O editorial de “O Liberal” desta 4ª feira, dia 22, afirma que a Agemcamp é entidade importante para as administrações municipais da região. Nisto, estamos de acordo com o texto. Não podemos concordar, contudo, com críticas infundadas.
Afinal, todas as Agências Metropolitanas paulistas estão sendo reestruturadas pelo Governo do Estado no sentido de readequarem os quadros de pessoal aos seus orçamentos, programas e projetos. É contraproducente a existência de cargos sobrepostos, como prestação de contas, assessoria de imprensa ou setor de convênios, que já existem na Secretaria de Desenvolvimento Regional ou mesmo no Governo.
Nosso propósito é entregar resultados efetivos à sociedade, otimizando recursos e produzindo ações mediante efetivo técnico. Menos gasto com custeio e pessoal significa maior investimento e, por consequência, mais desenvolvimento para a Região Metropolitana de Campinas. O que os cidadãos pagam em impostos será valorizado e o investimento, priorizado.
O Governo de São Paulo está atento às necessidades de aperfeiçoamento de recursos públicos. As readequações de recursos humanos efetivadas até o presente momento trarão uma economia de R$ 75 milhões/ano aos cofres públicos. Possibilitarão maiores investimentos em áreas essenciais à população, como segurança, saúde e educação.
A Agência Metropolitana de Campinas trabalha segundo as diretrizes da atual gestão estadual, cujas nomeações de cargos seguem critérios antes técnicos. Um novo diretor-executivo, Antonio Carlos Sacilotto, foi nomeado para a AgemCamp em abril e está trabalhando ativamente para implementar as iniciativas de interesses da região, como por exemplo o PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMC, cujo processo de elaboração, como requer o Estatuto da Metrópole (Lei n° 13.089 de 12/01/2015 Art.12 § 2°), segue normalmente.
O PDUI definirá as diretrizes que nortearão as atividades da RMC visando à dinamização das potencialidades e o enfrentamento dos desafios sociais e econômicos da região.
Por fim, cabe esclarecer aos leitores de O Liberal que o projeto de aquisição de equipamentos para instalação de Academia ao Ar Livre, do município de Americana, não foi concluído devido à falta de cumprimento do cronograma pela municipalidade. Assim que isso for efetivado, será emitido novo instrumento de liberação de crédito.
Quanto aos pleitos de Hortolândia, aquele que visa à aquisição de veículo pela Defesa Civil ainda está em curso, com prazo até 4 de junho. Já o projeto de aquisição de software para sistema regional de vídeo-monitoramento tampouco teve continuidade devido à falta de cumprimento do cronograma pelo município.
*colaborou Antonio Carlos Sacilotto, diretor-executivo da AGEMCAMP
