Com o trabalho de desassoreamento do rio Tietê realizado pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) nos últimos dois anos, o rio que corta a capital do Estado e seus principais afluentes tiveram cerca de sete milhões de m³ de detritos retirados de suas águas. Antes deste processo de retirada, uma análise feita pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) já determinou os locais de descarte destes detritos.
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Para determinar se os detritos eram tóxicos ou não, a Cetesb retirou amostras do fundo do rio ao longo de 40 km do Tietê, da Barragem Edgard de Souza à Barragem da Penha – além dos outros rios e córregos cujo o desassoreamento estão sob responsabilidade do Daee. Os locais de descarte foram definidos de acordo com as composições de cada amostra.
Só no rio Tietê, 112 amostragens foram retiradas, mantendo uma média de 360 metros de distância entre cada coleta. Em 11 rios e córregos pertencentes à drenagem do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo, foram realizadas mais 205.
Materiais que contêm resíduos contaminantes são encaminhados para locais licenciados e determinados pela Cetesb. Já os materiais que não apresentam risco são enviados por barcaças para a “Lagoa de Carapicuíba”, aprovada pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) como local de destinação.
A “Lagoa de Carapicuíba” é uma grande cava resultante da mineração de areia, com profundidade de até 22 metros, e paredes íngremes. Visando à recuperação ambiental e a reinserção da cava no contexto urbano, o local foi aprovado para receber esse material mediante um plano que contempla um rol de ações, coordenadas pelo Daee, e a serem desempenhadas por diferentes agentes públicos e privados.
As ações de preenchimento da cava vêm sendo geridas por empresa contratada pelo Daee e com a supervisão da Cetesb.
Do Portal do Governo do Estado
