A pesquisa de juros bancários feita entre 11 e 12 de abril pela Fundação Procon-SP, órgão da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo, detectou taxas médias mensais de 9,24% para o cheque especial (inferior à de março que foi de 9,54%, significando decréscimo de 0,30 pontos percentuais) e de 4,54% para o empréstimo pessoal (em março foi de 4,68%, implicando em queda de 0,14 pontos percentuais).
O levantamento, realizado em 14 bancos constatou também que a maior taxa do cheque especial foi de 10,65% (Santander) e a menor, 8,20% (Caixa Econômica Federal e Nossa Caixa Nosso Banco). Foram promovidas sete alterações, sendo seis reduções e uma elevação da taxa mensal. O HSBC alterou a taxa de 9,40% para 8,90% ao mês (decréscimo de 0,50 pontos percentuais, representando variação de -5,32% em relação à taxa praticada em março). O Bradesco reduziu-a de 9,80% para 8,80% (queda de 1,00 ponto percentual, implicando em variação de -10,20%). O Itaú modificou a taxa mensal de 9,90% para 8,90% (decréscimo de 1,00 ponto percentual, significando variação de -10,10%). O Bandeirantes alterou-a de 10,70% para 9,90% (redução de 0,80 pontos percentuais, representando variação de -7,48%). O Mercantil Finasa/SP modificou-a de 10,50% para 9,90% (queda de 0,60 pontos percentuais, implicando em variação de -5,71%). O BCN alterou-a de 10,65% para 9,85% (decréscimo de 0,80 pontos percentuais, representando variação de -7,51%).
O único aumento verificado em relação à coleta de março para a modalidade cheque especial foi o promovido pelo Banco do Brasil que de 8,50% elevou para 8,90% a taxa mensal (acréscimo de 0,40 pontos percentuais, implicando em variação de 4,71%).
Com relação ao empréstimo pessoal observou-se que a maior taxa mensal foi de 4,95% (HSBC), enquanto a menor foi de 3,39% (BBV). As quedas ocorreram nas seguintes instituições financeiras: Bradesco, que alterou a taxa mensal de 5,00% para 4,50% (queda de 0,50 pontos percentuais, representando variação de -10,00%; BBV, que modificou a taxa mensal de 4,40% para 3,39% (decréscimo de 1,01 pontos percentuais, representando variação de -22,95%); BCN alterou-a de 5,20% para 4,70% (redução de 0,50 pontos percentuais, implicando em variação de -9,62%).
Nas demais instituições as taxas de juros permaneceram inalteradas.
Os técnicos do Procon-SP alertam para que o consumidor evite, na medida do possível o uso dessas linhas de crédito, pois as taxas ainda se encontram em patamares muitos elevados.
Os bancos que fazem parte da coleta são: Banco Bilbao Vizcaya-BBV, Banco do Brasil, Bandeirantes, Banespa, BCN, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Mercantil Finasa SP, Nossa Caixa Nosso Banco, Real, Santander e Unibanco.
ERRATA: Em virtude da informação incorreta da taxa de juros do cheque especial, fornecida em 13/3/2000 ao Procon pela Gerência da Agência Itaim da Nossa Caixa Nosso Banco, a pesquisa divulgada em 20/3/2000 foi divulgada com dados incorretos, já que somente em 22/3/2000 a Assessoria de Imprensa daquela instituição nos informou desse fato. A menor taxa mensal do cheque especial naquela data ficou em 8,20% (Nossa Caixa Nosso Banco e Caixa Econômica Federal) e a taxa média mensal em março foi de 9,54%.
