Moradias do Programa Morar Bem, Viver Melhor em Atibaia
Famílias de baixa renda foram beneficiadas com 780 apartamentos
Também foram contempladas 105 famílias, que haviam sido removidas de áreas de risco
Unidades são fruto de parceria entre o Governo do Estado, por meio da Casa Paulista, e o programa federal Minha Casa Minha Vida
As famílias beneficiadas terão 120 meses para quitar o imóvel
“Hoje é um dia de muita alegria. As famílias poderão passar o Natal na casa nova”, disse o governador Alckmin
Famílias beneficiadas pelo programa Morar Bem, Viver Melhor
Mais pessoas realizaram o sonho da casa própria no Estado, em Atibaia
Alckmin durante a entrega das moradias em Atibaia
Famílias comemoram a entrega das chaves da casa própria
O governador Geraldo Alckmin entregou nesta quinta-feira (15/12), 780 apartamentos do Morar Bem, Viver Melhor para famílias de baixa renda de Atibaia, na região administrativa de Campinas. Entre elas, estão 105 famílias que foram removidas de áreas de risco da cidade. As unidades habitacionais são resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Casa Paulista, e o programa federal Minha Casa Minha Vida.
“O importante é a casa, poder sair do aluguel e ir para um imóvel novo, com qualidade e em um condomínio feito com todo capricho. As famílias poderão passar o Natal na casa nova”, disse o governador. Ele anunciou ainda a construção de mais 252 unidades habitacionais para a cidade pela CDHU.
O investimento total nas moradias do Residencial Jerônimo de Camargo III, IV e V foi de R$ 66,3 milhões, dos quais R$ 11,7 milhões são oriundos do Governo do Estado a fundo perdido – o que representa R$ 15 mil por unidade habitacional -, e R$ 54,6 milhões da União.
Além das moradias para pessoas que viviam em áreas de risco, as demais casas foram destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil – público-alvo do programa da agência Casa Paulista. Os recursos estaduais foram repassados para a Caixa Econômica Federal, agente financeiro responsável pela contratação de empresas, supervisão de obras e financiamento dos empreendimentos.
Os beneficiados, que não podem ter participado anteriormente de nenhum programa habitacional, terão 120 meses para a quitação do imóvel. A menor prestação é de R$ 80,00/mês e a maior de R$ 270,00/mês, dependendo da renda familiar mensal.
As novas unidades contam com as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade da Secretaria de Estado da Habitação, com 61,05 m² de área útil, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos nas paredes da cozinha e do banheiro, medição individualizada de água e acessibilidade. Além de toda infraestrutura, pavimentação, paisagismo, redes de água, esgoto e elétrica, centro comunitário, playground, quadra poliesportiva, estacionamento e portaria.
De acordo com estudo realizado pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), são criados 14,5 empregos diretos a cada R$ 1 milhão investido em construção residencial, o que equivale a 961 empregos diretos criados nesta obra.
Desde 2011, a região administrativa de Campinas recebeu 26.819 moradias populares, por meio da CDHU e do programa Casa Paulista. Além disso, há 10.258 habitações de interesse social em construção.
Morar Bem, Viver Melhor
O Morar Bem, Viver Melhor é a Política Habitacional do Estado de São Paulo. Ele reúne todas as ações e investimentos da Secretaria de Estado da Habitação, como infraestrutura, urbanização, requalificação, acessibilidade, qualidade das construções e equipamentos, cuidados com o meio ambiente, inovações e qualidade de vida para as famílias atendidas.
Casa Paulista
A Agência Casa Paulista foi criada em setembro de 2011 pelo Governo do Estado de São Paulo para fomentar a habitação de interesse popular e acelerar o atendimento à demanda habitacional em território paulista. Classificada como marco substancial de mudança na política habitacional em São Paulo, estabelece parcerias, capta recursos junto a governos, agentes financeiros e iniciativa privada e destina subsídios e microcréditos para viabilizar ou melhorar as condições de moradias para famílias de baixa renda, especialmente entre um e cinco salários mínimos.
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