Trinta crianças com paralisia cerebral internadas no Centro de Atenção Integral à Saúde Clemente Ferreira, em Lins, estão tendo melhora sensível com um projeto lançado pela Secretaria de Estado da Saúde há 7 meses. Em duas classes de 15 alunos cada, as crianças, de 6 a 16 anos, estão recebendo aulas de alfabetização, atividades recreativas e programas de reabilitação.
O objetivo do projeto, desenvolvido em parceria com a Secretaria de
Estado da Educação, é garantir o ensino aos doentes neurológicos e
facilitar a recuperação, ajudando na comunicação e locomoção. As
crianças precisam de atendimento escolar diferenciado. Apesar do curso acontecer em grupo, a equipe médica define a metodologia a ser
aplicada para cada paciente.
Os resultados já podem ser vistos. As crianças estão se comunicando
melhor e interagindo com outras pessoas. Também apresentam melhora de locomoção e mais disposição para se alimentar.
‘É um trabalho que reconhece e respeita as dificuldades dos doentes de paralisia cerebral. A educação acontece por intermédio de gestos e a criança aprende a se comunicar com o mundo. Humanizando a saúde, o período de internação é reduzido’ afirma a diretora do Cais, Deiserê Lacerda Cerqueira.
A estrutura física do hospital conta com banheiras especializadas,
parque infantil, brinquedoteca e ambientes terapêuticos, além de 378
leitos de psiquiatria e neurologia. A equipe do programa de educação é formada por dois professores da rede estadual, pediatras,
psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e
terapeutas ocupacionais.
De segunda a sexta-feira, as aulas acontecem em dois turnos, das 7h às 11h30 e das 13h às 17h. O Centro de Atenção Integrada à Saúde Clemente Ferreira fica na estrada Lins Guaiçara, km 4, em Lins.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
(LRK)
