O governador Geraldo Alckmin participou nesta manhã do Vesak 2005, a data mais significativa da comunidade budista. A cerimônia, que foi realizada no bairro da Liberdade, em São Paulo, celebra o nascimento, a iluminação e o parinirvana (morte) de Buddha.
Alckmin primeiro se encontrou com os Mestres de todas as escolas do Budismo no ‘Centro de Meditação do Templo Zu Lai’. Depois, juntamente com os Mestres, o governador foi ao salão onde aconteceu a cerimônia e a iniciou com os três toques de sino.
O governador Geraldo Alckmin dirigiu sua mensagem de paz, ‘O budismo é uma religião milenar, tem mais de 2500 anos, que nos ensina a compaixão, a compaixão pela fragilidade do nosso próximo e a compaixão pela nossa própria fragilidade, nos ensina a paz, nos ensina princípios e nos ensina valores’, disse.
‘No dia do Vesak nós queremos agradecer e pedir à vocês que levem essa boa mensagem para que a gente possa iluminar muitos corações, iluminar muitas mentes na promoção da paz’, completou Alckmin.
Pelo quarto ano consecutivo, o evento reuniu as várias escolas budistas presentes em São Paulo e em outros estados brasileiros. O encontro, que faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, reúne os participantes em torno de uma bandeira comum não só ao budismo, mas a toda a população: a paz.
O universo budista é único em sua doutrina, mas bastante flexível para abrigar os diferentes aspectos culturais que a tradição assimilou durante sua passagem pelos vários países do mundo, ao longo de seus mais de 2.500 anos de existência.
A disseminação do budismo no Brasil, tradição que lida com a conscientização do complexo corpo-mente, tem sido atribuída principalmente à não exigência de se professar a religião para a prática da meditação, técnica que permite a liberação de estados conflituosos da mente. Segundo os budistas, a compreensão de que a violência nasce da mente e de que só poderá ser erradicada por meio de sua purificação pode oferecer uma contribuição decisiva para a construção de uma sociedade mais equilibrada e pacífica.
Adriana Fares