Através de um projeto pioneiro no Estado de São Paulo, o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) foi criado para atrair recursos para o Tesouro Estadual e reduzir despesas administrativas e de custeio por meio da venda de imóveis. O projeto, dessa forma, será pela primeira vez implementado no país para integralizar imóveis em fundos imobiliários.
Pensando nisso, a Companhia Paulista de Parceria (CPP), vinculada à Secretaria da Fazenda, assinou um termo de cooperação com a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) visando compartilhar informação a respeito do Fundo.
A partir do acordo, será possível realizar procedimentos necessários à contratação de serviços técnicos especializados para estruturação, administração, custódia e operação de fundo de investimento imobiliário, com vistas à gestão de parte dos imóveis de propriedade da União.
Como o FII é uma novidade, outras unidades da federação procuraram o Estado para compreender o modelo. “Além da Superintendência do Patrimônio da União, que deseja constituir um fundo semelhante ao nosso, também estamos conversando com outros Estados que nos procuraram, como Piauí, Amazonas e Bahia, além das Prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro”, destaca Mário Engler, diretor-presidente da CPP.
O termo de cooperação ente CPP e SPU tem duração de 1 ano e não possui custos para ambas esferas. Por enquanto, o consórcio SOCOPA & TG CORE, contratado pelo Estado por meio de uma consulta pública, irá estruturar e administrar um fundo com 264 imóveis, estimados em mais R$ 1 bilhão de reais.