Terminou na última segunda-feira, dia 31, a campanha estadual contra febre aftosa, iniciada no dia primeiro de maio. A próxima etapa da campanha será em novembro. De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, a expectativa é que o índice de cobertura supere o registrado na campanha anterior, realizada em novembro, que foi de 99,42% do rebanho de 14,4 milhões de cabeças.
“São Paulo está há oito anos sem registrar foco da doença e isso está diretamente ligado ao aumento das exportações de carne bovina”, diz o secretário. Em 2003, as exportações paulistas de carne bovina atingiram US$ 1,13 bilhão, 70,8% dos embarques brasileiros, que foram de US$ 1,60 bilhão. A carne bovina foi o primeiro item na pauta das exportações paulistas do agronegócio.
Durante o mês de maio também foi realizada a vacinação contra a raiva dos herbívoros (equinos, ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos), em municípios de 18 regiões: Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapeva, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba.
Encerradas as campanhas aftosa e raiva, os criadores têm até o dia 7 para comunicar a vacinação a uma unidade de Defesa Agropecuária – Casas da Agricultura ou Escritórios de Defesa Agropecuária – apresentando cópia da nota fiscal de aquisição da vacina e relação do gado vacinado. A multa para o criador que não vacinou é de 5 Ufesps ou R$ 62,45 por cabeça. A ausência de comunicação de vacinação também é objeto de autuação de 3 Ufesps ou R$ 37,47.
O Estado de São Paulo integra o Circuito Pecuário Centro-Oeste e é considerado zona livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, única organização mundial normativa encarregada de exercer a vigilância sobre a segurança sanitária do comércio mundial dos animais e de seus produtos.
Da Secretaria da Agricultura e Abastecimento
(AM)