O evento aconteceu nesta segunda-feira, 23, no Instituto Butantan, na Capital
Serra: Nossa meta é vacinar 2,5 milhões de pessoas. Nós temos 30 mil funcionários trabalhando no estado inteiro para fazer a vacinação. São 3.400 postos fixos e 3 mil postos volantes. Esperamos atingir um índice imediato de 70% e, nas próximas semanas, como aconteceu nos anos anteriores, ultrapassar essa meta. A vacina da gripe é uma boa vacina, vocês viram que eu me vacinei aqui, ela ajuda a não pegar gripe. Ou, quando se pega, faz com que a gripe seja mais fraca. É uma vacinação gratuita em todo o Brasil, que nós começamos em 1999 e está funcionando em nosso país. Proximamente, nós vamos anunciar a fabricação desta vacina e outras aqui no Instituto Butantan, o que é motivo de muito orgulho para o estado de São Paulo.
Repórter: A picada doeu?
Serra: Doeu um pouquinho mas eu disfarcei.
Repórter: No próximo ano a vacina que vai ser aplicada aos idosos será produzida aqui no Brasil?
Serra: Totalmente. Já está sendo, vamos inaugurar a fábrica e aí vai ser 100%.
Repórter: Qual a vantagem disso para o país e para o estado de São Paulo?
Serra: Economia de divisas, de dólares, preços menores e a maior segurança do abastecimento, além do desenvolvimento tecnológico que precisamos para o nosso país na área da saúde.
Repórter: Governador, gostaria que o senhor avaliasse a greve do metrô e dos ônibus.
Serra: É uma greve política que não tem nada a ver com as condições do pessoal do metrô e dos ônibus. É uma greve eminentemente política, é uma greve para servir a sindicatos e não para servir a população nem aos trabalhadores. E que causa um dano, um prejuízo para os trabalhadores de nossa cidade, para as pessoas que precisam do transporte para ganhar o seu pão de cada dia. Uma greve lamentável.
Repórter: O Estado pode processar o sindicato?
Serra: Já entrou previamente na Justiça com isso.
Repórter: Qual o prejuízo?
Serra: O prejuízo, em matéria de infelicidade das pessoas, é difícil de medir. Esse é o maior de todos.