O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) registrou um aumento de 45% dos casos de conjuntivite no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) durante o verão. A pesquisa levou em consideração casos de 2011 até 2013.
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Durante o verão, com as altas temperaturas e a baixa umidade do ar, é habitual o aparecimento de problemas de saúde e a conjuntivite é uma das mais comuns da época. A doença é uma inflamação da membrana transparente que reveste o globo ocular, que fica sobre a parte branca dos olhos, esta infecção pode ser viral, bacteriana ou alérgica, é contagiosa e permanece durante, aproximadamente, 15 dias.
As infecciosas podem ocorrer pelo contato físico ou objetos contaminados, porém a inflamação também pode ser contraída por reação alérgica a poluentes ou substâncias irritantes, como poluição e cloro de piscinas.
O oftalmologista do HSPE, Ewerton Giacondino Magalhães Silva, destaca que, além do verão, onde há grande concentração de indivíduos dividindo o mesmo espaço, a epidemia também ocorre durante a primavera, conhecida como conjuntivite primaveril, geralmente causada pelo pólen espalhado no ar.
Os principais sinais e sintomas da doença são olhos avermelhados, pálpebras grudadas ao despertar, visão borrada, sensação de “areia nos olhos”, olhos lacrimejados, fotofobia (intolerância a luz) e secreção constante no canto dos olhos ou nas margens das pálpebras.
Recomendações
Para quem contaminar a conjuntivite, o ideal é lavar os olhos com água fervida (depois de fria) e manter os olhos secos e limpos.
Assim que surgirem os primeiros sintomas, é necessário procurar atendimento especializado. “O tratamento é diferenciado para cada tipo da doença, lembrando que a automedicação é contra indicada”, disse o oftalmologista.
Do Portal do Governo do Estado
