Estado entrega vicinal Tabapuã-Olímpia recuperada – parte 1

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas, cumprimentar o prefeito Jamil. A Rosângela, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Tabapuã. O Aloysio, secretário chefe da […]

sex, 18/07/2008 - 12h15 | Do Portal do Governo

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas, cumprimentar o prefeito Jamil. A Rosângela, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Tabapuã. O Aloysio, secretário chefe da Casa Civil. O Mauro Arce, secretário dos Transportes. O vereador Adriano Baratela, que é aqui de Tabapuã, em nome de quem eu cumprimento todos os vereadores presentes.

O Evandro, que é coordenador do Programa de Pró-Vicinais no Estado de São Paulo.  Evandro, cadê o Evandro? Aquela faixa lá esconde o nome do governo, Programa Pró-Vicinais. Tem que fazer uma coisa diferente. O Zé Ito, diretor presidente da Codasp. Cadê o Zé Ito? Está lá em cima.

Os prefeitos de Olímpia, Catiguá, Embaúba, Pindorama e São José do Rio Preto, nossos amigos aqui presentes. Os secretários municipais, presidentes de associações e entidades de classe. O grupo Reviver da Terceira Idade, onde é que está, porque eu não estou vendo aqui a terceira idade? Vocês não são da terceira idade, não.

É muita alegria vir aqui a Tabapuã, pela primeira vez no governo, inaugurar essa estrada. São 28 quilômetros, a estrada foi refeita. O prefeito estava me dizendo que chegou a gastar para fazer doze remendos por ano, doze tapa- buracos. Gastando quanto? Quatrocentas toneladas de asfalto. Uma coisa incrível. Então, o que nós fizemos? Vamos refazer a estrada. Faz como se fosse nova. Sai mais barato, fica melhor, qualidade melhor.

Esse é um programa que nós estamos fazendo para todo o Estado de São Paulo. Todo o Estado está tendo isso. Nós vamos caminhar para refazer 12 mil quilômetros de estradas vicinais, em todo São Paulo. Já temos quase 5 mil em andamento no Pró-Vicinal I e no Pró-Vicinal II. Todas as vicinais previstas aqui, no I ou no II, já estão em andamento. Não é, Mauro? E quantos quilômetros são aqui na região? 643 quilômetros. É a região que mais tem. Não sei se é porque o Aloysio é daqui da região, hein? Nem eu sabia. É um indicador de progresso também, porque é uma região muito bem servida por estradas vicinais, que são estradas municipais. É muito difícil para os prefeitos manterem, e também não tem escala para essa manutenção.

Eu pretendo, no futuro, as novas concessões vão incluir manutenção de vicinais, quando a gente fizer concessão para uma estrada grande. Por outro lado, onde não houver isso, a minha idéia é fazer contratos com a área privada de manutenção de um bloco de estradas. Manutenção quando é rápida é barata. O problema é quando deixa estragar e vai remendando, remendando, remendando. A questão é essa. Isto é muito importante para o deslocamento de pessoas, para o deslocamento de mercadorias, e, portanto, para o emprego e para o progresso do Estado de São Paulo.

Eu queria aproveitar também para falar de outras estradas aqui que eu sei que são do interesse geral. Nós já estamos concluindo os projetos para a duplicação de muitos trechos da Euclides da Cunha e da Assis Chateaubriand. E também para recape e melhoria da SP 321 e da SP 379.   Eu não tenho a menor idéia de qual é o nome dessas estradas, se é que elas foram batizadas. Temos, com licitação em andamento já 56 quilômetros entre Icém e Orindiúva, na SP 322. Como foi dito aqui, são 643 quilômetros de vicinais, só para refazer na primeira etapa.

Eu decidi o seguinte: nós vamos contratar agora o projeto para duplicar Euclides da Cunha na sua totalidade. Temos os trechos e vamos fazer o projeto para isso, para ela ficar pronta, completa. É uma estrada cujo trafego está aumentando. O Mauro dizia que tem até corrida – eu não gosto – caminhões andando já bem depressa. O que não é bom, pela segurança. Mas mostra também que a estrada está cada vez melhor. Nós vamos fazer, portanto, o projeto para duplicação total da Euclides da Cunha. Mas tem que ter o projeto encaminhado, para que depois se possa fazer a licitação para a construção propriamente dita.

Uma coisa importante aqui na região são os AMEs – Ambulatórios Médicos de Especialidades. O que é isso? É um lugar para ter consultas médicas, porque hoje falta isso, e a conseqüência é a sobrecarrega dos hospitais. Os hospitais não estão preparados para acolher consultas. Consulta é para fazer separado. Então nós estamos criando em São Paulo quarenta AMEs espalhados no Estado inteiro, para poder atender em consulta as pessoas. Já tem uma unidade que não fica tão longe daqui, Votuporanga. O AME de lá atende já quinze mil pessoas e faz cinco mil exames médicos por mês.

