A Nossa Caixa vai colocar à disposição dos agricultores paulistas R$ 126 milhões para financiar o custeio e os investimentos da safra 2004/2005. Os recursos da agricultura e agropecuária serão liberados já a partir de agosto e deverão estar aplicados até janeiro. A partir de fevereiro, novo volume de crédito será autorizado para o setor.
Esses recursos estão acima do total liberado na safra das águas do ano passado, que ficou em cerca de R$ 110 milhões. O valor máximo financiável por tomador será de R$ 80 mil. A taxa de juros, definida pelo governo federal no Plano Safra 2004/2005, permaneceu em 8,75% ao ano. A Nossa Caixa, de agosto a janeiro de 2005, estima atender cerca de 10 mil produtores rurais. Atualmente, o perfil da carteira agrícola do banco tem 60% dos valores direcionados para custeio das lavouras.
No caso dos investimentos, será financiado 80% do orçamento apresentado pelo produtor, limitado ao máximo de R$ 10 mil. Um dos grandes destaques na área rural da Nossa Caixa para esta safra é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Para as operações de custeio no Pronaf-D, em que a renda anual do produtor está situada entre R$ 14 mil e R$ 40 mil, os juros são de 4% ao ano. Neste caso, o valor máximo financiável é de R$ 6 mil. Já no PRONAF ‘E’, para famílias com renda um pouco maior, de R$ 40 mil a R$ 60 mil, o montante a ser financiável é de R$ 28 mil e a taxa de juros é de 7,25% ao ano.
No caso do Proger Rural, o agricultor pode utilizar os recursos para custeio, mas a renda não pode ultrapassar R$ 80 mil, sendo a taxa de juros de 8% ao ano.
Além disso, a Nossa Caixa coloca à disposição dos produtores rurais uma linha para financiamento de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas por meio do Finame Moderfrota, do BNDES. A previsão do governo federal é que o Sistema Nacional de Crédito Rural aplique, na safra 2004/2005, cerca de R$ 46 bilhões.
