Festas de fim de ano provocam aumento do preço das carnes

Instituto de Economia Agrícola mostra aumento em nove dos 22 produtos de maior importância no mercado atacadista da Região Metropolitana

sáb, 22/12/2018 - 12h21 | Do Portal do Governo

Durante o último mês de novembro, o Instituto de Economia Agrícola (IEA), instituição de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizou uma análise que mostra que nove dos 22 produtos de maior importância no sistema de comercialização do mercado atacadista da Região Metropolitana apresentaram alta de preços.

O grupo de produtos de origem animal acompanhado pelo estudo é composto por dez itens, dos quais quatro apresentaram variação positiva: as carnes bovina resfriada traseiro com osso (+4%), suína 1/2 carcaça (+4,64%) e de frango (+4,11%), puxam a fila. A manteiga (+0,73%) completa a lista.

“Esses resultados indicam que as festas de fim de ano e o recebimento de 13º salário podem impulsionar o consumo de carnes bovinas mais nobres, assim como de suíno e frango, a maior procura sem incremento na oferta impulsiona a alta de preços”, explica Vagner Azarias Martins, pesquisador do IEA.

Os produtos de origem vegetal que apresentaram alta de preços no período em novembro de 2018 foram: cebola (+45,37%), as batatas (escovada +10,93% e lavada +27,72%), feijão (+18,91%) e o óleo de soja (+1,28%).

Para a enfermeira Sidione Padilha, pesquisar é fundamental. “Procuro sempre pesquisar os preços, principalmente nesta época do ano, quando os locais costumam subir os preços. É bom ficar atento e pesquisar sempre com antecedência”, avisa.

Em direção contrária aparecem: as carnes bovinas, dianteiro com osso (-5,99%) e ponta de agulha (-6,345%); os ovos, branco (-0,73%) e vermelho (-0,48%); o leite longa vida (-10,04%) e o queijo mussarela (-2,24%).

Os cortes que representam menor custo para o consumidor, como acém e costela, não são comumente procurados para consumo em festas e confraternizações, como o Natal e o Ano Novo. A baixa na procura provocou a queda de preços mais acentuada em novembro.

Os alhos, chinês (-11,34%) e nacional (-7,43%), e o arroz (-3,08%) foram os produtos de origem vegetal que apresentaram as maiores variações no período.

Os dados foram extraídos de um conjunto composto de 55 itens coletados diariamente e divulgados no boletim diário de preços do IEA. Para consultar os produtos analisados clique aqui.