A Secretaria de Estado da Saúde lança nesta quinta-feira, 6 de outubro, uma semana de alerta à hanseníase, doença que, mesmo em queda no Estado, precisa de constante atenção. O objetivo é alertar a população sobre os sintomas da doença e os locais de tratamento indicados.
Todas as 24 Direções Regionais de Saúde já distribuíram às prefeituras material para distribuição à população. A Secretaria produziu cerca de 40 mil cartazes de alerta e 880 mil folhetos explicativos, estes para distribuição à população. O material foi enviado às prefeituras, que decidiram participar, ou não, do alerta. Além disso, orientou as cidades para organizarem equipes de profissionais para divulgar os sintomas da doença.
Pacientes que apresentarem algum sinal na pele, como manchas e alteração de sensibilidade, devem ser encaminhados a tratamento especializado.
No Estado de São Paulo a hanseníase está em queda. Em 2003 foram registrados 2.819 novos casos da doença. No ano seguinte este número caiu para 2.623. Até o final de setembro deste ano foram 1.355 novos registros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza um caso de hanseníase para cada 10 mil habitantes. No Estado a média de incidência é melhor,_ 0,44 caso para cada 10 mil pessoas.
‘Manter a população bem informada é de extrema importância para combater a hanseníase. Além disso, é importante alertar que a doença deixa de ser contagiosa na primeira fase do tratamento_ isso contribui para diminuir o preconceito com os pacientes’ afirma o secretario de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Até a década de 60 a hanseníase não tinha tratamento específico e os pacientes eram encaminhados para hospitais de isolamento. Com os avanços da saúde, novas técnicas foram implantadas e os portadores de hanseníase são atendidos em ambulatórios e postos de saúde municipais, sem a necessidade de internação, seguindo, inclusive, o que preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS).
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
C.C.
