas por mês por meio dos Correios.
(J.H.)
