Casa Guilherme de Almeida: revisitando o 9 de julho

Ação educativa neste domingo (9), mediada por Tânia Cardenete, aborda aspectos do Movimento Constitucionalista de 1932

sáb, 08/07/2017 - 10h39 | Do Portal do Governo

Para celebrar o emblemático dia 9 de julho, data do Movimento Constitucionalista de 1932, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo gerenciada pela Poiesis, promove, a partir das 14h30, a ação educativa Revisitando o nove de julho pelas palavras do poeta Guilherme de Almeida.

Mediada por Tânia Cardenete, educadora do Museu, a atividade aborda alguns aspectos do Movimento Constitucionalista de 1932, tendo como base textos que Guilherme de Almeida escreveu no período e trechos do Jornal das Trincheiras, editado pelo poeta. Os visitantes poderão conhecer itens do acervo do museu relacionados a este importante período da história de São Paulo.

O Movimento Constitucionalista, ocorrido entre julho e outubro de 1932, foi uma movimentação armada que tinha o propósito de derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.

Guilherme de Almeida era ativo no movimento: criou a letra da música “O passo do soldado”, da Liga de Defesa Paulista, considerada hino do grupo; era editor do Jornal das Trincheiras, responsável pela divulgação do movimento; se alistou voluntariamente como soldado raso para lutar na cidade de Cunha (SP) e, ao final do conflito, foi preso e exilado em Portugal, onde permaneceu durante um ano.

Tânia Cardenete é graduada em História pelo Centro Universitário Claretiano e técnica em Museu pelo Centro Paula Souza. Trabalha há 13 anos na área da educação, sete deles dedicados à educação em Museus. Realiza, também, há 18 anos, projetos sociais voltados ao desenvolvimento humano.

Sobre a casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1976, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro.

Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret.

Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.

Sobre a Poiesis
A instituição, que tem por objetivo o desenvolvimento sociocultural e educacional, com ênfase na preservação e difusão da língua portuguesa, desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para o complemento da formação de estudantes e público em geral. A Poiesis trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.