No segundo dia do curso de formação de agentes da cidadania, que acontece na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, os jovens participaram de discussões sobre o acesso à justiça como forma de combate à violência. O curso foi iniciado nesta segunda-feira, dia 26, e terminará no dia 30 de julho.
Para responder as questões levantadas pelos jovens que estiveram no evento, foram convidados Maria Eduarda Hasselmann, representante do ‘Instituto Sou da Paz’, Dr. Rodnei J. Silva, da ONG Geledés, Major PM Vicente Mariano, chefe da divisão de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, Maurício Montoro Filho, da ONG Repórter Brasil e Akemi Kamimura, representante do Cravi.
Rodnei Silva destacou os fatores pelos quais a violência tende a recorrer em comunidades carentes, como a desigualdade social, a falta de acesso à educação, à informação e a dificuldade da entrada dos jovens no mercado de trabalho. Ele também apontou a presença de barreiras ao acesso à justiça que formam entraves ao combate efetivo à violência,como a banalização da violência.
Dentre as diversos formas de violência contra seres humanos está o trabalho escravo. O representante da ONG Repórter Brasil, Maurício Montoro, apresentou a maneira como a escravidão humana ocorre no País e como é possível acabar com ela.
Após as palestras ministradas pelos participantes, os jovens tiveram a oportunidade de levantar questões acerca dos assuntos apresentados. Nesta quarta-feira, o tema a ser debatido será juventude e tolerância, diferenças respeitadas na diversidade.
Local: Espaço da Cidadania ‘André Franco Montoro’, Pátio do Colégio, 184. Centro – São Paulo.
Data: 26 a 30 de julho.
Horário: 14h às 18h.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Justiça
M.J.
