Metrô: Estação Sé comemora 27 anos

A estação Sé é a mais importante da rede metroviária

qui, 17/02/2005 - 17h35 | Do Portal do Governo

Há 27 anos, nos subterrâneos do marco zero da metrópole, a estação Sé do Metrô transformou o modo de se locomover na cidade e inseriu novos comportamentos no cotidiano dos paulistanos.

A estação Sé é a mais importante da rede metroviária: em suas dependências circulam cerca de 650 mil usuários por dia, equivalente à toda a população de São José dos Campos, no Vale do Parnaíba. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara/Tucuruvi) e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Barra Funda/Corinthians-Itaquera).

Em 17 de fevereiro de 1978, a maior estação da rede metroviária do Metrô, na praça da Sé foi inaugurada pelo governador Paulo Egydio Martins e pelo prefeito Olavo Egídio Setubal. A estação foi resultado de uma operação urbanística que eliminou uma quadra inteira edificada, com as implosões dos edifícios Mendes Caldeira, 30 andares, Irmãos Conzo, 12 andares e o Palacete Tina, sete andares. A implosão do Mendes Caldeira foi responsável pela transferência de tecnologia da implosão para a demolição de grandes obras no país.

Após seis anos de obras, realizadas sem interferência na operação da Linha 1-Azul, surge uma outra praça da Sé, reurbanizada e anexa à praça Clovis Bevilacqua, totalizando 18 mil m² de áreas verdes, espelhos d´água, além do destaque e valorização da Catedral da Sé.

A estação possui uma área de 40 mil m² de área construída, 38 escadas rolantes, 36 bloqueios e três acessos a serviços públicos, como o Poupatempo, posto do INSS, Secretaria da Fazenda e Fórum João Mendes.

Melhorias na Estação Sé

No aniversário de 30 anos do Metrô, comemorado em 14 de setembro de 2004, a estação Sé recebeu uma série de melhorias na área de atendimento. Entre as novidades, a nova Central de Serviços, que conta com postos de Achados e Perdidos, Troca de Moedas, de Emissão de Boletim de Ocorrência e de Informações.

Outra inovação é a comunicação visual da estação, que agora possui um sistema eletrônico, com mensagens sobre o funcionamento do Metrô e recomendações ao público.

Além disso, os usuários foram beneficiados com a instalação dos primeiros telefones públicos na área interna da estação. Incluem-se nesse conjunto um aparelho para pessoas portadoras de deficiência auditiva e outro para usuário de cadeira de rodas.

Os usuários portadores de deficiência visual ganharam facilidades de locomoção com a instalação de piso tátil de direcionamento.

Arte nos subterrâneos

Em 1978, a estação Sé foi a pioneira do projeto “Arte no Metrô”, abrigando em suas dependências as primeiras obras de arte da Companhia.

Na área de acesso, está a “Garatuja”, escultura de Marcelo Nitsche, que harmoniza os jardins da estação Sé. Já no acesso Norte os usuários podem contemplar o mural em mosaico “Colcha de retalhos”, obra de Cláudio Tozzi. Renina Katz deixa suas marcas na estação através da pintura “Sem título”, localizada no acesso Sul.

No mezanino, está a escultura “Sem título” de Alfredo Ceschiatti, que recepciona os usuários que se dirigem às plataformas da Linha 1-Azul e Linha 3-Vermelha.

“Como sempre esteve, amanhã em nossas mãos” é a pintura de Mário Gruber Correia, em destaque na plataforma central da linha Leste-Oeste. Na plataforma lateral da mesma linha pode ser vista “Fiesta”, pintura de Waldemar Zaidler.

Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô – Departamento de Imprensa