O advogado Ari Friendenbach manifestou apoio nesta segunda-feira, dia 1º, durante encontro com o governador, no Palácio dos Bandeirantes
As propostas de aperfeiçoamento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), enviadas pelo governador Geraldo Alckmin à Câmara Federal, foram defendidas pelo advogado Ari Friendenbach, pai da adolescente Liana, assassinada no início do mês passado por um menor, em Embu-Guaçu. O apoio às mudanças foi manifestado nesta segunda-feira, dia 1º, durante encontro com Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.
Friendenbach destacou que as alterações sugeridas por Alckmin são fundamentais. “É um passo significativo para conter a sensação de impunidade que paira nos adolescentes infratores, que cometem crimes graves”, afirmou. Alckmin declarou o sentimento pela tragédia ocorrida e se solidarizou com o pai. “Agora, a aprovação das mudanças está nas mãos do Poder Legislativo”, disse.
Dentre as propostas de Alckmin estão: o aumento do tempo de prisão dos adolescentes infratores de três para até oito anos, em casos graves; a transferência do adolescente das unidades da Febem para Penitenciárias, após completarem 18 anos; e uma mudança na Lei que estabelece corrupção de menor, com aumento de punição para o adulto que usa o menor de idade no crime. “O Estatuto da Criança é bom, mas tem de ser aperfeiçoado”, sustentou Alckmin.
Atuação da Polícia
O advogado afirmou que o Governo do Estado vem atuando firmemente na área da Segurança Pública. Segundo ele, a Polícia paulista fez um excelente trabalho na investigação do caso. “Tudo o que era possível foi feito. Todos trabalharam com seriedade, firmeza e envolvimento”, disse.
Também participaram do encontro os deputados federais Walter Feldman e Luiz Antônio Fleury Filho.
Rogério Vaquero