Desde 2013, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) mantém convênio com o Arranjo Produtivo Local (APL) de joias da Região Metropolitana de São Paulo, Limeira e São José do Rio Preto. Com a parceria a SDECTI investiu mais de R$ 290 mil no setor, o que desencadeou maior competitividade e acesso à informação. A representatividade do convênio faz com que o Estado tenha notoriedade nacional nos números de exportação de joias, bijuterias, artefatos de pedras, metais preciosos, folheados entre outros.
O primeiro passo da parceria foi a elaboração do núcleo de inteligência competitiva, que tem como objetivo a tomada de decisão de forma racional e sustentável por parte da cadeia produtiva. A iniciativa trabalha com informações geradas pelo comércio com a elaboração de um fluxo contínuo para monitoramento de dados e informações relevantes para alavancar o setor. São avaliadas demandas de mercado, concorrência, oportunidade de negócios, ameaças e fatores que podem gerar novos produtos e serviços.
De acordo com a gerente de relações institucionais do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), Carolina Lucena, as necessidades do setor vão além de infraestrutura e informação, mas ainda há muito o que ser feito. “São José do Rio Preto, por exemplo, é um dos principais produtores de joias do Brasil e está empreendendo um projeto inovador: o Polo Joalheiro José Pascoal Costantini, que mesmo em um momento adverso da economia, tem prosperado em seus objetivos. Em 2014 realizamos um planejamento estratégico, o que permitiu desenvolver o autoconhecimento do potencial e das fragilidades da região”, pontua. “Com planejamento é possível acelerar e frear quando preciso. Acredito que o polo regional está vivendo esse momento, há consciência de onde se pretende chegar e isso facilita o investimento público”.
Entre os anos de 2015 e 2016, o Estado de São Paulo registrou um aumento de 218% na exportação de ouro em barras, fios e chapas. Já os metais preciosos tiveram aumento de 60% nas exportações deste ano. O Brasil está entre os 15 maiores produtores de ouro do mundo, e estes números são reflexo do trabalho desenvolvido em conjunto pelo APL, que também tem o IBGM como parceiro. “Como as exportações têm sido o tema da vez pretendemos realizar um workshop que vai aprofundar esse tema. Essa é uma das ações do convênio. Percebemos que a informação, em nosso setor, é melhor assimilada se difundida em formato de evento”, explica Lucena.
Para o vice-governador e secretário da SDECTI, Márcio França, é extremamente satisfatório e compensador verificar que o Estado investe em iniciativas que dão certo, mesmo com as adversidades econômicas. “Tomar conhecimento de ações que são desenvolvidas com otimismo e perseverança, estimula a continuidade de investimentos e apoio para que tudo isso continue dando certo e, consequentemente, desencadeando mais desenvolvimento para o nosso Estado”, finaliza.
Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
