Meio Ambiente: Encontro em Franca reúne produtores para discutir plantações florestais

A iniciativa busca incentivar o reflorestamento com árvores dos gêneros “Pinus” e “Eucalyptus”

sex, 15/04/2005 - 12h03 | Do Portal do Governo

A Fundação Florestal, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado, realizou no dia 7 de abril, em Franca, o primeiro Encontro Estadual de Plantações Florestais – Benefícios e Oportunidades. Mais de 70 pessoas participaram do evento, que contou com o apoio da Associação de Reposição Florestal Flora Rio Grande e da COCAPEC – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas.

Dirigido aos produtores rurais de Franca e região, o encontro teve a finalidade de incentivar a ampliação da área de florestas de produção, originadas de reflorestamentos para fins comerciais que utilizam principalmente árvores dos gêneros “Pinus” e “Eucalyptus”.

Outro objetivo foi fornecer subsídios para aprimorar o manejo desses reflorestamentos, para assegurar sua sustentabilidade. Atualmente, a área reflorestada no território paulista é insuficiente para atender a demanda estadual de madeira, sendo que em boa parte dos reflorestamentos o manejo é direcionado para a produção de celulose e energia.

O encontro foi aberto com a palestra “Modelos de Reposição Florestal no Estado de São Paulo”, proferida pelo presidente da Federação das Associações de Reposição Florestal – FARESP, José Alberto Pereira Catarino. Em seguida, o pesquisador do Instituto Florestal, Francisco Kronka, discorreu sobre o “Monitoramento da Vegetação no Estado de São Paulo”, enfocando tanto a vegetação natural quanto os reflorestamentos.

Riqueza e empregos

No período da tarde, o diretor de assistência técnica da Fundação Florestal, Reinaldo Ponce, apresentou a palestra “Plantações Florestais de Uso Múltiplo – Benefícios e Oportunidades”, destacando que as florestas de produção constituem uma excelente oportunidade para gerar riqueza e empregos, pois a escassez de madeira tem provocado a elevação do preço desse produto.

Segundo o palestrante, as florestas de produção têm um importante papel na redução de pressões sobre os remanescentes de matas nativas. “Além disso, são pouco exigentes quanto à fertilidade e podem ser implantadas em terras exauridas, favorecendo a conservação dos solos”, concluiu.

Eduardo Pereira Lustosa

Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Assessoria de Imprensa

(LRK)