Modelo de futuro

Correio Popular / Campinas

qui, 22/04/2010 - 7h59 | Do Portal do Governo

Terceiro maior polo de desenvolvimento e pesquisa do País, com um parque industrial moderno e diversificado, setor de serviços bastante avançado, algumas das principais faculdades e institutos agrícolas e o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles brasileiras, a região de Campinas vem se consolidando nos últimos anos como modelo de produção científica, integração com o mundo globalizado, geração de empregos e padrão de qualidade de vida.

Este salto vem sendo possível porque a região recebe investimentos planejados, bem focados e executados com efi ciência pelo governo Serra. Eles estão melhorando e ampliando a malha viária da região (que detém um dos principais entroncamentos logísticos do Estado), a oferta de Ensino Técnico e Tecnológico gratuito, o excelente ensino paulista profi ssionalizante, e o atendimento e serviços da Saúde – só para citar três exemplos de setores bem-sucedidos, entre dezenas de outros.

Quando se fala em logística e globalização, duas obras viárias, em especial, estão fazendo a diferença. Uma delas é o Corredor Metropolitano Noroeste. Com um investimento de R$ 150 milhões, em duplicações e várias outras obras, ela ampliou e agilizou muito a comunicação rodoviária interna na região – principalmente entre Campinas, Hortolândia, Sumaré e Monte Mor, cidades para as quais convergem negócios e investimentos integrados. Recentemente, com o início da operação dos ônibus no trecho que passa pela Av. Lix da Cunha, um dos principais pontos de deslocamento de Campinas, o corredor passou a funcionar integralmente.

Com a EMTU, que além da região metropolitana de Campinas, atende apenas outros dois grande centros do estado – Grande São Paulo e Baixada Santista – o Estado proporciona transporte intermunicipal de qualidade a moradores de 19 municípios da RMC. Bastante acessível por via rodoviária aos demais centros econômicos do Estado e do País, e grande destaque no comércio exterior – o Aeroporto de Viracopos é o segundo maior terminal de cargas aéreas do Brasil e em breve ganhará ainda mais importância com a construção de uma segunda pista, que só não começou a ser construída pela lentidão da Infraero, empresa estatal do governo federal, na obtenção do licenciamento ambiental.

Por via terrestre, a região de Campinas é uma das mais beneficiadas pelo Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, que acaba de ser inaugurado. A partir de agora as rodovias que cortam a região passam a ser mais utilizadas para encurtar o transporte de produtos de várias procedências para o Porto de Santos, o maior terminal marítimo da América Latina. Isso significa novos investimentos e mais empregos.

Reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade da sua pesquisa científica – é responsável por 10% de toda a produção científica brasileira – a região de Campinas também avançou muito na área do Ensino Técnico e Tecnológico gratuito no atual governo de São Paulo. Ela foi beneficiada com 10 novas Escolas Técnicas (Etecs), de nível Médio, e 3 Faculdades de Tecnologia (Fatecs), de nível Superior. Agora a região possui 33 Etecs e 7 Fatecs. Desde 2007, foram criadas cerca de 6 mil novas vagas nas Etecs e 1 mil nas Fatecs da região.

No ensino superior, o Estado investiu R$ 50 milhões no novo campus da Unicamp de Limeira, que oferece 8 cursos e 480 vagas. Finalmente, também temos um grande investimento da gestão Serra/Goldman na área da saúde. Até o fim deste ano terão sido implantados na região de Campinas um total de 11 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) – as unidades de Santa Bárbara d’Oeste, Piracicaba, Rio Claro e Limeira já estão em funcionamento.

Brevemente Campinas vai ganhou recentemente um hospital da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, destinado às pessoas portadoras de deficiências. E há, ainda, investimentos de R$ 4,5 milhões no Hospital de Clínicas da Unicamp, de R$ 2,3 milhões no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), também da Unicamp, e um convênio entre o Estado e o município de Americana para a construção de um novo prédio no Hospital Municipal da cidade, com repasse de R$ 4 milhões.

Hoje já podemos afirmar que as regiões de Campinas e a Metropolitana de São Paulo, bastante conturbadas, constituem a primeira megalópole brasileira. Com um Produto Interno Bruto anual de mais de R$ 70 bilhões, maior que o de países da América Latina, Campinas é reconhecida como o nosso “Vale do Silício”, o pólo onde se cria o futuro.

Bruno Caetano é secretário de Comunicação do Estado de São Paulo