Então nós vamos fazer seis AMEs por toda a região toda aqui. É onde mais vai ter AMEs. Em outubro, em Rio Preto. Em agosto agora, em Santa Fé do Sul. Catanduva e Fernandópolis, em 2009. Temos em Votuporanga um já funcionando, e para Jales já está sendo programado também. Portanto, nós vamos ter a região totalmente coberta. A cidade que não tem fica próxima de uma, como é Tabapuã, mas aí é deslocar até outra cidade e fazer um bom exame. Hoje, fazer uma consulta de ortopedia é uma raridade, muito difícil de acontecer isso no SUS. É exatamente essa questão que a gente quer resolver, esse ponto de estrangulamento da saúde.

Outro aspecto importante, que é o que toda a região vai ganhar, é esse magnífico Hospital da Criança, em Rio Preto, ainda na área da saúde. Ele vai ter um papel crucial para a vida das crianças, não apenas em Rio Preto. É uma obra regional. Essas obras todas são obras regionais, para atender as cidades da região.

Queria mencionar outro aspecto importante no nosso programa de governo, que são as FATECs. Nós vamos inaugurar uma em Jales, agora em agosto, e em Catanduva ainda neste semestre. Vão ser duas Faculdades de Tecnologia a mais, já temos uma em Rio Preto. Faculdade de Tecnologia é um curso superior de três anos. Nove de cada dez alunos que se formam já saem com emprego garantido. Isso é muito importante para emprego para a juventude e para o desenvolvimento do Estado, porque a gente verifica que o desemprego é o problema número do Brasil e de São Paulo. No entanto, às vezes vai se instalar uma indústria e não encontra mão-de-obra qualificada, não tem gente preparada.

Por isso também que nós estamos reforçando as ETECs – Escolas Técnicas, aqui em toda a região. Ampliando, criando novas. Em São Paulo, nós tínhamos cerca de setenta mil alunos em escolas técnicas quando eu tomei posse. Até o final do nosso mandato, vai haver cento e setenta mil alunos. Escola técnica é de um ano e meio, de nível médio, ou seja, para quem está cursando o ensino médio. Aliás, como a gente faz tudo pelo Centro Paula Souza, que é do governo, a gente oferece também ensino médio na Paula Souza, que é o melhor que existe em São Paulo.

Estamos com um programa que uma hora vai chegar a Rio Preto – eu inaugurei hoje em Barretos – que é oferecer o ensino técnico para o aluno da rede estadual de ensino médio. Em Barretos, nós vamos botar mil e quatrocentos alunos do ensino médio em outro período com curso do SENAC, que o governo está pagando. Vamos ver se dá certo em Barretos, para poder generalizar isso no Estado de São Paulo.

Enfim, são ações que fazem parte do nosso projeto para desenvolver São Paulo. E com o Interior, nós temos que ter uma parceria muito estreita, porque o Interior de São Paulo é a região mais desenvolvida do Brasil. Se o Brasil todo fosse como o Interior de São Paulo, nós seriamos um país desenvolvido. Agora, a gente não pode andar para trás, tem que nivelar por cima em São Paulo, não é nivelar por baixo.

Ou seja, temos que manter o Interior nesse pique. Para isso, ele precisa de infra-estrutura, estradas, precisa escola, ensino técnico e uma boa rede de saúde. Essas são questões fundamentais. Não esgota todas as questões importantes, estou apenas citando aquelas que são básicas, ao lado de outra coisa vital, que é a área da segurança, onde nosso Estado tem tido um desempenho excepcional nos últimos anos. Nós tivemos a maior queda da taxa de homicídios do Brasil, que equipara hoje o Estado a regiões desenvolvidas do mundo. Hoje, está em torno de onze por cem mil homicídios. Há poucos anos, era quarenta, cinqüenta. Quer dizer, conseguimos reduzir bastante.

Não é que o problema da segurança esteja resolvido. Não vai estar nunca e tem muito déficit ainda, mas o importante é a gente saber que está melhorando. Na vida pública, não dá para fazer coisa do dia para a noite, ou da noite para o dia. O que dá para fazer é melhorar. Que o dia seguinte seja sempre melhor que hoje, e hoje melhor do que ontem. É assim que a gente trabalha aqui em São Paulo.

Eram as palavras que eu queria dizer aqui. Agradecer, saudar os palmeirenses. Tem palmeirense aqui? Ainda bem. O resto é o que? Santista? Tem santista aqui? Mas vocês estão muito longe do mar, santista não. Hoje, o Robinho veio nos visitar. Pediu que eu virasse santista. Eu falei: Robinho, não dá. Está certo? Tem muito corintiano aqui? Está mal o Corinthians, não é? Mas nós estamos torcendo para o Corinthians voltar para a série A, para ter graça, para ter Palmeiras e Corinthians de novo, concordam?

Muito obrigado e um grande abraço. Contem com a gente, contem com o governo, contem comigo.