Corujão: boa gestão e inovação na saúde em São Paulo

Em apenas 44 dias, acabamos com a fila para exames de mamografia na Grande São Paulo

João Doria
Governador do Estado de São Paulo

qua, 10/04/2019 - 9h25 | Do Portal do Governo

Existem inovações e boas notícias para a saúde dos brasileiros de São Paulo. Em menos de quatro meses de governo, disponibilizamos quase 300 mil novos exames de mamografia, ultrassonografia e endoscopia nos melhores hospitais e clínicas de sete regiões do Estado.

Incluindo exames para a população de baixa renda, no Albert Einstein, Sírio Libanês e Hcor, hospitais de excelência. Estendemos o atendimento em centros públicos de qualidade e firmamos parcerias com os melhores hospitais privados do Brasil, que agora atendem pacientes da rede pública. De graça, pelo SUS.

Em apenas 44 dias, acabamos com a fila para exames de mamografia na Grande São Paulo. Esses são os primeiros resultados positivos do Corujão da Saúde, um programa inovador que expande o atendimento aos mais humildes e desfavorecidos.

Ao longo dos quatro anos do nosso governo, o Corujão alcançará todo o Estado. A primeira etapa, iniciada em fevereiro, prevê a realização de 155 mil exames, nas regiões de Campinas, Vale do Paraíba e Grande São Paulo. E a segunda, com 137 mil exames, começou em abril, nas regiões de Presidente Prudente, Bauru, São José do Rio Preto e Baixada Santista, zerando este ano, a demanda reprimida por mamografias, ultrassonografias e endoscopias nas sete regiões inicialmente contempladas.

De posse dos resultados, milhares de pessoas terão agora o diagnóstico que levará ao melhor tratamento de seu problema de saúde. Vale ressaltar, que São Paulo já conta com centros de referência da rede pública para procedimentos complexos, de transplantes a cirurgias cardíacas, incluindo especialidades oncológicas.

O Corujão é o lado mais visível das mudanças que começaram a acontecer em São Paulo, na área da saúde. Mudanças que dão celeridade ao atendimento e expandem os serviços para a iniciativa privada, sem custo para quem precisa.

É uma nova etapa para o SUS, um modelo que nasceu trinta anos atrás, diante das limitações do antigo sistema público. O SUS continuará a ser uma das maiores políticas sociais e de inclusão do mundo. Nosso Estado responde por cerca de 85 milhões de atendimentos de urgência e de emergência do SUS a cada ano, cerca de um terço do total do Brasil. Além disso, a cada 30 minutos, São Paulo absorve um paciente de outro Estado, fruto da excelência da sua rede pública.

Agora, é preciso expandir o atendimento, qualificar o serviço e aperfeiçoar sua eficiência. Em São Paulo, temos um conjunto de ações nesse sentido – e elas começam a apresentar resultados animadores.

Entregamos a ampliação e modernização da fábrica de vacinas contra a gripe do Instituto Butantan. Agora ela pode produzir 140 milhões de doses por ano, tornando-se a maior do Hemisfério Sul. Além de proteger os brasileiros de São Paulo, o Butantan disponibilizou 64 milhões de doses para a campanha nacional de vacinação contra a gripe e doou um milhão de doses para a ajuda humanitária aos venezuelanos. Ampliamos a vacinação contra a febre amarela, com 725 mil novas doses. No Vale do Ribeira, onde se concentraram 97% dos casos, protegemos mais 48 mil pessoas e aumentamos a cobertura vacinal em 18 pontos percentuais, para 86,1% da população.

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu tem, desde março, um novo Ambulatório de Especialidades, com 78 consultórios e um centro cirúrgico para procedimentos de baixa e média complexidades. Em 100 dias de gestão, finalizamos as obras, instalamos equipamentos e capacitamos os profissionais que já começaram as atividades do Hospital Estadual de Serrana. Concretizamos assim uma demanda da população de 26 municípios, que finalmente, depois de dez anos de espera, passarão a ser beneficiados com 74 leitos, 10 leitos de terapia intensiva e 2 salas de cirurgia.

Zeramos a fila de consultas de oncologia da rede Hebe Camargo e contratamos e habilitamos novos serviços para os pacientes na Capital e no interior. Na média, a cada semana entregamos uma nova clínica tipo UBS nas regiões do Vale do Ribeira, Itapeva e Campinas. Compramos e entregamos 50 novas ambulâncias de resgate.

As inovações e boas notícias da saúde pública de São Paulo podem ser medidas em obras e em números. Mas como sempre acontece na hora de uma urgência, o verdadeiro valor do pronto atendimento e da qualidade do tratamento, depende das pessoas que atendem. E para isso, médicos, enfermeiros, administradores e auxiliares da rede pública de saúde de São Paulo, têm um valor inestimável. Sem eles, não teríamos chegado aos expressivos resultados conquistados nos primeiros 100 dias do nosso governo. Ação conjunta e humanitária. Feita também, com bom coração.